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Global

As academias de ciências dos estados unidos mostram que cultivos biotecnológicos não são prejudiciais para a saúde humana e do ambiente.

Cultivos modificados por engenharia genética e convencionalmente melhorados não tem diferenças em termos de riscos para a saúde humana ou ambiental, de acordo com o relatório “Cultivos modificados por engenharia genética: experiências e prospectos” lançado pelas Academias Nacionais de Ciência, Engenharia e Medicina. O relatório baseia-se nos resultados de um estudo extensivo que foi conduzido por mais de 50 cientistas durante dois anos. O estudo inclui dados de 900 pesquisas com cultivos biotecnológicos desde a sua comercialização em 1996.

Os pontos principais do relatório, incluem: 

  • Estudos com animais e pesquisa da composição química de alimentos modificados por engenharia genética atualmente no mercado não revelam nenhuma diferença que implicaria em um risco maior para a saúde e segurança humana que se alimentando dos seus equivalentes não transgênicos. 
  • O uso de resistência a insetos ou tolerância a herbicidas não reduziu a diversidade geral de plantas e vida de insetos nas fazendas. 
  • Cultivos biotecnológicos comercialmente disponíveis geraram benefícios econômicos para os produtores que adotaram estas culturas. 
  • Cultivos resistentes a insetos trouxeram benefícios para a saúde humana pela redução de envenenamento com inseticidas. 
  • Muitos cultivos modificados por engenharia genética em desenvolvimento são projetados para beneficiar a saúde humana, como arroz enriquecido com beta-caroteno para prevenir de cegueira e morte causada pela deficiência de vitamina A em países em desenvolvimento.

O comitê de pesquisas criou um website para permitir que o público em geral saiba mais detalhes sobre o relatório e possa submeter comentários sobre os resultados. A pesquisa foi financiada o Fundo Wellcome, a Fundação Gordon e Betty Moore, o Fundo de novos empreendimentos, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, com apoio adicional das Academias Nacionais de Ciências.

Leia o comunicado de imprensa da National Academies of Sciences, Engineering and Medicine (Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina).


Relatório mostra as tendências e previsões sobre o mercado de testes de seguranca alimentos geneticamente modificados (GM)

O mercado de testes de segurança de alimentos geneticamente modificados, estimado em 1.36 bilhões de dólares americanos em 2015, estima-se que alcançará 1.99 bilhões de dólares americanos em 2020, segundo relatório divulgado pela “Research and Markets”. O relatório é intitulado: Mercado de testes de segurança de alimentos geneticamente modificados por característica (genes empilhados, tolerância a herbicidas, resistência a insetos), Tecnologia (Reação em Cadeia da Polimerase, imuno-ensaio), Cultivo e Alimento processado testado por região – Tendências globais e previsões para 2020.

Vários fatores afetaram o mercado como demanda por alimentos de alta nutrição, conscientização em relação aos alimentos geneticamente modificados, e inovações gerando novos alimentos e cultivos GM. O relatório indica que os EUA aumentaram o uso de tecnologias modernas e uma gama mais ampla de alimentos foram testados para segurança de alimentos GM. Por outro lado, o Reino Unido foi o país com o maior crescimento de mercado para testes de segurança de alimentos GM no mundo, e registrou o segundo maior em termos de Europa.

Em termos de características, os que possuem características stacked ou empilhadas liderou o segmento de testes de segurança de alimentos GM em 2014, que foi seguido por tolerância a herbicidas e resistência a insetos.

Para maiores detalhes leia no website do Research and Markets.


Improvável que glifosato seja cancerígeno para pessoas, diz relatório em conjunto da OMS/FAO

A síntese do relatório foi lançada em 16 de maio de 2016, após a reunião em conjunto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Grupo de peritos em resíduos de pesticidas em alimentos e meio ambiente, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) realizada na sede da OMS em Genebra, na Suíça, de 9-13 de maio de 2016.

A reunião conjunta da FAO/OMS sobre resíduos de pesticidas concluiu que é improvável que o glifosato apresente riscos cancerígenos através da exposição por alimentação. O relatório afirma que o glifosato foi testado extensivamente para efeitos genotóxicos usando uma variedade de testes numa ampla gama de organismos. O peso total das evidências indica que a administração de glifosato e dos seus produtos de formulação em doses tão elevadas quanto 2000 mg/kg de peso corporal por via oral, que é a mais relevante para exposição dietética humana, não foi associada com efeitos genotóxicos na esmagadora maioria de testes conduzidos em mamíferos, um modelo considerado apropriado para avaliar os riscos de genotoxicidade para os humanos.

Diazinão, glifosato, e malatião foram inseridos na reunião com base na agenda para re-avaliar estes compostos em vista de novos estudos disponíveis desde a última avaliação completa.

Uma cópia do relatório completo pode ser baixada a partir do website da OMS.


A Royal Society lança o guia sobre plantas geneticamente modificadas

Um painel de peritos da Royal Society elaborou um guia intitulado: “Genetically Modified (GM) Plants: Questions and Answers” (Plantas Geneticamente Modificadas: Perguntas e Respostas). O guia aborda 18 perguntas importantes do público em geral sobre cultivos geneticamente modificados, com base nos resultados de uma pesquisa. As perguntas incluem: 

"As respostas cobrem uma ampla gama de evidências e dão exemplos específicos. Em geral, é importante reconhecer que a avaliação deve ser feita caso-a-caso. GM é um método, e não um produto em si. Diferentes cultivos GM têm diferentes características e é impossível do ponto de vista cientifico, fazer uma declaração que cubra todos os GMs como bons ou ruins” disse Venki Ramakrishnan, presidente da Royal Society.

Baixe uma cópia do guia da Royal Society.

Europa

DEFRA aprova a aplicação dos laboratórios sainsbury para testes de campo com batatas

O Ministério do Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais (DEFRA) do Reino Unido aprovou a aplicação de Norwich do Laboratório Sainsbury (TSL), para a realização de testes de campo no Norwich Research Park, um conglomerado de institutos de pesquisas, entre 2016 e 2020.

Os testes de campo são parte do projeto TSL de cooperação para desenvolver a batata Maris Piper que é resistente a ferrugem e nematódeos, escurece menos e produz menor quantidade de acrilamida quando cozinhada a altas temperaturas.

Professor Jonathan Jones, cientista sênior no TSL, disse: "Estou muito satisfeito que obtivemos a aprovação para os testes de campo necessários para avaliar as plantas de batata em condições padrões de campo. Vamos passar o resto do ano garantindo que possamos obter as batatas com as características desejada nas Maris Piper e planejando os testes de campo para a partir do próximo ano.”

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no website do TSL.


Cientistas desenvolvem nova tecnologia de detecção de gene que poderia proporcionar um super trigo

Cientistas do John Innes Centre (JIC) e do The Sainsbury Laboratory (TSL) foram pioneiros de uma nova tecnologia de detecção de genes que, se implementada corretamente pode ajudar a criar uma nova variedade elite de trigo com resistência duradoura a doenças.

Dr. Brande Wulff do JIC e colegas do TSL desenvolveram a nova tecnologia chamada MutRenSeq' que identifica precisamente a localização de genes de resistência em grandes genomas de plantas, e que reduz o tempo necessário para clonar esses genes de 5-10 anos para apenas 2 anos. Essa tecnologia permitirá que cientistas possam rapidamente localizar genes de resistência em cultivos, cloná-los e empilhar múltiplos genes de resistência em uma variedade elite.

MutRenSeq é um método de três passos para isolamento rápido de genes de resistência baseados em: (1) criando mutantes a partir de plantas tipo selvagem de trigo e identificando aquelas que perderam a resistência a enfermidades, (2) sequenciando os genomas de tanto o tipo selvagem como aqueles que perderam a resistência, e (3) comparando esses genes em tipos mutantes e selvagens para identificar exatamente as mutações responsáveis para a perda da resistência a enfermidades.

No primeiro teste do MutRenSeq, a equipe do Dr. Wulff's isolou com êxito um gene conhecido de resistência, Sr33, na fração do tempo que foi previamente necessário pelas técnicas convencionais de melhoramento. Após isso, o time então clonou dois importantes genes de resistência da broca e da ferrugem, Sr22 e Sr45, que até o então cientistas não foram capazes de isolar com êxito.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa do website da John Innes Centre.


Das plantas aos cultivos: passado, presente, e futuro do melhoramento vegetal

O novo exemplar do VIB, da série Fatos: “Das plantas aos cultivos: o passado, presente e futuro do melhoramento vegetal” mostra como os alimentos que conhecemos hoje foram desenvolvidos através de diversas técnicas de melhoramento vegetal . Atenção especial foi dada as Novas Técnicas de Melhoramento (NBT sigla do inglês “New Breeding Technologies”).

Sempre que uma planta biotecnológica aparece na conversa, geralmente é parte do debate de cultivos GM. No entanto, modificação genética seletiva com o uso de tecnologia GM é apenas uma das muitas possibilidades que temos para fazer com que plantas respondam melhor as nossas necessidades. Essa série, Fatos, do VIB mostra como cultivos que conhecemos hoje evoluíram da natureza, com ênfase particular no papel que o homem desempenhou. Desde que a agricultura começou, cerca de 10,000 anos atrás, humanos adaptaram as plantas para suprir os seus propósitos. Nós selecionamos plantas e cruzamos para que lenta, mas certamente se tornassem mais adaptadas para os nossos requerimentos. E com o surgimento de Novas Tecnologias de Melhoramento, o debate começou com a necessidade, os riscos potenciais e aspectos técnicos de como criar uma legislação apropriada. Na sequência do debate GM, certas Novas Técnicas de Melhoramento que costumam ser referidas com a abreviação NBTs (New Breeding Technologies) estão sob escrutínio ampliado, especialmente do ponto de vista regulamentar. Esse exemplar da série Fato explica como essas técnicas funcionam, como diferem dos métodos geralmente aceitos e que vantagens demonstram em comparação as Técnicas de Melhoramento Tradicionais.

Leia mais no VIB.


Cientistas batalham para deter a ofensiva da pseudociencia na europa

O professor Pat Heslop-Harrison da Universidade de Leicester uniu-se aos cientistas de renome de toda a Europa contra a pseudociência na regulamentação de compostos usados na agricultura, saúde e indústria.

Professor Heslop-Harrison e colegas cientistas encontraram com Dr. Vytenis Andriukaitis, Comissário Europeu de Saúde e Segurança Alimentar este mês. Os cientistas destacaram que alguns estão sendo deliberadamente seletivos nas apresentações de riscos, inclusive de herbicidas de glifosato, novas tecnologias de melhoramento vegetal e produtos químicos desestabilizadores endócrinos ou EDCs (do inglês endocrine disrupting chemicals).

Na discussão, o Professor Heslop-Harrison disse, que preocupação foi manifestada devida a percepção pública sobre avaliações científicas que são distorcidas por indivíduos, por frequência de ONGs e grupos de pressão bem financiados. O Parlamento Europeu e a Comissão Europeia têm acesso a aconselhamento científico robusto, mas isso não é sempre usado na legislação por causa dessas opiniões fortemente expressadas. Ele acrescentou, "A realidade é que não há nenhuma evidência científica sólida, consistente que apoiem essas posições dogmáticas, e na verdade a maioria das evidências robustas apontam para o oposto do que algumas substâncias químicas e técnicas estão sendo consideradas para regulamentação adicional.”

Para maiores detalhes, veja o comunicado de imprensa do website da University of Leicester.

Lembretes de Documentos

SolGenomics Conference

A 13a. Conferência sobre Solanaceas (SolGenomics: dos avanços para as aplicações)

De 12 - 16 de setembro, 2016

California, USA

Para maiores informações visite: http://solgenomics2016.ucdavis.edu/


Pesquisa em banana na áfrica: técnicas de melhoramento modernas, questões regulamentares e de biossegurança

De 19-30 de setembro, 2016

Kampala, Uganda

Para maiores informações visite: http://ipbo.vib-ugent.be/training/specialist-courses/banana-research-in-africa.


BIO Latin America Conference

De 26 – 28 de outubro, 2016

São Paulo, Brasil

Para maiores informações visite: https://www.bio.org/events/bio-latin-america-conference.


Documentos

Suplemento sobre bio-combustíveis edição de 18 de maio de 2016.

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