Notícia

Global

Desvendado o DNA de Fungus que Ataca Banana; Descoberta que Pode Levar a Bananas Mais Resistentes

Pesquisadores nas Universidades de California Davis e Wageningen UR desvendaram o DNA de Pseudocercospora fijiensis, o fungo que causa sigatoka negra em bananas ao redor do mundo.

As três doenças fúngicas do mal de Sigatoka: Sigatoka amarela (P. musae), manchas foliares de eumusae (P. eumusae) e Sigatoka negra (P. figiensis) — emergiram como patógeno destrutivo no século passado. Manchas foliares de eumusae e Sigatoka negra são as doenças mais devastadoras, sendo que Sigatoka negra representa o maior constrangimento para a produção de bananas em todo o mundo. Agricultores necessitam aplicar fungicidas pelo menos 50 vezes por ano para controlar a enfermidade.

O patologista da Universidade de California Davis, Ioannis Stergiopoulos e colegas sequenciaram os genomas da manchas foliares de eumusae e da Sigatoka negra, e compararam seus resultados com a sequência do genoma da Sigatoka amarela previamente sequenciado. Eles descobriram que o mal de Sigatoka tornou-se letal para as bananeiras não apenas através do desligamento do sistema imunológico da planta, mas também adaptando o metabolismo do fungo para corresponder ao metabolismo da planta hospedeira. Como resultado, os fungos que atacam podem produzir enzimas que quebram as paredes celulares das plantas, permitindo que o fungo se alimente dos açúcares e outros carboidratos das plantas.

Para maiores detalhes, veja o comunicado de imprensa no website da UC Davis .

África

Executivos Quenianos de Saúde, Ambiente e Agricultura Pedem Para Suspender a Proibição dos OGMs

Vários membros executivos dos condados quenianos (ministros) da saúde, ambiente e agricultura expressaram o seu apoio a biotecnologia vegetal e pediram para suspender a proibição de 2012 da importação de alimentos geneticamente modificados. Dr. Andrew Mulwa, presidente dos 47 executivos de saúde dos condados expressou sua preocupação que o país ainda estava mantendo uma proibição baseada num estudo incorreto. Ele pediu para que todos executivos dos condados retomassem o assunto e envolvessem o governo nacional para resolver essa questão, e criassem um ambiente que possibilite que agricultores quenianos possam se beneficiar dos cultivos GM. Dr. Mulwa falava durante uma oficina de sensibilização de biotecnologia e biossegurança que ocorreu de 24-25 de agosto na costa de Quênia. Dr. Alice Musimbi, um oncologista, fez eco dos sentimentos dele, adicionando que "não houve qualquer ligação de câncer ao consumo de alimentos geneticamente modificados."

Durante a reunião, Hon. Mwalimu Menza, executivo para agricultura do condado costal de Kilifi lamentou que sua região foi uma vez cheia de produtores de algodão que foram forçados a abandonar a produção devido aos desafios da infestação de pestes. Disse: “As empresas de fiação de algodão nesta área têm tudo fechado resultando em perda de centenas de postos de trabalho e renda para trabalhadores e agricultores". Hon. Menza acrescentou que o "governo está sentado sobre uma potencial solução para o problema" e pediu que a Autoridade de Biossegurança Nacional acelere a aprovação de algodão Bt que ele disse, irá beneficiar muito seu condado e país.

O workshop teve a participação de uma ampla gama de partes interessadas, inclusive alguns chefes de relações intergovernamentais, diversos diretores de ambiente membros da Junta de Apelações de Biossegurança, academia, bem como peritos da Organização de Pesquisa Agrícola e Pecuária do Quênia, liderados por seu Diretor Geral, Dr. Eliud Kireger. Foi co-organizado pelo ISAAA AfriCenter, o Conselho de Apelações de Biossegurança, e do Programa de Sistemas de Biossegurança.

Para maiores informações sobre esse workshop, entre em contato com Dra. Margaret Karembu da ISAAA AfriCenter com o mkarembu@isaaa.org.


Desmistificados os Custos Do Desenvolvimento De Um Cultivo GM

Um estudo recente publicado no International Journal of Biotechnology desmistifica a crença que a liberação de um cultivo GM custa dezenas, senão centenas de milhões de dólares norte-americanos. O estudo avaliou o custo e duração do desenvolvimento da variedade da batata resistente a requeima (LBr) para a desregulamentação e liberação como bem público num país em desenvolvimento específico. Dois projetos independentes sem fins lucrativos foram avaliados, estimaram que para trazer uma variedade de LBr para agricultores com poucos recursos em um país em desenvolvimento, custaria entre 1.3-1.5 milhões de dólares americanos, num período de 8 a 9 anos. Estes custos não estão distantes dos necessários para uma variedade melhorada convencionalmente, embora os dois não devam ser comparados, uma vez que modificação genética por biotecnologia moderna produz produtos que não podem ser desenvolvidos por melhoramento convencional.

Instituições com financiamento público tem sido impedidas de desenvolver cultivos biotecnológicos por causa das implicações dos custos relacionados ao processo de desenvolvimento e liberação do cultivo biotecnológico. Estimativas prévias calcularam que da descoberta à desregulamentação e liberação comercial, foram de 136 milhões de dólares. Estas descobertas, portanto, sugerem que instituições públicas em países em desenvolvimento podem fazer contribuições significantes no melhoramento de cultivos através de engenharia genética.

A publicação intitulada: Desmistificando os custos de um cultivo GM: liberação de variedades de batata resistentes a requeima tardia como um bem público em países em desenvolvimento (original em inglês: “Demystification of GM crop costs: releasing late blight resistant potato varieties as public goods in developing countries”) pode ser baixada pela internet com o DOI: 10.1504/IJBT.2016.077942. Para maiores informações sobre o estudo entre em contato com Marc Ghislain no M.Ghislain@cgiar.org.

Américas

A Universidade de Cornell e edX Oferece um Curso Online Aberto e Massivo Focado em OGMs

A Universidade de Cornell e edX estão oferecendo um novo Curso Online Aberto e Massivo (do inglês, Massive Open Online Course, MOOC) que explora o debate político em torno de organismos geneticamente modificados (OGMs) e a sociedade. Ciência e Política do OGM (Science and Politics of the GMO) terá duração de cinco semanas, iniciando em 13 de setembro de 2016. É gratuito e aberto para todos, em qualquer lugar onde tenha conexão com internet.

A Professora da Universidade de Cornell Sarah Evanega diz que, "Como professores desenvolvendo este curso, nossa intenção não é influenciar como as pessoas se sentem sobre OGMs, mas oferecer instrumentos de informação e de literacia para ajudar as pessoas tomarem suas decisões informadas. Nós também esperamos ajudar os estudantes entender os impactos mais amplos das decisões que tomamos como indivíduos na sociedade como um todo."

Alunos aprenderão o básico de engenharia genética, e revisarão os argumentos a favor e contra o uso da tecnologia. O curso também vai estudar a política em torno dos OGM e seu impacto tanto a nível individual e na sociedade como um todo, incluindo problemas, percepções, benefícios e riscos associados com OGMs.

Para se inscrever, visite o website do edX.


Obama Assina lei de Rotulagem de Alimentos Geneticamente Modificados

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou a lei de rotulagem de alimentos geneticamente modificados. O projeto de lei foi elaborado pelos senadores Pat Roberts e Debbie Stabenow, que objetiva a prevenção que Estados exijam rotulagem e requerem que produtores de alimentos usem uma das três opções de rotulagem de alimentos para produtos GM: (1) rotular com o símbolo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicando a presença de OGMs; (2) rotular usando linguagem simples; ou (3) adicionar um código digital que liga aos detalhes dos ingredientes.

O USDA formou um grupo de trabalho que fará as necessárias orientações para a implementação da legislação. A nova lei também anula a legislação de rotulagem de OGMs de Vermont que tomou efeito em 1 de julho de 2016.

Leia mais em agricultura.


Maçã Arctic® Fuji Está Próxima da Aprovação Comercial nos EUA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) anunciou ao público a versão final da solicitação de liberação comercial da Okanagan Specialty Fruits Inc.'s (OSF) para as maçãs Arctic® Fuji, uma variedade geneticamente modificada que não escurece quando cortada. APHIS já havia revisto e desregulamentado essa característica em outras maçãs.

Em um anúncio de 10 de agosto, 2016 o USDA APHIS declarou que eles chegaram a decisão preliminar para estender a determinação da posição não regulamentada da variedade Arctic® Fuji que não escurece. Além de publicar o pedido da OSF's, APHIS também compartiu as conclusões preliminares de que nenhum impacto significativo foi encontrado, na preliminar determinação exaustiva de avaliação de risco de pestes vegetais.

Os documentos estão disponíveis para revisão publica e comentários por 30 dias, de 12 de agosto – 12 de setembro de 2016, no portal para comentários públicos do APHIS. Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no website da OSF.

Ásia e Pacifico

Pesquisadores da Universidade de Murdoch na Austrália, Aumentaram a Proteína do Trigo em Mais de 14%

Pesquisadores da Universidade de Murdoch na Austrália aumentaram o conteúdo de proteína do trigo em mais de 14% numa variedade de alto rendimento.

Dr. Ian Edwards, professor adjunto e líder do projeto de pesquisa do trigo no Centro Estatal de biotecnologia Agrícola da Austrália Ocidental (SABC) disse que aumentando o rendimento da proteína em cultivos australianos irá aumentar a receita que a Austrália recebe pela sua cultura de trigo.

Dr. Edwards e seu grupo de pesquisa trabalharam por nove anos para desenvolver uma variedade de trigo contendo mais de 14% de proteína no grão, que requere menos fertilizantes nitrogenados por unidade de proteína de grão. A nova variedade, chamada Tungsten, foi testada em ensaios nacionais de variedades e estará pronta para completa comercialização 2017.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no website da Universidade de Murdoch.

Pesquisa

Academias Suíças De Ciência: Não São Necessárias Regulamentações Rigorosas Para Novas Tecnologias De Melhoramento

As Academias Suíças de Ciência lançaram um novo folheto informativo sobre novas técnicas de melhoramento para a agricultura suíça: Potencial significativo, futuro incerto. De acordo com as academias de suíças, não há motivos que justifiquem uma regulamentação rigorosa para plantas melhoradas através de novas tecnologias de melhoramento. Esta conclusão é similar as declarações de outras academias científicas.

Segundo o folheto informativo, modificações feitas por novas tecnologias de melhoramento podem ocorrer naturalmente e o material genético externo não permanece na planta. Portanto, novas tecnologias de melhoramento oferecem possibilidades mais favoráveis ao ambiente, economicamente viáveis e mais sustentáveis para a agricultura suíça. É esperado que mais produtos de novas tecnologias de melhoramentos sejam liberados no mercado nos próximos anos.

Baixe o folheto informativo das Academias de Ciências Suíças. O documento também está disponível em alemão e francês.

Lembretes de Documentos

15 Principais Fatos Sobre Cultivos Biotech/GM em Seus Primeiros Anos, de 1996 a 2015

http://www.isaaa.org/resources/publications/briefs/51/toptenfacts/pdf/B51-Top10Fatcs-Portuguese.pdf


A Revolução OGM

O VIB lançou um livro intitulado The GMO Revolution de autoria do Wim Grunewald e Jo Bury. O livro oferece uma visão equilibrada, baseada em evidências sobre como os cultivos GM poderiam ser uteis para solucionar problemas atuais e futuros relacionados a agricultura: das batatas que podem se proteger contra a requeima, as árvores que podem ser usadas na produção de biodiesel, ao arroz que contem mais vitaminas, ao trigo com uma forma segura de glúten.

Obtenha a sua cópia no website do VIB.

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