Notícia

Global

MAIOR ESTUDO SOBRE CULTIVOS GM, JAMAIS FEITO REVELA SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS.

O professor de economia Federico Ciliberto, da Universidade de Virgínia, liderou o maior estudo já feito sobre impactos ambientais sobre os cultivos GM nos Estados Unidos.

Ao lado de Edward D. Perry da Universidade Estadual de Kansas, David A. Hennessy da Universidade Estadual de Michigan, e Gian Carlo Moschini da Universidade Estadual de Iowa State University: os quatro economistas estudaram os dados anuais de mais de 5000 agricultores de soja e 5000 agricultores de milho nos Estados Unidos durante o período de 1998 a 2011, indo além dos estudos anteriores que se limitaram a dados de um ou dois anos.

O estudo revelou que os produtores de milho que plantaram sementes resistentes a insetos utilizaram significantemente menos inseticidas (cerca de 11.2% a menos) que agricultores que não usaram milho GM; e que eles também usaram 1.3% menos herbicidas ao longo de 13 anos. No entanto, os que adotaram soja GM usaram 28% mais herbicidas que aqueles que não adotaram.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no website da Universidade de Virgínia.


FOI LANÇADA A SÉRIE FATOS SOBRE BANANAS E SEGURANÇA DE ALIMENTOS GM DO VIB

VIB, um instituto de pesquisas de ciências da vida, localizado em Flanders, na Bélgica, publicou dois novos fascículos como parte da Série “Facts”. Um destes chama-se “Bananas: o ouro verde do Sul”, que detalha os processos para produzir novas e melhoradas variedades de bananas para contribuir para uma agricultura sustentável, ambientalmente amigável, e economicamente viável”. O fascículo destaca a história do cultivo, sua importância na economia mundial e ameaças da produção. Também revisa várias aplicações biotecnológicas existentes que podem salvar as bananas.

O outro Fascículo intitulado: “Efeito dos Cultivos Geneticamente Modificados no Ambiente”, que é a segunda cartilha sobre segurança alimentar. Foi lançado para interromper o debate polarizado sobre os impactos ambientais de cultivos GM e proporcionar uma resposta mais moderada sobre as preocupações existentes. Destaca que o impacto de cultivos biotecnológicos, favoráveis ou não, depende da característica e técnica do cultivo, mas não depende da tecnologia de melhoramento utilizada.

Obtenha a série ‘Fact” do VIB. Para maiores informações sobre a publicação, entre em contato tom Marc Heijde marc.heijde@vib-ugent.be.

Américas

ESTADOS UNIDOS APROVA MAÇÃ ARTIC FUJI

A maçã Arctic Fuji com a característica de não escurecer quando cortada, foi aprovada para comercialização nos Estados Unidos, de acordo a Okanagan Specialty Fruits, Inc. (OSF). Essa nova variedade de maçã é como as outras variedades Fuji convencionais vendidas no mercado, porém resistem ao escurecimento quando são cortadas e expostas ao ar. Portanto, a nova variedade dispensa o uso de preservativos. Essa característica de não escurecimento foi inicialmente introduzida em outras variedades de maçãs (Arctic Golden e Arctic Granny) que foram aprovadas para comercialização nos Estados Unidos em 2015.

O anúncio da liberação comercial está disponível no OSF e os documentos oficiais no website do U.S. Department of Agriculture.


O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS ATUALIZA A POLÍTICA FEDERAL REGULATÓRIA PARA BIOTECNOLOGIA

No dia 16 de setembro de 2016, o Governo Federal dos Estados Unidos tomou um passo importante para assegurar a confiança pública no seu sistema regulatório para produtos de biotecnologia, e melhorou a transparência, previsibilidade, coordenação, e eficiência do sistema. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) lançaram dois documentos para modernizar o sistema federal regulatório para produtos de biotecnologia.

O primeiro documento, a proposta Atualização do Quadro Coordenado, que tinha sido atualizado pela última vez em 1992, é a primeira vez em 30 anos que o governo federal produziu um resumo abrangente dos papeis e responsabilidades que cada uma das três principais agências regulatórias relacionadas a regulamentação de produtos de biotecnologia. A atualização também oferece uma supervisão de todos os produtos de biotecnologia.

O segundo documento, a Estratégia Nacional para Modernização de Sistema Regulatório para Produtos de Biotecnologia, expõe uma visão que garante que o Sistema Regulatório pode acessar eficientemente os riscos, caso existam, associados com os produtos de biotecnologia enquanto que apoiam a inovação, protegem a saúde e o ambiente, mantendo a confiança pública no processo regulatório, aumentando transparência, previsibilidade, e reduzindo obstáculos e custos desnecessários. Na estratégia, as agencias federais demonstram seu compromisso para garantir a segurança dos produtos de biotecnologia, aumentar a confiança pública sobre a segurança do sistema regulatório, e prevenir barreiras desnecessárias para as inovações futuras e a competitividade.

Para ver os documentos, visite o blog da Casa Branca.

Ásia e Pacifico

MOSTARDA BITECNOLÓGICA É SEGURA, AFIRMA COMITÊ TÉCNICO DA INDIA.

A subcomissão técnica de Avaliação de Engenharia Genética da Índia (GEAC) afirmou que a mostarda (Dhara Mustard Hybrid 11 or DMH-11) “não suscita nenhuma preocupação de saúde pública ou de segurança para animais ou humanos”. A subcomissão avaliou a segurança do cultivo e lançou o relatório Avaliação de segurança alimentar e ambiental (AFES) publicada no website do Ministério de Ambiente, Floretas e Mudanças Climáticas (MOEF&CC) para comentário público de 5 de setembro a 5 de outubro, 2016.

O primeiro híbrido de mostarda biotecnológica da Índia DMH-11 foi desenvolvido pela Universidade de Delhi no Campus do Sul de 1996 a 2015. O projeto é o primeiro cultivo biotecnológico do setor público a ser desenvolvido com financiamento do Departamento de Biotecnologia do Ministério de Ciência e Tecnologia (MOST) e o Comissão Nacional do Desenvolvimento de Laticínios (NDDB) – o maior produtor e provedor de leite, e produtos derivados de leite, e o popular óleo de mostarda Dhara na Índia.

Comentários devem ser enviados para MoEFCC através de email para mustard.mef@gov.in no formato prescrito. Os documentos relacionados, AFES, e proforma para comentário são disponíveis no website do MOEF&CC.

Europa

ESTUDO DESTACA O IMPACTO DE MELHORAMENTO DE PLANTAS NA UNIÃO EUROPÉIA

Inovação de melhoramento vegetal trouxe impactos significantes para a agricultura europeia, com o aumento do rendimento com menor uso de insumos e menor efeito no ambiente, de acordo com um estudo na União Europeia (UE).

O relatório “O valor econômico, social e ambiental na União Europeia lançado pela Hffa Research GmbH foi encomendado pela Plataforma Europeia de Tecnologia. O objetivo do estudo foi proporcionar informações baseadas em ciência, mas de fácil entendimento dos benefícios socioeconômicos e ambientais do melhoramento vegetal na EU. Através de ferramentas complexas de modelagem e cálculo, os estudos mostraram que inovações em melhoramento vegetal contam muito. “Foi relatado que melhoramento vegetal contribui em aproximadamente 74% do crescimento da produtividade em todos os principais cultivos plantados na Europa desde o ano de 2000. Isso é o equivalente a um aumento de 1.24% no rendimento por ano. O que também traduz num aumento na quantidade de comida disponível, diminuição do preço dos alimentos, e uma prosperidade econômica. A parte do aumento do rendimento, melhoramento vegetal diminuiu o uso total de insumos agrícolas como fertilizantes, pesticidas, maquinário, e trabalho em 0.5% em 15 anos. Portanto, melhoramento vegetal possibilita a intensificação sustentável permitindo agricultores a produzir mais com menos insumos e reduzindo o impacto ambiental.

Leia o relatório da European Technology Platform. Veja mais infográficos sobre o relatório na Newsletter da Sociedade de Melhoramento Vegetal Britânica Plant Breeding Matters.

Pesquisa

PESQUISADORES CRIAM PLANTA QUE CRESCE RÁPIDO E SE DEFENDE DE INSETOS

Um time de pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (MSU) desenvolveu uma planta que pode superar o crescimento das vizinhas ganhando a competição pela luz, ao mesmo tempo que defende-se contra insetos e doenças.

Liderado por Gregg Howe, professor de bioquímica e biologia molecular da Fundação MSU, o grupo modificou uma planta de Arabidopsis desativando tanto o repressor do hormônio de defesa e o receptor de luz da planta. A alteração genética possibilitou que a planta cresça com maior velocidade e ao mesmo tempo que possa se defender contra insetos.

Em plantas, maior crescimento significa menor defesa, mas Howe disse que esse “truque genético” pode levar a planta a aumentar tanto o crescimento quanto a auto-defesa. Se os resultados desse avanço puderem ser replicados em cultivares, o trabalho pode beneficiar diretamente os agricultores que estão tentando alimentar uma população que deverá alcançar nove bilhões em 2015

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no MSU Today.


DEFENSINA VEGETAL DE LEGUMES CONFERE RESISTÊNCIA A FERRUGEM EM TRIGO

A ferrugem causada pelo fungus Puccinia triticina (Pt) é conhecida como uma enfermidade economicamente importante no trigo a nível mundial, causando até 50% das perdas da produção. Nos últimos anos, agricultores utilizaram cultivares de trigo resistente para controlar a doença, mas a resistência genética dura apenas um período curto e falha com a chegada de novas estirpes virulentas de Pt. Portanto, Jagdeep Kaur do Centro de Ciências Vegetais do Donald Danforth e seus colegas desenvolveram um trigo com resistência durável à ferrugem.

Os cientistas transformaram dois genótipos com um gene codificando para a defensina antifúngica vegetal (MtDEF4.2) do legume Medicago truncatula. Linhas transgênicas expressando MtDEF4.2 foram caracterizadas e descobriu-se que a transformação não afetou a colonização das raízes por a micorriza benéfica arbuscular Rhizophagus irregularis.

Os resultados do estudo confirmam que a expressão do MtDEF4.2 no trigo pode combater a ferrugem sem causar efeitos na relação simbiótica benéfica com micorrizas.

Leia a publicação científica em Transgenic Research.


GENÉTICA DE MILHO AJUDA CIENTISTAS ESTUDAREM A ADAPTAÇÃO DO CULTIVO AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ientistas da Universidade de Califórnia em Davis estão liderando um projeto novo para estudar a genética da adaptação do milho em diferentes condições ambientais. A equipe está buscando a base genética da adaptação do milho a ambientes de alta elevação, para descobrir como populações do milho selvagem e domesticado podem adaptar a novos climas. Os pesquisadores estão comparando características agronômicas e genéticas de variedades de milho de alta e baixa elevação, utilizando tipos selvagens tradicionais e variedades silvestres de diferentes ambientes. Eles estão estudando genética de população de teosinto, para verificar se o teosinto se adaptou a essas condições ambientais.

A equipe de pesquisa utilizando o estudo de adaptação do milho para melhoramento do cultivo porque é cultivado amplamente e é altamente adaptável para diferentes ambientes ao redor do mundo. Eles também estão tomando vantagem da alta quantidade de conhecimento e recursos para se estudar a genética do milho.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no site da UC Davis.


PESQUISADORES DESCOBRE PROTEÍNA QUE NÃO É BT PARA CONTROLE DE CRISOMELÍDEO DO SISTEMA RADICULAR DO MILHO

Cientistas da DuPont Pioneer descobriram uma proteína que não é da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) que mostra controle inseticida do crisomelídeo do milho (WCR) na América do Norte e Europa. Os pesquisadores disseram que a proteína inseticida, designada IPD072Aa, foi isolada de Pseudomonas chlororaphis. As plantas de milho transgênico expressando IPD072Aa mostraram proteção contra lesões do inseto WCR em condições de campo. Os pesquisadores disseram que a proteína poderia ser um componente crítico do gerenciamento do controle da lagarta em futuras ofertas de produtos de sementes de milho, e sugere que outras bactérias são fontes alternativas de proteínas inseticidas para o desenvolvimento de características de controle de inseto.

Para maiores detalhes, leia a noticia no website da DuPont Pioneer .

Lembretes de Documentos

TOP-10: Fatos sobre Cultivos Biotech/GM em seus primeiros anos, de 1996 a 2015 (em português).

http://www.isaaa.org/resources/publications/briefs/51/toptenfacts/pdf/B51-Top10Fatcs-Portuguese.pdf


Pocket K No. 11: Contribuição da Tecnologia GM para o Setor Pecuário (em inglês).

http://www.isaaa.org/resources/publications/pocketk/11/default.asp


Pocket K No. 30: Contribuições da Biotecnologia Agrícola para aliviar a pobreza e a fome

http://www.isaaa.org/resources/publications/pocketk/30/default.asp

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