Notícia

Global

Relatório da FAO Promove a Biotecnologia Como Ferramenta-Chave para Enfrentar a Mudança Climática

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou o seu relatório anual sobre “O Estado da Alimentação e Agricultura” com foco nos impactos das mudanças climáticas na agricultura e nas suas implicações para a segurança alimentar. Segundo o relatório, há uma necessidade urgente de apoiar os pequenos agricultores na adaptação às mudanças climáticas. Agricultores, pecuaristas, pescadores e silvicultores comunitários dependem de tarefas que envolvem clima e, ao mesmo tempo, esses grupos são também os mais vulneráveis ​​às mudanças climáticas. Portanto, há uma maior necessidade de acesso a tecnologias, mercados, informações e crédito para investimento para ajustar seus sistemas e práticas de produção às mudanças climáticas. "As biotecnologias, tanto de baixa como de alta tecnologia, podem ajudar os pequenos produtores em particular a serem mais fortes e resistentes para se adaptarem melhor às mudanças climáticas", indica o relatório. Embora as outras seções do relatório se concentrem principalmente na inovação através de práticas de gestão, destacou-se que "algumas práticas podem depender dos resultados da biotecnologia, como sementes melhoradas".

Obtenha uma cópia do relatório da FAO.


Uma Priobição Global dos Cultivos GM Aumentaria os Preços Dos Alimentos, e Adicionariam um Bilhão de Toneladas de CO2 na Atmosfera

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Purdue revela que uma proibição global de cultivos geneticamente modificados (GM) aumentaria o custo dos alimentos e incrementaria um equivalente a quase um bilhão de dióxido de carbono na atmosfera. Os pesquisadores utilizaram um modelo para avaliar o valor econômico e ambiental de cultivos GM, e descobriram que substituindo variedades GM de milho, soja e algodão por variedades convencionais no mundo causaria um aumento de 0.27 a 2.2% nos custos dos alimentos, dependendo da região, sendo que os mais atingidos são os países mais pobres. O estudo também relata que além disso uma proibição resultaria numa conversão de campos e floretas em terra cultivável para compensar a menor produtividade dos cultivos convencionais, que resultaria na liberação de quantidades substanciais de carbono armazenado na atmosfera.

Se países que cultivam variedades GM com uma taxa equiparada a de plantação nos Estados Unidos, emissões de gás com efeito estufa cairiam a um equivalente de 0.2 bilhões de dióxido de carbono, e permitiriam 0.8 milhões de hectares área cultivada (cerca de 2 milhões de hectares) voltassem a ser campos e florestas.

O professor de economia agrícola da Universidade de Purdue, Dr. Wallace E. Tyner disse, “Alguns dos mesmos grupos que querem reduzir as emissões de gás de efeito estufa também querem uma proibição de OGMs. Mas não é possível ter os dois. Plantando cultivos GM é uma maneira efetiva para diminuir a pegada de carbono na agricultura.”

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no website da Purdue University.


Pesquisa Mostra Que Dois Terços Do Público Apóiam Cultivos GM

Atitudes em relação a cultivos geneticamente modificados tem amenizado ao longo dos últimos dois anos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Populus para a Bayer Ciência da agricultura.

A pesquisa online envolveu 2000 respondentes, dos quais dois terços expressaram o apoio deles a alimentos GM desde que esses produtos não causem danos a saúde humana ou ambiental. Além disso, quase a metade (44%) disseram que eles a princípio aceitam os cultivos, enquanto que 10% acredita que alimentos GM são a única solução para alimentar a população crescente. Apenas uma pequena porção (27%) dos respondentes disseram que eles nao aceitam os métodos da produção de alimentos GM.

Para maiores informações, leia os resultados publicados pela Populus. O artigo original foi publicado pelo The Times.


Relatório Afirma Que o Mundo em Desenvolvimento Conquista Significante Crescimento em Biotecnologia

Um recente relatório do CAS-TWAS Centro para Excelência para Biotecnologia obteve crescimento significativo para as áreas de biotecnologia, muitas das mesmas ligadas a produção de alimentos, saúde e outras dimensões do bem estar humano.

“Biotecnologia em Países em Desenvolvimento: Crescimento e Competitividade” é o primeiro documento extensivo que resume o desenvolvimento de uma área específica de tecnologia no mundo em desenvolvimento, segundo o Bai Chunli, presidente da CAS e TWAS. “Fornece uma avaliação forte, e valiosa das atividades de biotecnologia em países em desenvolvimento, como medido por publicações científicas e patentes”, ele acrescentou.

O relatório é uma pesquisa ampla dos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento entre 2005 até 2014. As principais descobertas incluem: 

  • Pesquisas em biotecnologia cresceram, com um aumento de 117% de estudos publicados. No entanto pesquisas de países em desenvolvimento são menos citadas em outras publicações de pesquisa com apenas 83% . 
  • Mais de 85% das publicações de biotecnologia que foram em co-autoria com países mais atrasados resultaram de colaborações internacionais. Países em regiões do subsaarianas em particular, se beneficiaram da colaboração internacional, resultando num impacto notavelmente alto. 
  • Pedidos de patentes no mundo em desenvolvimento foram mais ativos nos setores de biotecnologia da indústria, alimentos e meio-ambiente. A maioria dessas patentes foram para novas enzimas, totalizando 79,694 e abrangendo mais de 40% de todas as patentes. 
  • A China lidera, com 78,263, as publicações produzidas durante o período de dez anos, seguida pela Índia com 24,081 e o Brasil com 17,769. Também lidera todos os países com 149,339 famílias de patentes, seguida pela Índia com 15,420 e o México com 14,574.

Para ler o relatório completo, visite o website TWAS website.

África

Delegados de Partes Africanas Convergem para Workshop Preparatório para COP/MOP 8

A NEPAD Agência da Rede de Especialistas de Biossegurança da África (ABNE), em parceria com os Pontos Focais Nacionais de Biossegurança e a ISAAA AfriCenter, coordenou um workshop para que as partes de países africanos considerassem sobre os pontos da agenda da próxima Conferência das Partes da Reunião das Partes do Protocolo de Biossegurança (COP / MOP8). Na reunião realizada em Acra, Gana, de 26 a 27 de outubro de 2016, os participantes saudaram a comissão da UA por autorizar a ABNE a desempenhar esse papel de coordenação.

Durante a reunião, o Dr. Rufus Ebegba, CEO da Agência Nacional de Gestão de Biossegurança da Nigéria, disse que a reunião preparatória foi crucial para garantir que o continente fale com uma só voz ao nível internacional. Ele agradeceu àqueles que negociaram em COP/MOPs anteriores em nome da África. "Agora nós estamos olhando os OGMs como produtos que podem ser utilizados com segurança para a sobrevivência do continente," disse. Dr. Ebegba encorajou os delegados africanos a fazer contribuições que ajudariam a chegar a decisões concretas na reunião. "Precisamos de conhecimento, coragem e unidade nas negociações sobre biossegurança", acrescentou.

Participantes, incluindo o Chefe da ABNE, Dr. Jeremy Ouédraogo; Presidente da UA para o Grupo Africano, Sr. Kadiom Amidou; Pontos Focais de Biossegurança e da CBD de vários países; e especialistas em biossegurança / biotecnologia ressaltaram a necessidade de reforçar a capacidade já construída nas negociações de biossegurança na África e elaborar estratégias para mantê-la. A Dra. Margaret Karembu, Diretora do ISAAA AfriCenter sublinhou a importância de criar uma comunidade de negociadores africanos de biossegurança que possa orientar jovens acadêmicos de biossegurança para a continuidade de uma forte representação nessas negociações, desmistificando o conceito de "Pontos Focais". A reunião pré-COP/MOP proporcionou uma oportunidade para conscientizar e harmonizar as perspetivas da região sobre os itens prioritários da agenda da COP / MOP e identificou oportunidades para participação efetiva na próxima COP / MOP 8 em Cancun, México, de 4 a 17 de dezembro de 2016.


Metade dos Sul Africanos Acreditam Que Cultivos GM São Bons para a Economia

A segunda pesquisa de Percepções Públicas conduzida pelo Conselho de Pesquisas de Ciências Humanas (HSRC – do inglês Human Sciences Research Council) descobriu que metade dos Sul Africanos acreditam que Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) são bons para a economia, e são a favor da compra de alimentos geneticamente modificados (GM).

A pesquisa, realizada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia, revelou que 53% dos sul-africanos agora estão familiarizados com biotecnologia, e 48% estão conscientes que eles consumem alimentos geneticamente modificados. A primeira pesquisa em 2004 indicou que apensa 21% do público estava familiarizado com a palavra “biotecnologia”, e apenas 13% dos que foram inquiridos estavam cientes que consumiam OGMs.

Dr. Michael Gastrow do HSRC disse que a mudança poderia ser pelo aumento no nível de educação, aumento do acesso a informação e um maior destaque da biotecnologia no discurso público desde a primeira pesquisa realizada em 2004.

A proporção do público que disse que comprariam alimentos GM tomando considerações de saúde aumentou para 77% (de 59%). Aqueles que iriam fazer isso com base em considerações de custo aumentou para 73% (de 51%), e aqueles que iriam fazer isso com base em considerações ambientais aumentou para 68% (de 50%).

Para maiores detalhes, leia o informe de notícias Department of Science and Technology website da África do Sul.

Américas

Batata que Não Escurece Liberada para Venda Pelo USDA

A batata modificada por engenharia genética que resiste a contusões e escurecimento foi liberada para venda pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). De acordo com o USDA, a batata não é considerada como "artigo regulamentado" sob a lei federal porque não contém genes de pragas de plantas.

A batata foi desenvolvida pela Calyxt, Inc. pela introdução de um reagente TALEN em protoplastos de batata através de transformação mediada por polietileno glicol seguida por expressão temporária do reagente TALEN para conseguir o knockout do gene PPO e a regeneração de células de protoplastos em calos e depois em plantas inteiras. Dessa maneira, não existe material genético estranho inserido no genoma final da planta de batata.

Leia mais no website do USDA.


Meta-Analises no México Confirma que Não Existem Risos Adicionais no Milho GM Comparado Ao Milho Convencional

Uma equipe de pesquisadores mexicanos estudou as características fenotípicas e agronômicas de três híbridos de milho modificados geneticamente (GM), dois resistentes a insetos e herbicidas, e um resistente a herbicidas cultivados em cinco regiões ecológicas do México entre 2009 e 2013.

A informação obtida é requerida para poder avançar no processo regulatório desse cultivo GM no seu centro de origem e diversificação.

Os resultados obtidos são consistentes com os dados de outras regiões do mundo, confirmando que não há riscos adicionais comparados ao milho convencional. Os resultados confirmam que híbridos com resistência a insetos e herbicidas são uma alternativa para agricultores no México para proteger o cultivo de danos causados por insetos e implementar um gerenciamento custo-efetivo para controle de ervas daninhas.

O estudo Caracterização vegetal dos híbridos de milho geneticamente modificados MON-89034-3 x MON-88017-3, MON-89034-3 x MON-00603-6, and MON-00603-6: alternativas para a produção de milho no México foi publicado online em 22 de outubro de 2016 em Transgenic Research.


Estudo da UF/IFAS Diz Que Pessoas Que Sabem Sobre Alimentos GM Concorda Com a Ciência Que Eles São Seguros

Um novo estudo do Instituto de Alimentos e Ciências Agrícolas da Universidade de Florida (UF/IFAS) mostra que pessoas que sabem bastante sobre alimentos geneticamente modificados (GM) estão inclinados a concordar com o consenso cientifico que estes alimentos são seguros para comer. No entanto, aqueles que sabem muito sobre aquecimento global são cautelosos que sobre a ciência de que os humanos são a causa do fenômeno.

Brandon McFadden, autor do estudo, e professor assistente de alimentos e economia de rcursos da UF/IFAS queria saber mais sobre os motivos da discrepância entre a opinião pública e o consenso científico. Ele fez uma pesquisa com 955 pessoas para medir o nível de percepção de conhecimento e o conhecimento real sobre alimentos geneticamente modificados e o ser humano como causa do aquecimento global. Entre as questões que McFadden fez para avaliar o conhecimento das pessoas em relação a alimentos modificados, estava se era “verdadeiro ou Falso afirmações como “Tomates comuns não contém genes, enquanto que os geneticamente modificados contêm genes”. Somente 31.9% disse que não era verdade. Tinham questões sobre aquecimento global, incluindo “Verdadeiro ou Falso: O efeito estufa é a mesma coisa que aquecimento global”. Somente 45% disseram que isso era verdadeiro.

Para maiores informações, leia o comunicado de imprensa no UF/IFAS website.

Ásia e Pacifico

Pesquisa na Filipinas Mostra Que Beringela Bt Não Maltrata Insetos Não Alvo

Berinjela Bt não tem impactos negativos sobre a diversidade biológica de organismos não-alvo, de acordo com pesquisadores da Universidade das Filipinas Los Baños (UPLB) e Cornell University. Estes são os resultados do primeiro estudo em campo sobre os efeitos das beringelas Bt resistentes a insetos em espécies de artrópodes que não são alvo.

Com os dados coletados em três estações de cultivo de berinjela em Pangasinan, a principal região de cultivo de beringela nas Filipinas que sofreu a maior pressão de pragas, a equipe de pesquisa revelou que não havia diferenças significativas entre o número e o tipo de insetos e outras espécies de artrópodes entre beringela Bt (Geneticamente Modificada) e as beringelas de controle (não-Bt).

"Este primeiro relatório publicado de estudos de campo extensos de beringelas Bt afirma que a tecnologia é ecologicamente benigna e consistente com outros estudos anteriores sobre cultivos Bt, resistente a insetos, tais como algodão e milho", disse o autor correspondente a Dra. Desiree M. Hautea, professora de cultivos biotecnológicos do Instituto de Melhoramento de Plantas da UPLB.

Os resultados do estudo, submetidos a rigorosa revisão científica por pares, foram publicados na revista científica de livre acesso “PLOS One” em 31 de outubro de 2016. Para mais detalhes, leia o artigo de pesquisa em PLOS One. Um artigo de blog também está disponível no website da Cornell Alliance for Science.

Europa

Cultivos Geneticamente Modificados Podem ser em Breve Cultivados No Reino Unido Após o Brexit, Diz Ministro da Agricultura

Os cultivos geneticamente modificados podem em breve ser cultivadas no Reino Unido, de acordo com George Eustice, Ministro do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais.

Uma pergunta parlamentar escrita perguntou ao ministro se o departamento pretende mudar sua política na utilização de organismos geneticamente modificados (OGMs na agricultura depois que o Reino Unido deixe a União Européia (UE). Em sua resposta parlamentar, o Sr. Eustice disse que o governo está considerando possíveis arranjos futuros para a regulação dos OGM como parte dos preparativos para a saída da UE. Acrescentou que a opinião geral do Governo continua a ser que a política e a regulamentação neste domínio devem ser proporcionais e baseadas na ciência.

Para ler mais sobre perguntas e respostas, visite o website do Parlamento do Reino Unido.

Pesquisa

Cientistas Identificam Condutores Moleculares para Ajudar as Plantas Responderem a Seca

Um novo estudo realizado pelo Instituto Salk encontrou condutores moleculares para ajudar as plantas responderem aos estresses como seca e salinidade. O estudo sugere que durante estresses ambientais, um pequeno grupo de proteínas agem como condutores para gerenciar respostas complexas de plantas aos estresses.

Um desses condutores é o ácido abscísico (ABA), um hormônio vegetal envolvido no desenvolvimento da semente e optimização da água. A equipe expôs plântulas de Arabidopsis thaliana com 3 dias de idade ao ABA e checaram a expressão gênica em espaços regulares de tempo ao longo de 60 horas. Os resultados agruparam 122 sets de dados cada qual envolvendo 33,602 genes, umas 3,061 proteínas regulatórias como maiores contribuintes da expressão gênica.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no Salk Institute website.

Lembretes de Documentos

Pocket K Nos. 30 and 43

Pocket K No. 43: Biotecnologia e Mudanças Climáticas (em inglês) http://www.isaaa.org/resources/publications/pocketk/43/default.asp

Pocket K No. 30: Contribuições da Biotecnologia Agrícola para aliviar a pobreza e a fome (em inglês). http://www.isaaa.org/resources/publications/pocketk/30/default.asp

Se conoscete colleghi o persone che vogliono ricevere questa newsletter è sufficiente far inviare un messaggio e-mail senza oggetto all’indirizzo knowledge.center@isaaa.org indicando nel testo la frase: “SUBSCRIBE Crop Biotech Network”

Per non ricevere più questa newsletter inviate un messaggio e-mail all’indirizzo  knowledge.center@isaaa.org indicando come oggetto "unsubscribe newsletter".

Sul sito CropBiotech Net (http://www.isaaa.org/kc) trovate le edizioni precedenti di questa newsletter e una ricca documentazione sulle agrobiotecnologie.

Non esitate a contattarci facendoci pervenire i vostri commenti e le vostre opinioni sui prodotti biotech o sulle tematiche correlate inviando un messaggio e-mail all’indirizzo knowledge.center@isaaa.org