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NotíciaGlobal[Top]
O Conselho para Ciência e Tecnologia na Agricultura (do inglês Council for Agricultural Science and Technology – CAST) lançou um relatório e revisão da literatura sobre os problemas das aprovações assíncronas para cultivos biotecnológicos: “O Impacto das aprovações assíncronas de cultivos biotecnológicos na Sustentabilidade Agrícola, Comércio, e Inovação”. Os autores focaram nos efeitos econômicos de cada principal exportador e importador de commodity mundial, o que mostra que a assincronia na aprovação de novos cultivos biotecnológicos e o resultante risco do baixo nível de presença (low level presence, LLP, na sigla em inglês) põe em risco grandes volumes de comércio no valor de bilhões de dólares. O relatório analisa os impactos no comércio, indústrias relacionadas, adoção de inovações biotecnológicas, investimento em biotecnologia/Pesquisa & Desenvolvimento, melhoramento de cultivos, e renda agropecuária. O relatório do CAST também sugere soluções potenciais para minimizar os impactos negativos das aprovações assíncronas e do LLP. Segundo os autores, "São necessárias mais pesquisas para avaliar o custo global das aprovações assíncronas e do LLP, os impactos da assincronias na inovação e melhoramentos de cultivos, e o processo de decisão de desenvolvedores de biotecnologia, tanto no setor público como no setor privado. A pesquisa poderia informar na elaboração de políticas e melhorar a concepção dos instrumentos de políticas.” Para maiores detalhe sobre esse relatório, visite o website do CAST. [Top]
A Fundação Anatama liberou um relatório sobre o papel dos cultivos biotecnológicos na conservação do solo. Segundo o relatório, quando a população atingir os 9 bilhões em 2050, uma porção significante da área para a agricultura será utilizada para habitat humano. Com uma demanda maior por alimentos, também haverá menos terras para cultivo de alimentos. Cultivos GM tratam desse desafio ao permitir um aumento da produção agrícola sem a necessidade de aumentar a área de terras. Além disso, cultivos GM permitem economizar água para cultivo, aumentar a fixação de CO2, e melhorar a conservação do solo. Leia mais no website da Fundacion Antama. África[Top]
Etiópia deve estar pronta para comercializar o algodão Bt em dois anos, segundo o Dr. Endale Gebre, diretor da unidade de biotecnologia agrícola do Instituto de Pesquisas em Agricultura da Etiópia. Ele explicou que testes em contenção de algodão Bt no país dele já estão na etapa final. Os testes foram conduzidos por 4 anos, testando 4 variedades de algodão Bt da Índia e do Sudão. Ele acrescentou que os resultados dos testes de campo irão determinar o impacto do algodão Bt na produtividade, na infestação pela lagarta da maçã, uso de herbicida, e outros insumos agrícolas. Gebre também explicou que algodão Bt tem sido criticado por duas décadas. No entanto, algodão Bt tem sido amplamente utilizado na Índia, particularmente por 95% de pequenos agricultores. Isso implica que algodão Bt poderia também trazer benefícios não apenas para agricultores da Etiópia, mas para a economia em geral. Gebre fez parte da delegação africana que visitou fazendas de algodão Bt na Índia em novembro de 2016. Lea o artigo original no Africa Business Communities. [Top]
Chefe da Agência Nacional de Biotecnologia da Nigéria (NABDA) anunciou que o feijão caupí será comercialmente disponível no país até 2019. Prof. Lucy Ogbadu, diretor geral da NABDA, mencionou isso durante a reunião do Fórum Aberto para Biotecnologia Agrícola (Open Forum on Agricultural Biotechnology - OFAB) em novembro. O Prof. Ogbadu disse que o feijão caupí GM está atualmente em testes de campo e demonstrou resultados positivos. "Regras são seguidas na sua produção. Nosso Comitê Ético está trabalhando dia e noite para assegurar que nenhuma regra seja desrespeitada. Nigerianos devem ser assegurados que os feijões GM e outros cultivos estejam disponíveis para consumo seguro no país. Em 2-3 anos, o feijão caupí deve estar pronto em quantidade comercial no país,” disse Prof. Ogbadu. Ela também ressaltou que alimentos GM não são prejudiciais à saúde, destacando a iniciativa dos 100 ganhadores do premio Nobel que assinaram a petição afirmando a segurança dos cultivos GM. Para maiores detalhes, leia o Daily Trust e NABDA. [Top]
A Academia de Ciências da Nigéria, principal organização científica do país e conselheiro cientifico do governo federal declarou que OGMS são seguros e benéficos para melhorar a produtividade agrícola. Além disso, a Academia também reconheceu que a tecnologia tem o potencial de tratar da segurança alimentar. A declaração da Academia também reiterou o relatório da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos que informa que os cultivos GM são seguros. A declaração será usada no desenvolvimento de políticas na adoção de cultivos GM e também responder as alegações criticas sobre biotecnologia. Maiores detalhes na página da Cornell Alliance for Science e a Nigerian Academy of Science. Américas[Top]
Cana-de-açúcar modificada por engenharia genética deverá chegar em breve ao mercado no Brasil, segundo Gustavo Leite, CEO do Centro de Tecnologia de cana-de-açúcar (CTC). Ele disse que a primeira variedade de cana-de-açúcar geneticamente modificada deve estar comercialmente disponível no início de 2017. A aprovação desse cultivo virá da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, que é responsável pela regulamentação de pesquisa e uso comercial do cultivo. Leia mais sobre isso no Genetic Literacy Project. [Top]
A Rede de Informações de Agricultura Mundial (do inglês, GAIN, Global Agricultural Information Network) do Serviço Exterior de Agricultura do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (da sigla em inglês, USDA FAS) lançou atualizações do estado da biotecnologia agrícola em vários países da América Latina. Segundo o relatório, Chile é o quinto maior produtor mundial de sementes (biotecnológicas e não-biotecnológicas). Não requere que produtos geneticamente modificados (GM) por biotecnologia moderna sejam etiquetados. Se Chile pudesse produzir comercialmente produtos GM, poderia ser um produtor viável de beterraba, milho e alfafa transgênicas. Colômbia continua a adotar cultivos biotecnológicos. No entanto, a área plantada com cultivos biotecnológicos diminuiu devido aos altos custos de produção comparados aos baixos preços internacionais. Em Equador, o teste de campo de milho GM foi anunciado pelos ministérios de Agricultura e Indústrias em outubro de 2016. O Instituto Nacional de Pesquisas Agropecuárias estará encarregado de realizar a pesquisa. Testes de campo de milho geneticamente modificado por biotecnologia moderna foram finalizados em El Salvador. Porém, não existe um quadro regulamentar em vigor para permitir a comercialização do cultivo no país. Guatemala continua a permitir testes de campo com cultivos geneticamente modificados para produção de sementes para exportação, mas não para uso alimentar no país. Mesmo com taxas de desnutrição altas e baixa produção de milho, Guatemala ainda não tem uma regulamentação abrangente para produtos alimentícios melhorados por biotecnologia. Honduras continua a adotar cultivos biotecnológicos, cujo área plantada aumentou em 13%. Leia os relatórios sobre Equador, Colombia, Chile, Guatemala, El Salvador, e Honduras no website da USDA FAS. [Top]
Cultivos biotecnológicos contribuíram com um valor de ganhos líquidos estimado em cerca de 126,969.27 milhões de dólares americanos de ganhos para a Argentina durante 1996 a 2016. Segundo relatório lançado pelo Conselho Argentino para a Informação e Desenvolvimento da Biotecnologia (Argenbio). A maioria desses benefícios (66%) foi para agricultores, enquanto que a porção restante foi para o governo (26%) e para os provedores da tecnologia (8%). O relatório também afirma que o excedente trazido pela tecnologia criou mais de 2 milhões de empregos durante o período das duas décadas. Benefícios ambientais do plantio de cultivos GM também foram referidos no relatório. A sinergia entre cultivos biotecnológicos e as práticas de plantio direto levou à conservação dos solos, à redução das emissões de gases de efeito estufa e à eficácia energética da gestão das culturas. Leia o relatório no website da ArgenBio. [Top]
As agências regulatórias da Argentina aprovaram a liberação comercial do milho GM da Syngenta. A liberação do evento SYN-BTO11-1 x SYN-IR162-4 x MON-89034-3 x MON-00021-9 foi anunciada na Gazeta Oficial da União através da resolução no. 96, assinada pelo Secretário de Valor Agregado e Novas Tecnologias, Néstor Roulet. O milho GM oferece controle eficiente para a broca da cana-de-açúcar, lagarta-do-cartucho-do-milho e lagarta da espiga do milho. "Com o novo evento, agora tem uma maior barreira de ação inseticida que aumentara a sustentabilidade e durabilidade da tecnologia,” de acordo com o Ministério de Agricultura. Leia mais sobre o assunto no AgroPages. Resolução No. 96 disponível no Llave Operativa Aduanera website. [Top]
Agência Norte-Americana de Alimentos e Medicamentos (FDA) completou a avaliação do abacaxi com polpa cor de rosa, geneticamente modificado por biotecnologia moderna, e concluiu que é seguro e nutritivo. O abacaxi foi desenvolvido pela Del Monte Fresh Produce com níveis menores de enzimas que convertem o pigmento rosa, licopeno; para o pigmento amarelo, beta-caroteno. A nova variedade de abacaxi será identificada como "extra sweet pink flesh pineapple" ou seja “ abacaxi de polpa rosa extra doce” para distinguir do "golden extra sweet pineapple"/”abacaxi dourado extra doce”. Leia a notícia no website do U.S. FDA. Ásia e Pacifico[Top]
A Agência Reguladora de Tecnologia Genética da Austrália (OGTR – Office of the Gene Technology Regulator) emitiu uma licença para a Universidade de Tecnologia de Queensland permitindo testes de campo para bananas geneticamente modificadas resistentes a doença da murcha de Fusarium. Os testes de campo (Aplicação para licença DIR146) são permitidos serem realizados em um sítio de até 6 hectares na municipalidade de Litchfield, território no Norte, por um período de 5 anos. O propósito do teste de campo é avaliar o nível de resistência à doença e o desempenho agronômico das bananas GM nas condições de campo da Austrália. A análise de risco e plano de gerenciamento (Risk Assessment and Risk Management Plan, RARMP) final concluiu que essa liberação limitada e controlada apresenta riscos negligenciáveis para as pessoas e o ambiente e não requer medidas específicas de tratamento de risco. O RARMP finalizado, juntamente com um resumo do RARMP, e um conjunto de perguntas e respostas dessa decisão e uma copia da licença estão disponíveis online da pagina do DIR 146 no website da OGTR. Europa[Top]
A Rede de Informações de Agricultura Mundial (do inglês, GAIN, Global Agricultural Information Network) do Serviço Exterior de Agricultura do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (da sigla em inglês, USDA FAS) lançou atualizações do estado da biotecnologia agrícola em Portugal. Segundo o relatório, Portugal é o segundo maior produtor de milho biotecnológico na União Europeia, subsequente da Espanha. Portugal está em conformidade com as regulamentações de biotecnologia da União Europeia para cultivos biotecnológicos. O país permite o cultivo de transgênicos preservando o direito de escolha de agricultores e consumidores. A área cultivada de milho biotecnológico diminuiu em 2016, devido as baixas margens causadas pelo baixo preço de mercado. Para maiores detalhes leia o relatório no website do USDA FAS-GAIN. [Top]
Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) compartilhou os dados brutos da avaliação de segurança do herbicida, glifosato. Os dados brutos foram enviados para os Membros do Parlamento Europeu (MEPs) que enviaram um pedido oficial para ver a informação. A informação inclui dados brutos de todos os estudos de genotoxicidade e carcinogenicidade usados na avaliação de glifosato. Também inclui a conclusão da EFSA e documentos de base (mais de 6,000 páginas). Dr. Guilhem de Seze, chefe do Departamento de Produtos Regulados da EFSA, disse, "EFSA está completamente comprometida com a transparência nas suas avaliações de risco e acolhe essa oportunidade para aumentar a transparência da avaliação do glifosato.” Para maiores detalhes, leia o informe de imprensa da EFSA. Lembretes de Documentos[Top]
A ISAAA lançou o novo Pocket K sobre Cultivos Biotecnológicos Anti-Alergênicos , que apresenta como cultivos são testados para alergênicos e como aplicações biotecnológicas são usadas para remover os alergênicos naturais dos alimentos. Baixe uma cópia gratuita em inglês do website da ISAAA. Pocket Ks são bolsas conhecimento (Knowledge), repletas de informações sobre produtos biotecnológicos e questões relacionadas. São desenvolvidas pelo Centro Global de Conhecimento em Cultivos Biotecnológicos para fornecer informação chave em biotecnologia agrícola em uma maneira e estilo fácil de entender e pode ser baixada com o formato PDF para ser facilmente compartida e distribuída. [Top]
Conversaçōes de biotecnologia: verdadeiros agricultores de diferentes partes do mundo falam sobre biotecnologia
O que agricultores de diferentes partes do mundo dizem sobre cultivos biotecnológicos? ISAAA respondeu a essa questão, compilando testemunhos de produtores de cultivos biotecnológicos e apresentando estes em cartoons. Baixe e compartilhe esse novo material da ISAAA para informar outros sobre as conversações biotecnológicas na área. [Top]
A ISAAA lançou um novo vídeo Vozes e Reflexões da adoção de cultivos GM. O video apresenta opiniões de especialistas e interessados em biotecnologia de diferentes partes do mundo sobre o impacto de cultivos biotecnológicos caso-a-caso para o evento em que países que não adotaram a tecnologia decidam comercializar cultivos biotecnológicos. Veja o vídeo no Youtube. |
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