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NotíciaGlobal[Top]
Especialistas do Instituto Politécnico Nacional e da Universidade Autônoma do Estado do México analisaram as tendências da produção de culturas transgênicas de 1996 a 2016 em todo o mundo e a relação entre a área destinada ao cultivo de culturas transgênicas e os lucros gerados por essa atividade. E também destacaram os dados obtidos nos países da América Latina. O estudo foi publicado na revista Transgenic Research. Os resultados mostraram que, apesar do aumento significativo da área plantada com culturas transgênicas, sua produção apresentou comportamento determinístico de crescimento. A produção no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai aumentou de 2004 a 2016. O estudo também mostrou uma relação positiva entre a área global plantada com transgênicos e a área correspondente nesses países escolhidos. Leia mais do artigo de pesquisa em Transgenic Research. [Top]
Espera-se que a região Ásia-Pacífico tenha o mais rápido crescimento no mercado de sementes GM nos próximos anos, segundo relatório divulgado pela Coherent Market Insights do Mercado de Sementes Geneticamente Modificadas. Uma análise por Tipo de Colheita, e por Visão Global da Indústria, Tendências, Perspectivas e Análise de Oportunidades, 2018-2026. De acordo com o relatório, que cita dados de adoção de safras GM do ISAAA, a América do Norte dominou o mercado de sementes geneticamente modificadas em 2016, com uma alta adoção de culturas geneticamente modificadas ou transgênicas. Destacou-se que o apoio do governo do Canadá na promoção de sementes GM é um dos principais fatores que alimentam o crescimento do mercado no país. Além disso, prevê-se que a Ásia-Pacífico deverá apresentar o crescimento mais rápido durante o período avaliado. Um forte crescimento foi observado em países emergentes na região, particularmente na Índia e na China. A adoção de sementes geneticamente modificadas tem sido associada a diferentes vantagens, como a redução de custos com o uso de inseticidas e o aumento da produtividade das culturas. Esses fatores contribuíram para a crescente demanda de sementes GM na Ásia-Pacífico. Leia mais no Coherent Market Insights. África[Top]
Alimentos geneticamente modificados são seguros para consumo, diz o Ministro da Saúde da Zâmbia, Dr. Chitalu Chilufya, enquanto apresentam no Parlamento os resultados de estudos conduzidos sobre o consumo de alimentos GM. Ele enfatizou que os estudos mostraram que os alimentos GM não tiveram efeito sobre a saúde dos órgãos humanos. O ministro da Saúde estava respondendo uma questão levantada pelo deputado Tutwa Ngulube, da Kabwe Central, sobre a implementação da proibição de importação de transgênicos. Chilufya disse que o governo suspendeu a proibição e que os supermercados já estão vendendo produtos GM importados de acordo com as disposições da Lei de Biossegurança. Ele explicou também que a proibição de importação foi devido a falta de capacidade do país para lidar com produtos GM devido à falta de recursos humanos qualificados e infra-estrutura apropriada, bem como ausência de políticas e estrutura legal para aplicações modernas de biotecnologia. Assim, após a implementação da proibição, o governo iniciou a política de biotecnologia e biossegurança em 2003 e promulgou a Lei de Biossegurança em 2007, juntamente com a criação da Autoridade Nacional de Biossegurança. Saiba mais no News Diggers e Genetic Literacy Project. Américas[Top]
Jack Bobo, vice-presidente de política global e assuntos governamentais da Intrexon, uma firma de biotecnologia com sede nos Estados Unidos, é um grande defensor da maçã geneticamente modificada ártica. A qual ele acredita que pode mudar a opinião pública sobre alimentos transgênicos. “Eu gosto de dizer que é o OGM mais importante na história do mundo. Porque é o único OGM que as pessoas vão comprar porque é um OGM", declarou Bobo durante o fórum de perspectivas do Departamento de Agricultura dos EUA, realizado no mês passado. As maçãs são o terceiro alimento mais desperdiçado na América. Os dados mostram que cerca de 40% das maçãs no país são jogadas fora no país devido ao escurecimento. Os numeros altos de venda indicam que consumidores desejam a maçã que não escurece pois vêem seu potencial para diminuir o lixo e reduzir o desperdício de alimentos. Apesar das alegações de ativistas de que o público não estava interessado em uma maçã transgênica e que prejudicaria a indústria canadense de maçãs, as variedades de maçãs árticas receberam aprovação regulamentar do governo federal em 2015. A empresa apresentou três variedades de maçãs árticas – Arctic golden delicious, Arctic fuji, e Arctic granny smith. Para maiores detalhes, leia o artigo no The Western Producer. Ásia e Pacifico[Top]
"Não encontramos nenhum problema com a berinjela Bt", disse o ministro da Agricultura de Bangladesh, o dr. Abdur Razzaque, quando se dirigiu a mais de 160 convidados em um workshop intitulado Transformação Agrícola em Bangladesh: Evidências sobre Biotecnologia e Agricultura Sensível à Nutrição no Hotel Intercontinental Dhaka em 6 de março de 2019. O ministro de agricultura comentou também que o governo criou variedades híbridas, incluindo OGMs, para garantir a disponibilidade de alimentos seguros e nutritivos. Ele disse que a adoção da berinjela Bt é uma história de sucesso do governo de Bangladesh. O evento foi organizado pelo Ministério da Agricultura e pelo Programa de Apoio a Estratégias e Pesquisa de Políticas de Bangladesh (Policy Research and Strategy Support Program - PRSSP) do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (oInternational Food Policy Research Institute - IFPRI). Dr. Akhter Ahmed, representante do IFPRI em Bangladesh, apresentou os dados do impacto da berinjela Bt no país. O estudo realizado pelo IFPRI mostra que agricultores de berinjela Bt reduziram significativamente as aplicações e a quantidade de pesticidas pulverizados, enquanto a infestação nos frutos e caules quase que foram eliminadas entre as plantas de berinjela Bt. Segundo o relatório, o plantio também reduziu os custos de produção e gerou um concomitante aumento de 40% rendimento. Para maiores detalhes, leia os artigos no Daily Sun e IFPRI. [Top]
O arroz enriquecido com vitamina A, conhecido como arroz dourado, estará disponível em breve em Bangladesh, segundo o ministro da Agricultura, Abdur Razzaque. Ele afirmou isso aos repórteres depois de uma reunião com os funcionários do International Rice Research Institute. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada cinco crianças em idade pré-escolar em Bangladesh é deficiente em vitamina A, enquanto 23,7% das mulheres grávidas têm deficiência de vitamina A. "O arroz dourado é mais importante do que outras variedades, pois ajuda a combater a deficiência de vitamina A. A variedade de arroz já tem autorização nos EUA, Canadá e Austrália ... Um comitê do Ministério do Meio Ambiente autorizará o arroz para produção. É possível que o cultivo em Bangladesh inicie dentro de dois a três meses após obter a autorização", disse o ministro. Leia mais no Genetic Literacy Project. [Top]
Enquanto que o debate global sobre a regulamentação das culturas editadas por genes continua, países como os Estados Unidos e o Japão chegaram à conclusão de que alguns desses alimentos não precisariam de regulamentação. Um painel consultivo do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão recomendou que se permitisse que produtos alimentícios produzidos por genes fossem vendidos a consumidores sem avaliações de segurança, desde que as técnicas envolvidas atendessem a determinados critérios. "Há pouca diferença entre os métodos tradicionais de melhoramento e edição de genomas em termos de segurança," disse Hirohito Sone, um endocrinologista da Niigata University que presidiu o painel de especialistas. O relatório final do Japão sobre alimentos editados foi aprovado, e um rascunho anterior declara que não deve ser necessária uma triagem de segurança desde que as técnicas usadas não deixem genes ou partes de genes alheios no organismo alvo. O painel concluiu que seria razoável exigir informações sobre a técnica de edição, os genes visados para modificação e outros detalhes dos desenvolvedores ou usuários que seriam tornados públicos, respeitando as informações proprietárias. Para mais detalhes, leia o artigo na Science. Europa[Top]
O Painel para o Futuro da Ciência e Tecnologia do Parlamento Europeu publicou um relatório, Agricultura sem produtos fitossanitários. O relatório apresenta o papel atual dos defensivos agrícolas na segurança alimentar, preservação da agricultura, e apoio à renda do agricultor na União Européia (EU). A seção do relatório sobre as novas tecnologias e seu impacto no uso de pesticidas discute tecnologias agrícolas, incluindo biotecnologia, defensivos agrícolas e a nova ferramenta de edição de genoma conhecida como CRISPR. No entanto, as culturas geneticamente modificadas e as com o genoma editado devem cumprir as condições estritas da legislação da UE sobre OGMs. Os autores disseram: "Na nossa opinião, a Europa está perdendo uma grande oportunidade de implementar essas tecnologias para reduzir o uso de defensivos agrícolas. Para maiores detalhes, leia ou baixe a análise completa do Think Tank na página do European Parliament. |
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