Notícia

Global

O Prêmio Bourlaug Cast de Comunicação Foi para o Dr. Kelvin Folta em 2016

O Conselho de Ciência e Tecnologia Agrícola (CAST) concedeu o Prêmio de Comunicação Borlaug CAST 2016 para Dr. Kevin Folta diretor do Instituto de Alimentos e Ciências Agrárias, Departamento de Ciências Hortícolas na Universidade da Flórida. Através da sua premiação anual, CAST, reconhece especialistas de ciência ou agricultura que demonstram uma habilidade exemplar para comunicar por meio de várias formas de mídia. Dr. Folta é conhecido por seus esforços para educar estudantes e o público sobre ciências, especialmente sobre fatos de biotecnologia agrícola . Ele foi previamente homenageado com o prêmio da Fundação Nacional de Ciência (CAREER Award), o prêmio do Instituto Médico Howard Hughes pela tutoria de graduação, e o prêmio da Fundação de Pesquisas da Universidade de Florida.

Além de um acompanhamento amplo e constante envolvimento na redes sociais, o Dr. Folta também mantém o blog (Illumination), que cobre acontecimentos recentes na interface entre sociedade e a ciência, e um podcast semanal, Falando de Biotecnologia (Talking Biotech) que discute melhoramentos genéticos na agricultura e medicina. Ele desenvolveu um workshop que treina cientistas como envolver adequadamente um público cético.

Durante a premiação no dia 12 de outubro de 2016, em Iowa, o Dr. Folta fez um discurso memorável onde afirmou que os cientistas devem se basear em evidência para explicar os riscos e benefícios da biotecnologia agrícola, que pode ser difícil na atual época de desinformação. "Oriente-se com ética—fatos por si só não são suficientes... Nós temos que escutar, explicar, e ganhar a confiança deles através de um entendimento recíproco”, salientou Dr. Folta.

Para maiores detalhes, leia o informe de imprensa da CAST.

África

Tanzânia Planta o Primeiro Teste de Campo de Milho GM

O primeiro teste de campo de milho geneticamente modificado foi plantado em 5 de outubro de 2016 na região de Dodoma na Tanzânia, uma área semi-árida na parte central do país. O teste de campo em contenção demonstrar a segurança e eficácia do milho híbrido GM resistente à seca desenvolvido pelo projeto WEMA (Milho Eficiente no Uso da Água para a África). Dr. Alois Kullaya, coordenador do país para o projeto WEMA Tanzânia, disse que pesquisadores estão contentes que agora podem realizar os testes de campo confinado “e produzirem resultados tangíveis para que as pessoas possam ver, além de ilustrar como o milho biotecnológico beneficiara os agricultores”. Ele, entretanto, afirmou que o milho GM poderia levar até três anos para estabelecer o seu valor.

O progresso da Tanzânia veio após um ano que o país revisou uma cláusula de responsabilidade estrita nos Regulamentos de Biossegurança de Gestão Ambiental. A cláusula restritiva afirmava que cientistas, doadores e parceiros financiando pesquisa seriam responsabilizados no caso de qualquer dano que pudesse ocorrer durante e após a pesquisa com cultivos GM. Tais desenvolvimentos na Tanzânia, portanto oferecem esperança para o prospecto da tecnologia em todo o continente. Isso é fundamental porque a África tem sido devastada pela seca frequente ao longo dos anos, causando faltas severas de cultivos e fome para mais de 300 milhões de africanos que dependem de milho como a fonte principal de alimento deles.

Sob um acordo de licenciamento sem royalties, as empresas de sementes na Tanzânia, Quênia, África do Sul e Uganda já estão plantando e vendendo DroughtTEGO ™, um milho híbrido tolerante à seca desenvolvido pela WEMA para atender as condições locais.

Para maiores detalhes, leia o artigo no website da Cornell Alliance for Science ou entre em contato com o Dr. Alois Kullaya atakkullaya@yahoo.co.uk.


Governo da Etiópia Elogiado por Iniciativas Agro-biotecnológicas

A boa vontade política do governo da Etiópia tem sido elogiada por colocar o pais numa posição estratégica para utilizar ferramentas biotecnológicas na produção agrícola. Uma equipe composta de representantes do Departamento de Agricultura dos EUA, Fundação Bill e Melinda Gates, Mercado Comum da África Austral e Oriental (COMESA) entre outros parceiros internacionais de biotecnologia e biossegurança elogiaram que pela primeira vez, o governo de Etiópia havia comprometido 4.5 milhões de dólares americanos para o desenvolvimento do quadro de referência de biotecnologia do país. O quadro foi adotado por unanimidade pelo Conselho de Ministros dirigido pelo H.E. Hailemariam Desalegn, primeiro-ministro da Etiópia. Levou ao estabelecimento do Instituto de Pesquisa de Biotecnologia da Etiópia tendo em vista aumentar a capacidade do país em biotecnologia agrícola.

Durante a reunião de coordenação no dia 29 de Setembro de 2016 em Addis-Ababa, foi anunciado que após a revisão da proclamação de biossegurança que foi descrita previamente como rigorosa, o país viu uma completa reviravolta no progresso na adoção da biotecnologia agrícola. Além do roteiro de biotecnologia, outras notáveis realizações institucionais foram realizadas como o guia de biossegurança do país. Este inclui orientações sobre a liberação deliberada de organismos vivos modificados (OVMs), parâmetros de analise de risco para OVMs, gerenciamento de riscos para o manuseio de OVMs, requerimentos para transporte e armazenamento de produtos de OVMs e guias para a aplicação para a autorização especial para manusear os OVMs para pesquisa e ensino.

O senhor Belete Geda que representou o Ministério do Ambiente, Florestas e Mudanças Climáticas na reunião convocou parceiros internacionais para o apoio no fortalecimento da capacidade do país em biotecnologia. Enquanto um progresso enorme foi realizado, ainda há muito a fazer para a capacidade de recursos humanos e infraestrutura em biotecnologia. A criação de esforços de conscientização entre os formadores de políticas e ao público necessita ser intensificado enquanto que crie sistemas para que cientistas possam comunicar informação em biotecnologia ao público. Os parlamentares presentes na reunião prometeram tratar a questão de modo que a pesquisa científica não seja atrasada desnecessariamente.

Para maiores atualizações em biotecnologia na África, visite o webseite da ISAAA AfriCenter.

Américas

A Associação Americana dos Produtores de Soja Apela para Câmara dos Estados Unidos a Apoio Financeiro na Educação de Biotecnologia

A Associação Americana de Soja (American Soybean Association - ASA) e parceiros na indústria apelaram a Câmara de Representantes e Comissão de Agricultura a apoiar um proposto fundo de $3 milhões de dólares para educar o público sobre biotecnologia e produção agrícola.

"Pedimos para manter essa provisão durante o processo legislativo e opor a qualquer ação legislativa que restrinja o desenvolvimento de tecnologia agrícola, que dificulte o acesso dos agricultores as ferramentas agrícolas modernas, ou que prejudiquem os avanços das aplicações agrícolas para animais e vegetais que estão ajudando a sociedade atender os atuais e futuros desafios da produção de alimentos,” afirmam os grupos numa carta.

Os grupos reafirmaram que a há uma ampla desinformação sobre agricultura e biotecnologia entre o público, e recursos educativos são vitais para garantir o acesso dos agricultores as ferramentas necessárias para realizarem o seu trabalho de maneira sustentável e acessível. Eles disseram que recursos educativos irão garantir que as agencias federais responsáveis pela segurança do suprimento de alimentos sejam capazes de transmitir mais facilmente ao público informações sobre alimentos baseadas em fatos e ciência.

Para ler a carta na íntegra, visite o website da ASA.

Ásia e Pacifico

Estudo Conclui Que a Adoção De Cultivos Biotecnológicos Poderia Melhorar a Saúde De Agricultores Chineses

O uso de cultivos tolerantes a glifosato não apenas aumentou o uso do glifosato, mas também reduziu o uso de outros herbicidas (não glisofato), ao passo que a adoção de que a adoção de cultivos resistentes a insetos significantemente reduziu o uso de inseticidas. Enquanto que os riscos do uso de pesticidas são conhecidos, pouco se sabe sobre os efeitos de diferentes pesticidas relacionados aos cultivos geneticamente modificados num quadro integrado.

Pesquisadores chineses liderados por Chao Zhang do Instituto de Tecnologia de Beijing, visa associar os usos de diferentes pesticidas relacionados aos cultivos geneticamente modificados por biotecnologia moderna (GM) com a condição de saúde dos agricultores chineses. Os pesticidas utilizados por estes agricultores foram registrados e classificados como herbicidas glifosato, não-glifosato, inseticidas químicos contra lepidópteros, inseticidas biológicos contra lepidópteros e inseticidas não específicos para lepidópteros e fungicidas.

A análise da equipe revelou que nenhum dos indicadores de saúde estavam associados com o glifosato. No entanto foi constatado que o uso de herbicidas não-glifosatos induzem disfunção renal. O uso de inseticidas químicos contra lepidópteros pode ser associado com disfunção hepática, inflamação, e lesões graves nos nervos.

Os resultados desse estudo mostram que a adoção de cultivos GM causará a substituição de outros herbicidas por glifosato, que pode realmente beneficiar a saúde dos agricultores na China e no mundo.

Para saber mais sobre esse estudo, leia o artigo na Nature.


Nova Lei Retira Moratória na Plantação De Cultivos GM na Região Oeste da Austrália

O Parlamento da Austrália Ocidental revogou a Lei de Áreas Livres de Cultivos Geneticamente Modificados de 2003, que impunha uma moratória no cultivo comercial de cultivos geneticamente modificados (GM) na Austrália ocidental.

A lei de áreas livres de cultivos geneticamente modificados de 2015 revoga a lei anterior de 2003, e consequentemente emendou a Lei de Gestão de Biossegurança e Agricultura de 2007. A parte 1 da lei terá efeito a partir da data de assentimento real e entrará em vigor no dia seguinte ao aval real.

"A revogação da lei da aos agricultores a certeza que não apenas poderão utilizar as tecnologias GM existentes, como também terão acesso no futuro aos avanços em biotecnologia vegetal que podem melhorar a produtividade e a sustentabilidade deles”, disse o Tony May, diretor executivo da Monsanto.

Para maiores detalhes, visite o website do Parliament of Western Australia.


Cientistas Asiáticos e Interessados se Preparam para o MOP 8

Cerca de 56 participantes de 12 países se reuniram no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola da Malásia (MARDI) em Serdang, na Malásia para facilitar a participação de cientistas asiáticos e interessados na próxima Reunião das Partes (MOP 8) e Conferência das Partes (COP 13) em Cancun, México.

O workshop “Fortalecendo a Participação Asiática no MOP 8” foi realizado para aumentar a conscientização de alguns dos tópicos na Convenção que incluem como a biotecnologia moderna pode contribuir para a conservação e uso sustentável da biodiversidade; as características principais de Sistemas de Funcionais Nacionais de Biossegurança e elementos relacionados do Protocolo de Cartagena para a Biodiversidade; a importância da colaboração e harmonização regional; MOPs e itens chave na agenda do MOP8 assim como os tópicos relacionados no CoP13 e MOP2; como resultados dos MOPs e COPs se relacionam aos sistemas nacionais; bem como para prover perspectivas aos setores públicos e privados. Tópicos sobre considerações socioeconômicas, conscientização pública, biologia sintética, e o Protocolo de Nagoya também foram discutidos.

Especialistas do Public Research Regulation Initiative – PRRI (Iniciativa para a Pesquisa Pública e Regulamentações), Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Índia, Malaysia Biotechnology Information Center – MABIC (Centro de Informação de Biotecnologia da Malásia) e um representante da indústria discutiram os documentos mais atualizados e declarações para o MOP 8. O workshop (24-27 de outubro) foi organizado pela International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications - ISAAA, em parceria com o PRRI, MABIC, MARDI, e Instituto de Biotecnologia Agrícola da Malásia.

Europa

Colóquio No Parlamento Europeu Aborda as Preocupações com Cultivos Geneticamente Modificados

Iniciativa para a Pesquisa Pública e Regulamentações do inglês: Public Research and Regulation Initiative (PRRI) e a EuropaBio organizaram o colóquio intitulado Libertando Inovações: A Europa irá bloquear ou permitir cultivos transgênicos? Realizado no Parlamento Europeu em Bruxelas, Bélgica em 27 de setembro, 2016 para discutir as preocupações sobre cultivos geneticamente modificados .

A Europa ajudou a inventar a biotecnologia agrícola , mas tem feito mais que qualquer outro para frustrar os cultivos geneticamente modificados. A Europa irá ignorar deliberadamente e impedir a modernização da agricultura em países em desenvolvimento? Será que os cientistas europeus irão ver suas inovações implantadas? O que a Europa pode aprender das experiências de outros países? Como a ciência pode recuperar a sua voz na tomada de decisões?

Estas são preocupações que foram levantadas durante o colóquio, com o objetivo de libertar as inovações na agricultura biotecnológica para que cheguem aos agricultores para alimentar a crescente população. Membros do Parlamento, Anthea McIntyre and Lambert van Nistelrooji que falaram no colóquio, pediram para que os cultivos GM fossem adotados a luz das mudanças climáticas, crescente população, e a necessidade de práticas agrícolas sustentáveis com mínimos impactos ambientais.

Richard Roberts, o ganhador do prêmio Nobel de medicina que organizou a petição contra a posição do Greenpeace a respeito dos OGMs deu sua opinião sobre porque os cultivos OGM não podem ser ignorados quando existem milhões que passam fome ou estão malnutridos em muitas partes do mundo. Outros palestrantes do setor público, indústria, associações de agricultores, e agencias governamentais compartiram opiniões similares que inovação na agricultura, especialmente tecnologia GM e Novas Tecnologias de Melhoramento (New Breeding Technologies -NBTs) devem ser parte da caixa de ferramentas do melhorista. Eles também afirmaram que o ativismo contra os cultivos GM é um crime contra a humanidade que não tem apoio em dados científicos sólidos. Os palestrantes também disseram que a Europa deveria mostrar liderança para países em desenvolvimento adotando tecnologia GM e Novas Tecnologias de Melhoramento na agricultura, e fazendo algo face aos desafios na agricultura, inclusive em relação ao envelhecimento da comunidade de agricultores, insegurança alimentar em muitos países, e mudanças climáticas.

Prof. Marc Van Montagu, Prof. Diran Makinde, e Dra. Mahaletchumy Arujanan entre outros palestraram no colóquio. Para maiores informações, visite o website do colóquio.

Pesquisa

Proteína para o Tratamento do Abuso de Cocaína foi Expressada em Folhas de Tabaco

Uma hidrolase (CocH3) recém relatada fundida com a região cristalizável de fragmento (Fc) da imunoglobulina G1 humana, designada CocH3-Fc, é um candidato terapêutico promissor para o tratamento da sobre dosagem e dependência de cocaína. No entanto ainda não existe a produção em larga escala da proteína. Portanto, pesquisadores da Universidade de Kentucky nos EUA, liderados por Guojun Wang, tentam identificar uma fonte viável, de baixo custo e sustentável de CocH3-Fc.

A equipe expressou CocH3-Fc em folhas de Nicotiana benthamiana (tabaco). A proteína expressada pela planta, designada como pCocH3-Fc, foi tão ativa quanto a expressada em células mamíferas. No entanto, comparadas ao CocH3-Fc expressada em mamíferos, pCocH3-Fc teve uma meia vida mais curta. A fusão com Fc não prolongou a meia vida de pCocH3-Fc, porém, aumentou o rendimento da expressão da enzima da planta nas mesmas condições.

Este estudo prova a viabilidade da expressão de pCocH3-Fc em plantas. A equipe também sugeriu que estudos adicionais na produção de pCocH3-Fc em plantas deve focar no desenvolvimento de vetores com genes/promotores adicionais para melhorar a qualidade e rendimento.

Para saber mais sobre esse estudo, leia o artigo no BMC Biotechnology.

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