Notícia

Global

O prêmio mundial da alimentação de 2016 foi dado para os pioneiros da biofortificação

O Prêmio Mundial da Alimentação, laureou os Drs. Maria Andrade, Robert Mwanga, Jan Low, e Howarth Bouis, responsáveis pela melhoria da saúde de 10 milhões pobres na zona rural da África, Ásia, e América Latina, durante cerimonia no Departamento de Estado dos Estados Unidos em 28 de junho de 2016.

O administrador do USAID, Gayle Smith, deu as considerações principais e aplaudiu a seleção, dizendo que "Esses extraordinários quatro ganhadores do Premio Mundial da Alimentação provaram que ciência é importante e quando complementada com dedicação, pode mudar as vidas das pessoas."

Três dos contemplados com o premio de 2016 -- Dra. Maria Andrade, Dr. Robert Mwanga, e Dr. Jan Low do Centro Internacional da Batata (CIP) – estão sendo laureados pelo desenvolvimento de um único produto exitoso de biofortificação: a batata doce laranja, rica em vitamina A. A Dra. Andrade e o Dr. Mwanga, cientistas da área vegetal em Moçambique e Uganda desenvolveram a batata enriquecida com vitamina A usando material genético do CIP e outras fontes, enquanto que o Dr. Low estruturou os estudos de nutrição e programas que convenceram quase 2 milhões de famílias em 10 países africanos distintos para que plantassem, comprassem e consumissem esse alimento nutricionalmente enriquecido. Dr. Howarth Bouis, fundador da HarvestPlus no Instituto Internacional de Pesquisas de Políticas Alimentares (IFPRI), ao longo de um período de mais de 25 anos foi pioneiro na implementação de uma abordagem multi-institutional para a biofortificação como estratégia global de melhoramento vegetal. Como resultado da sua liderança, cultivos como feijões, arroz, trigo, milheto enriquecidos com ferro e zinco, além de mandioca, milho, e batatas enriquecidas com vitamina A foram testados ou liberados em mais de 40 países.

O ano de 2016 marca o 30o aniversário da criação do Prêmio Mundial da Alimentação pelo laureado com Premio Nobel da Paz, Dr. Norman E. Borlaug. O Premio Mundial da Alimentação é o reconhecimento mais proeminente para os indivíduos cujas realizações aliviam a fome e promovem a segurança alimentar. Esse ano o prêmio de $250,000 dólares americanos será dividido em partes iguais entre os quatro ganhadores.

Para maiores detalhes leia o informe de imprensa no website do Prêmio Mundial de Alimentação.


Ministros do G20: Inovaçäo na agricultura é chave para extermínio da fome

Ministros de agricultura das 20 maiores economias reuniram-se em Xian, China no dia 3 de Junho de 2016, para discutir meios de cooperação e desenvolvimento global da agricultura. Os ministros do G20 junto com ministros de países convidados, e líderes de organizações internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), O Programa Mundial de Alimentação (PMA) das Nações Unidas, e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD). A reunião de 2016, a terceira desde que o G20 foi estabelecido, refletiu sobre o tema "Inovação e Desenvolvimento Sustentável da Agricultura." No comunicado da reunião dos ministros do G20, eles declaram, "Nós reafirmamos que a agricultura e desenvolvimento rural são cruciais para a seguridade alimentar e atenuação da pobreza e pode contribuir significantemente para o crescimento econômico inclusivo, estabilidade social e uso sustentável de recursos naturais. “Os ministros concordam que a abertura de comércio e mercados agrícolas pode poderia melhorar o alcance de alimentos mais acessíveis. O Comunicado também afirma que a ciência, tecnologia e inovação social desempenham um papel importante e de liderança no crescimento agrícola sustentável.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no website do G20 de 2016 onde o Comunicado da Reunião também esta disponível.


Cientistas descobrem proteína que estimula em 50% o rendimento do arroz

Junto com pesquisadores da Universidade Agrícola de Nanjiing na China, Dr. Tony Miller do John Innes Centre (JIC) desenvolveu arroz com uma capacidade melhor de controlar seus próprios níveis de pH, possibilitando que pudessem tomar significativamente mais nitrogênio, ferro, e fósforo do solo e aumentar o rendimento em até 54%.

Dr. Miller tem trabalhado com parceiros em Nanjing sobre como as plantas mantem o pH em ambientes com variações. O grupo dele descobriu que o gene OsNRT2.3b, que cria a proteína envolvida no transporte de nitrato, pode ligar ou desligar o transporte de nitrato dependendo do pH interno da célula vegetal. Quando essa proteína é super-expressada nas plantas de arroz, eles podem melhor tamponar contra as variações do pH do seu ambiente. Isso possibilitou que extraíssem muito mais nitrogênio, bem como ferro e fósforo. Essas plantas de arroz deram origem a um rendimento muito maior de grão de arroz (até 54% maior rendimento), e sua eficiência no uso de nitrogênio aumentou até 40%.

Essa nova tecnologia patenteada pelo PBL, empresa de gestão de inovação do John Innes Centre, e já foi licenciado para 3 empresas diferentes para desenvolver novas variedades de 6 espécies de culturas diferentes.

Para saber mais, leia o comunicado de imprensa no site JIC.

África

Tanzania está pronta para cultivos geneticamente modificados, afirma o secretário permanente do ministério de agricultura

O secretário permanente do Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar, o honorável Florens Turuka assegurou que o país está pronto para transações comerciais com cultivos geneticamente modificados . Falando do lançamento do ISAAA Global Report on Commercialized Biotech/GM Crops (2015), o honorável Turuka disse que o governo pretende revolucionar a agricultura com a introdução de cultivos biotecnológicos para melhorar a qualidade do rendimento da safra.

"Queremos ter certeza que a qualidade do rendimento da nossa colheita seja melhorada. Acreditamos que esse relatório que foi lançado sirva para ajudar-nos a mostras para o publico como outros países estão se beneficiando de agro-biotecnologia.” Prof. Gerald Monela, vice-chanceler, da Universidade de Agricultura Sokoine, anfitrião do evento, concordou com a opinião do honorável Turuka', acrescentando que o país adquiriu a capacidade de pesquisar cultivos geneticamente modificados (GM).

"Nossos especialistas aqui na universidade seguirão diretrizes internacionalmente aceitas para conduzir pesquisas em cultivos GM.” Prof. Monela encorajou o público a não se preocuparem e perguntarem aos líderes, "pois por causa da desinformação podem ter sido dito coisas imprecisas que podem ter instigado medo ao público e para tranquiliza-los dos padrões de segurança existentes."

A reunião foi organizada pelo Fórum Aberto sobre Biotecnologia Agrícola na Tanzânia (OFAB), em colaboração com a Comissão para a Ciência e Tecnologia da Tanzânia (COSTECH) da Universidade Sokoine da Agricultura (SUA) em Morogoro, Tanzânia, em 30 de Maio de 2016. Estiveram presentes 90 participantes incluindo produtores, cientistas, representantes acadêmicos e da mídia.

Para maiores informações sobre o evento, contate o Mr. Philbert Nyinondi, coordenador Comitê de Programação da OFAB na Tanzânia no nphilbert@costech.or.tz.

Américas

Biólogo descobre meio para novas estratégias para combater enfermidades de plantas.

Biólogo da Universidade Estadual de Washington (WSU) Michael Knoblauch descobriu o que ele chama de um forte reforço da hipótese de 86 anos de como nutrientes se movem através de plantas. De acordo com Knoblauch, 90 por cento dos alimentos que consumimos em algum ponto passaram pelo floema para as raízes e frutos de uma planta, onde foram produzidos por fotossínteses. Mas cientistas sabem muito pouco sobre como isso funciona.

Knoblauch passou mais de 20 anos desenvolvendo maneiras de olhar dentro de uma planta viva sem interromper processos que ele estava tentando medir e descrever. Ele mediu a velocidade de fluxo de pigmentos fluorescentes e radioisótopos, e desenvolveu um indicador extremamente sensível que pudesse medir pressões de floema. Utilizando diversos microscópios, ele mediu as circunferências não apenas de caules de plantas, mas também dos elementos crivados que separam as células enlongadas do tecido de floema. A geometria das células foram particularmente críticas, pois uma ordem de magnitude de mudança no diâmetro de um tubo ou poro criam 4 ordens de magnitude de mudança no volume entregue para as raízes ou frutos.

Knoblauch espera que seu trabalho possa resultar em novas maneiras de proteger plantas, aparte de edificar as evidências para uma hipótese que existe há muito tempo.

Para maiores detalhes leia o informe de imprensa sobre a pesquisa no WSU News.

Ásia e Pacifico

CropLife relata 20 anos de benefícios do plantio de cultivos geneticamente modificados na Austrália

CropLife Australia lança o relatório Adoção e Impacto de Cultivos Geneticamente Modificados (GM) na Austrália: 20 anos de experiência, escrito por Graham Brookes da PG Economics. O relatório proporciona maior clareza sobre as razões pelas quais produtores na Austrália adotaram cultivos biotecnológicos e continuam usando nos seus sistemas de produção desde que a tecnologia tornou-se comercialmente disponíveis. Baseia-se nas principais conclusões relacionadas ao impacto global de cultivos biotecnológicos a nível econômico do produtor e efeitos ambientais relacionados com o uso de pesticida e emissões de gases de efeito estufa.

Leia mais sobre o relatório no CropLife Australia.

Europa

Relatório da Universidade de Leeds alerta que melhoramento vegetal não está acompanhando o rítmo das mudanças climáticas

De acordo com pesquisas conduzidas pela Universidade de Leeds e publicadas na Nature Climate Change, o rendimento de cultivos cairá durante a próxima década devido as mudanças climáticas a menos que medidas imediatas sejam tomadas para acelerar a introdução de variedades novas e melhoradas.

O pesquisa centra-se no caso do milho na África, mas os processos subjacentes afetam cultivos nos trópicos. Observando a uma série de dados sobre agricultura, políticas regulatórias, mercados e tecnologias, os pesquisadores desenvolveram cenários médios, melhores e piores para os atuais sistemas de melhoramento de culturas. Eles observaram que a duração do cultivo diminuirá significantemente em algumas localidades tão breve quanto 2018 e por volta de 2031 na maioria das regiões de cultivo na África. Apenas na avaliação mais otimista, na qual a plantação, políticas, mercados, e tecnologias em conjunto para trazer novas variedades em 10 anos alinharam-se as temperaturas esperadas entre hoje e 2050.

Para maiores detalhes veja o comunicado de imprensa no website da Universidade de Leeds.


Novo método de engenharia vegetal ajuda a produção em escala de medicamento contra Malária

Um relatório de pesquisa recente mostra uma técnica inovadora e econômica para produzir artemisinina, o ingrediente principal para o tratamento efetivo da malária, que poderia ajudar a alcançar a demanda mundial para o fármaco. Artemisinina é produzida em baixo rendimento pela erva conhecida como abscinto doce, Artemisia annua.

Cientistas do Instituto Max Planck de fisiologia molecular de plantas descobriram uma nova maneira de produzir ácido artemisínico, molécula da qual artemisinina é derivada em alto rendimento. O método envolve a transferência da via metabólica da A. annua para o tabaco, que é um cultivo de alta biomassa.

A equipe chama esse método de COSTREL, abreviação do inglês, “combinatorial supertransformation of transplastomic recipient lines”, ou seja super-transformação transplastômica combinatorial de linhagens recipientes. O primeiro passo foi transferir os genes essenciais das enzimas da via metabólica do ácido artemisínico no cloroplasto do genoma de plantas de tabaco, gerando o que é conhecido como plantas transplastômicas. Então a equipe usou a melhor linhagem de planta transplastômica de tabaco para introduzir um conjunto adicional de genes no seu genoma nuclear, gerando a linhagem COSTREL. Os genes restantes codificam fatores que aumentam a sínteses ou geração do ácido de maneira ainda bem desconhecida.

Leia mais sobre essa pesquisa no Max Planck Institute of Molecular Plant Physiology website.

Pesquisa

Cientistas desenvolvem uma banana que dura mais tempo

Cientistas da Organização de Pesquisa Agrícola em Israel desenvolveram bananeiras transgênicas com maior vida de prateleira reduzindo a expressão de dois fatores de transcripção, Os resultados foram publicados na revista científica Plant Physiology. Com base em estudos anteriores sobre genes de maturação do tomate, Dr. Haya Friedman e seus colegas caracterizaram genes similares nas bananas, conhecidos como MADS box, MaMADS1 e MaMADS2. Quando a expressão desses genes foi reprimida as plantas de bananeira exibiram características tardias de maturação e um tempo prolongado de vida útil. A característica tardia de amadurecimento foi ligada a produção do hormônio de amadurecimento, etileno. As linhagens com as maiores repressões não produziram etileno e a maturação foi a mais tardia. Além disso a qualidade e o gosto das bananas transgênicas permaneceram iguais.

Os pesquisadores agora estão trabalhando para a comercialização dos resultados para poder ajudar produtores e agricultores.

Leia o artigo científico na Plant Physiology. Veja o vídeo sobre o estudo na Scientific American.

Lembretes de Documentos

Biofuels Supplement

Biofuels Supplement June 15, 2016 issue

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