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NotíciaGlobal[Top]
Relatório Mostra 20 Anos De Benefícios Econômicos E Ambientais Do Plantio De Culturas Biotecnológicas / GM
A agro-biotecnologia reduziu significantemente o impacto ambiental da agricultura e estimulou o crescimento econômico nos últimos 20 anos de uso, segundo o novo relatório da PG Economics. O relatório revisado por partes: Impactos socioeconômicos e ambientais - 1996-2015 de autoria de Graham Brookes e Peter Barfoot também apresentam a contribuição da biotecnologia na preservação dos recursos naturais do planeta, enquanto permitem agricultores produzirem cultivares de qualidade e em maior quantidade. O relatório destaca que a biotecnologia mostrou os seguintes benefícios:
Para maiores detalhes baixe uma cópia do relatório e leia o comunicado de imprensa. [Top]
Pesquisadores da Universidade do Estado de Kansas identificaram um gene que resiste ao vírus do mosaico do trigo. O grupo identificou o gene Wsm3, o terceiro gene conhecido que tem resistência ao vírus, e o primeiro que é capaz disso quando as temperaturas exteriores chegam a 75o Fahrenheit (24o C) e até mesmo quando temperaturas mais altas. Os dois primeiros genes conhecidos por conferir resistência foram o Wsm1 (identificado pela Universidade Estadual de Kansas cerca de 25 anos atrás) e o Wsm2 (descoberto por pesquisadores da Universidade Estadual do Colorado), mas estes dois fornecem proteção apenas em temperaturas mais baixas. Os pesquisadores esperam que esse gene Wsm3 mais conveniente em temperaturas mais quentes utilizado em combinação com o Wsm1 ou Wsm2, venham a ser parte de uma mistura de melhoramento que possa fornecer um alívio muito necessário aos agricultores. O vírus do mosaico do trigo causa perdas severas, e em casos extremos, a colheita não pode ser feita. Para maiores informações, leia o artigo na K-State Research and Extension News. [Top]
O laureado com o Prêmio Mundial da Alimentação de 2017, é o Dr. Akinwumi Adesina, presidente do Banco Africano de Desenvolvimento – BAD, em homenagem aos seus esforços para melhorar a segurança alimentar na África por mais de 25 anos. O vencedor foi anunciado numa cerimonia no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos no dia 26 de junho de 2017. Antes de suas conquistas como presidente do BAD, o Dr. Adesina obteve progressos como Ministro da Agricultura da Nigéria (2011-2015), particularmente com a introdução do sistema E-wallet para se livrar da corrupção na distribuição de fertilizantes. As políticas que ele implementou ajudaram a aumentar a produção de alimentos em 21 milhões de toneladas métricas na Nigéria, e atraíram US$5.6 bilhões de dólares americanos em investimentos do setor privado para a agricultura. Por causa disso, ele é conhecido como o "ministro dos agricultores". Ele também desempenhou um papel crítico na criação da Aliança para uma Revolução Verde na África, onde se tornou vice-presidente e pressionou pela extensão dos empréstimos dos bancos comerciais aos agricultores na Quênia, Tanzânia, Uganda, Gana e em Moçambique. "Como alguém que saiu da pobreza, sei que pobreza não é bonito,” disse Dr. Adesina. "Minha missão de vida é tirar milhões de pessoas para fora da pobreza, principalmente agricultores em áreas rurais na África. Temos que dar esperanças e tornar a agricultura num negócio em toda a África para criar riqueza para as economias africanas. O Prêmio Mundial da Alimentação me dá uma plataforma global ainda maior para fazer com que o futuro aconteça mais rapidamente para a África,” disse o Dr. Adesina. África[Top]
Agricultores Na Tanzânia Apelam Ao Governo Para Acelerar A Entrega De Cultivares Geneticamente Modificados
Os agricultores da província de Mwanza, no nordeste da Tanzânia, pediram ao governo que apressem no fornecimento de cultivares biotecnológicos que segundo eles poderiam salva-los das perdas das colheitas. Os produtores de milho, mandioca, e algodão tem sido afetados severamente por pestes da broca do caule, doença do mosaico da mandioca e bicudo do algodoeiro africano respectivamente, disseram que eles aplicaram controle químico e cultural contra as pestes com pouco êxito ao longo dos anos. Mr. Chongo Ngundamira, um agricultor do distrito de Buchosa salientou os altos custos do controle de pestes e enfermidades que diminuíram a capacidade de produção rapidamente. ”Nós ouvimos que os cientistas tem trabalhado com milho biotecnológico, mandioca e algodão que não necessitam de pulverização, pois as culturas já são auto-protegidas contra pragas e doenças. Nós apelamos ao governo que acelere o fornecimento desses cultivares pois estes irão diminuir os custos da produção e nos salvar de perdas na colheita,” disse Mr. Chongo. Ele acrescentou que nas circunstâncias atuais, os agricultores enfrentam insuficiência de alimentos perene como resultado dos desafios, mas a terra é produtiva. Os agricultores expressaram seus sentimentos quando jornalistas, cientistas e oficiais do governo da Tanzânia visitaram fazendas durante um treinamento para a mídia realizado em Mwanza, que foi realizado de 29 a 31 de maio de 2017. O treinamento foi organizado pelo Open Forum on Agricultural Biotechnology in Africa (OFAB-Tanzânia), para engajar jornalistas e cientistas para aumentar a sua cooperação numa proposta para garantir relatos sobre biotecnologia agraria corretos, baseados em fatos e equilibrados. "Estamos trabalhando incansavelmente para garantir que os agricultores obtenham os cultivares melhorados por engenharia genética que são resistentes as pestes, o mais breve possível, e apelamos ao governo para continuar possibilitando um ambiente político,” assegurou o Dr. Nicholas Nyange, um pesquisador na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação na Tanzânia (Tanzania Commission for Science, Technology and Innovation - COSTECH). A Sra. Laurancia Mulalo, a diretora da área agrícola na região, disse que estão trabalhando junto aos agricultores para garantir a colheita, apesar das dificuldades bióticas que estão enfrentando, ligadas às secas recorrentes. O Dr. Alois Kulaya, o líder do projeto de Milho Eficiente em Água para a África (Water Efficient Maize for Africa - WEMA) na Tanzânia, encorajou os jornalistas para mover juntos na direção do desenvolvimento de produtos biotecnológicos agrícolas para garantir um compartilhamento de informações adequado e credível. A mesma opinião foi repetida pelo Sr. Daniel Otunge, gerente do programa para a OFAB-Africa at African Agricultural Technology Foundation (AATF), que apelou aos jornalistas que observem a responsabilidade nos relatos sobre biotecnologia, até ao tentar equilibrar as suas estórias. [Top]
Uma aliança internacional foi formada para acelerar o melhoramento de cultivares na África subsaariana no John Innes Centre, Norwich, Reino Unido no dia 16 de junho de 2017. A aliança para acelerar melhorias de cultivos na África (Alliance to Accelerate Crop Improvements in Africa - ACACIA) tem como objetivo apoiar cientistas africanos nos seus esforços para encontrar maneiras de abordar preocupações de segurança alimentar maximizando o impacto da ciência e tecnologia de ponta do Centro John Innes na África. A aliança foi formada através de esforços dos membros fundadores, incluindo o International Livestock Research Institute (ILRI) e o John Innes Center. "A África tem um quarto das terras aráveis do mundo, mas gera apenas 10% da produção agrícola global,” disse o diretor do ILRI, Jimmy Smith. "As parcerias consolidadas através da ACACIA fortalecerão o acesso a ferramentas para a melhoria das culturas para o benefício final dos pequenos agricultores na África", acrescentou. Para mais detalhes, visite o site do Centro John Innes. Américas[Top]
Em 8 de junho de 2017, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou para uso comercial a primeira cana-de-açúcar geneticamente modificada Bt (Cana Bt), CTC 20 BT, desenvolvida pela companhia brasileira: Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). A cana de açúcar BT, a primeira GM aprovada para cultivo no mundo, é resistente aos danos causados pela broca da cana de açúcar (Diatraea saccharalis), a principal peste da cana de açúcar no Brasil. Segundo especialistas no Brasil, os danos causados pela broca da cana de açúcar são de aproximadamente R$5 bilhões de reais por ano. O gene Bt (Bacillus thuringiensis) usado na CTC 20 BT, foi extensivamente usado por mais de 20 anos em cultivares derivados de biotecnologia como soja, milho, algodão e berinjela. O dossiê científico que avaliou a cana de açúcar foi submetido na CTNBio em 2015 para avaliações de risco alimentar e ambiental utilizando padrões internacionais. Os estudos de processamento provaram que o açúcar e o etanol da nova variedade são equivalentes aos derivados da cana de açúcar convencional. Os estudos também mostraram que tanto o gene Bt como a proteína na cana de açúcar CTC 20 BT são completamente eliminados dos derivados da cana de açúcar durante o processo de produção. Estudos ambientais não encontraram efeitos negativos na composição do solo, na biodegradabilidade da cana de açúcar, ou nas populações de insetos com exceção das pestes alvos (principalmente a broca). CTC irá agora trabalhar em conjunto com produtores, começando com a distribuição de mudas de cana de açúcar 20 Bt seguida de monitoramento do plantio no campo. Para maiores detalhes leia o artigo da Associação Brasileira da Indústria de Cana de Açúcar (ÚNICA) [Top]
Um novo filme sobre cultivos alimentares GM chega ao cinema em Nova Iorque e Los Angeles. O filme intitulado Food Evolution (Evolução Alimentar) é o resultado da pesquisa independente dos cineastas Scott Hamilton Kennedy (indicado ao Oscar) e Trace Sheehan. Inicialmente eles foram contatados pelo Institute of Food Technologists - IFT (Instituto de Tecnologias de Alimentos) para fazer um documentário baseado em fatos que abrange o diálogo público sobre o sistema alimentar. No entanto, à medida que os cineastas fizeram a sua pesquisa e começaram a filmar, eles ficaram intrigados pelo debate consistentemente polarizado em torno dos OGMs. O IFT inicialmente hesitou com a mudança de foco, mas concordou com os cineastas quando mostraram a importância em abordar o tema. "Os OGMs se tornaram uma metáfora para quase qualquer questão que temos com alimentos e o nosso sistema alimentar e queríamos explorar se essa metáfora tinha algum mérito ou verdade científica. E talvez, ao entender melhor o debate OGM, nós poderíamos tomar decisões mais informadas sobre a ciência e tecnologia em geral, independente do tema”, explicaram os cineastas. O filme destacou as situações políticas e de campo no Havaí, Uganda e outros países. As estórias dos protagonistas dos alimentos GMs, incluindo os cientistas Drs. Alison Van Eenennaam, Dennis Gonsalves, Pamela Ronald, e Leena Tripathi, o ex-activista, anti-biotecnologia e autor Mark Lynas também foi adicionado no filme. O professor da Universidade da Flórida, Dr. Kelvin Folta, revisou o filme que apareceu no Huffington Post: "Vi o filme várias vezes, e a cada vez que vi me enchi em lágrimas. Como cientista, é doloroso reviver o quão seguro e eficazes essas soluções são para mudar a vida de pessoas e ajudar o nosso planeta – mas o seu uso é restrito por causa de campanhas bem financiadas e coordenadas de desinformação e medo." Leia mais sobre o filme e o programa de exibição no website do Food Evolution. Ásia e Pacifico[Top]
A Academia Nacional de Ciências Agrícolas da Índia (National Academy of Agricultural Sciences - NAAS) unanimente endossa a liberação comercial da mostarda (Brassica juncea) geneticamente modificada (GM) desenvolvida pela Universidade de Deli durante a sua 24a reunião anual geral realizada em Nova Deli de 4 a 5 de junho de 2017. A academia, um órgão composto por cientistas agrícolas líderes, apresentou uma resolução sobre a mostarda GM ao primeiro ministro da Índia buscando a sua intervenção para acelerar o processo de aprovação de mostarda GM para que os agricultores possam cultivar na próxima temporada Rabi 2017. A tecnologia da mostarda GM e mostarda Dhara híbrida (DMH-11) são os primeiros híbridos baseados nos genes barnase-barstar que rendem 20-30% mais que as variedades existentes, permite aos melhoradores desenvolver melhores híbridos no futuro, e permitiria aos agricultores acessar a variedade a um custo baixo. A tecnologia da mostarda GM foi desenvolvida por cientistas do setor público através de financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Lácteo (National Dairy Development Board – NDDB) e Departamento de Biotecnologia (Department of Biotechnology - DBT) do governo da Índia. [Top]
Pesquisadores na China desenvolveram um método de engenharia genética capaz de fornecer muitos genes de uma vez e usaram para fazer com que o endosperma do arroz produza altos níveis de antocianina. O endosperma resultante roxo tem o potencial de diminuir o risco de certos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e outros distúrbios crônicos. O grupo de várias universidades e instituições de pesquisa na China desenvolveu um sistema de empilhamento de genes (“stacks” de genes) altamente eficiente e fácil de usar, que permite a montagem de um grande número de genes em um único vetor para a transformação da planta, chamado ‘TransGene Stacking II'. A engenharia genética foi utilizada para desenvolver o arroz biofortificado com beta-caroteno e folato, mas não com antocianinas. Tentativas prévias para obter a produção de antocianinas no arroz falharam devida a via de biossíntese complexa. Após identificar os genes na produção de antocianina, eles utilizaram o ‘TransGene Stacking II' para transformar o endosperma do arroz com os oito genes da via de síntese da antocianina. O arroz com endosperma roxo resultante tem alto nível de antocianina e atividade anti-oxidante no endosperma. O sistema desenvolvido pode prover um conjunto de ferramentas versátil para empilhamento de transgenes. O kit possui um potencial enorme para biologia sintética. Para saber mais sobre esse estudo, leia o artigo no Molecular Plant. Europa[Top]
EFSA Reitera A Conclusão Da Avaliação De Risco Anterior Sobre O Milho Nk603 E Considera Válida E Aplicável
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), a pedido da Comissão Europeia, avaliou a publicação científica de Robin Mesnage et al., inclusive a sua relevância para a avalição de risco do milho NK603. A publicação analisou o perfil proteômico e metabólico do milho NK603 e comparou com aquelas linhas de milhos não GM utilizadas como comparadores. Os autores quantificaram os níveis de expressão da proteína CP4 EPSPS no milho NK603, e concluíram que o milho NK603 é composicionalmente não equivalente ao comparador não GM. A EFSA encontrou deficiências graves no projeto experimental do estudo, bem como incertezas sobre a adequação do material de teste utilizado pelos autores. Além disso, a interpretação dos resultados está incompleta, uma vez que os autores não levaram em consideração a variabilidade natural dos pontos finais analisados. A EFSA também tem dúvidas sobre o potencial de contaminação dos materiais por patógenos e os efeitos relacionados que estes causam nos resultados do estudo. A EFSA concluiu que os resultados publicados por Mesnage et al. são insuficientes e necessitam revisão das conclusões da análise de risco, e não apresentam nenhuma informação científica nova que invalide as conclusões anteriores do painel de avaliação de riscos do milho NK603. Portanto, a EFSA considera que as conclusões das avaliações de risco anteriores continuam válidas e aplicáveis. O relatório técnico é de livre acesso e disponível no EFSA Supporting Publications. [Top]
Giorgio Fidenato, presidente da Associação dos Agricultores Federados e outros requerentes foram processados perante o tribunal de distrito italiano de Udine em novembro de 2015 pela plantação de milho geneticamente modificado (GE) em violação de um decreto nacional emitido em 12 de julho de 2013 que proíbe seu cultivo no país. A Itália proibiu a plantação de cultivos geneticamente modificados apesar de duas decisões da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), afirmando que nenhuma evidência científica nova foi apresentada para apoiar o uso da cláusula de salvaguarda. Em 30 de março de 2017, na sequência de um pedido para decisão preliminar no tribunal do distrito italiano de Udine, o advogado do Tribunal de Justiça das Comunidades Européias (CJEU), Michal Bobek, propôs que o TJUE concluiu que os Estados membros podem adotar medidas de emergência relativas a alimentos e alimentos geneticamente modificados se puderem estabelecer, além da urgência, a existência de uma situação susceptível de constituir um risco claro e grave para a saúde humana, animal e para o ambiente, conforme estabelecido no art. 34 do Regulamento da UE nº 2003/1829 sobre alimentos ou rações geneticamente modificados. Os juízes do CJEU começaram suas deliberações neste caso, e o julgamento será dado em uma data posterior. Lembretes de Documentos[Top]
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) divulgou uma revisão bibliográfica da informação de base para apoiar a avaliação de risco de culturas transgênicas desenvolvidas através da tecnologia de interferência de RNA. O relatório baseia-se em uma pesquisa bibliográfica abrangente e sistemática, começando com a identificação e levantamento de mais de 190.000 publicações sobre a área de pesquisa, que foi ainda rastreada para obter uma coleção de títulos e resumos mais direcionados. Obtenha uma cópia da revisão no Wiley Online Library. |
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