Notícia

África

Governode Gana busca busca aprovação da nova lei para regulamentar OGMs

O governo de Gana está considerando novas leis que facilitarão a regulamentação de alimentos geneticamente modificados (GM) no país. 


O marco regulatório de biossegurança (Gestão de Biotecnologia) 2019, uminstrumento legislativo, foi introduzido no parlamento e está atualmente aguardando aprovação. Ele operacionaliza a Lei Nacional de Biossegurança de 2011, que permite a entrada de OGMs nos mercados de Gana e define as funções da Autoridade Nacional de Biossegurança. O documento também especifica os comitêsque auxiliarão o governo em procedimentos regulatórios, como processos desolicitação, obtenção de permissões de importação e exportação, monitoramento efiscalização para garantir a segurança de alimentos GM e educação pública sobre OGMs. 

O Ministro do Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação de Gana, o Dr. Kwabena Frimpong  Boateng, expressou o seu total apoio ao Regulamento de Biossegurança e apelou aos 275 membros do parlamento para a sua aprovação. 

Emseu memorando ao parlamento, o Dr. Boateng ressaltou o significado da nova leie elogiou os OGMs por seu impacto positivo na produtividade agrícola, que temum grande potencial para atender às necessidades alimentares do país. "Oato visa regulamentar a biotecnologia para garantir um nível adequado desegurança para a saúde humana e o meio ambiente no que se refere ao desenvolvimento, transferência, manuseio e uso de OGMs e também estabelecer um processo transparente e previsível na revisão e tomada de decisões sobre OGMs em Gana", disse. O Dr. Boateng também afirmou que a biotecnologia modernapode ser utilizada para desenvolver culturas alimentares resistentes à seca ebio-fertilizantes; aumentar o valor nutricional e prolongar o prazo de validadedos alimentos; e reduzir o uso de maquinário nas terras agrícolas, protegendo omeio ambiente. 

Para mais detalhes, leia o artigo no Ghana Web.

Américas

USDA revisa regulamentaçõesde biotecnologia para assegurar inovações agrícolas

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou que estápropondo a modernização da regulamentação de biotecnologia de forma que aprodução agrícola eficiente para tratar da sustentabilidade seja incorporada, considerando também a supervisão reguladora responsável e previsível paraproteger a ecologia e a saúde das plantas.


O USDA fez a proposta com base nos seguintes princípios: 

Sustentável, Ecológico, Consistente, Uniforme, Responsável, Eficiente,ou seja, SECURE. A nova regra proposta permite proteger a saúde dasplantas ao mesmo tempo que a inovação agrícola prospera. Apresenta flexibilidade regulatória para a melhoria da engenharia genética (GE), quepermite aos reguladores supervisionar o risco de pragas de plantas com base namelhor ciência disponível. 

No passado, o USDA solicitou ativamente que as partes interessadas participassem das mudanças nos regulamentos existentes por meio de um processo transparentede revisão. Isso foi feito para promover a confiança pública sem impedir ainovação científica. SECURE incorpora algumas disposições da Farm Bill de 2008 e recomendações do Relatório do Inspetor Geral sobre organismos modificados porengenharia genética do USDA de 2015. A proposta estará disponível para revisãopública e comentários num período de dois meses. Essa será a primeira revisão significante das regulamentações de biotecnologia do USDA desde 1987. 

Leia mais do USDA.

Ásia e Pacifico

Arroz tolerante a àgua salgada em testes de campo na China

Cercade 300 novas variedades de arroz tolerante a água salgada foram plantadas em 670 hectares de campos alcalinos experimentais na China para identificar variedades viáveis ​​que podem ser cultivadas em terras anteriormente estéreis, segundo o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento de Arroz tolerante a Salinidade-Alcalinidade.


Testes iniciais com diferentes cepas já revelaram uma diferença significativa nos rendimentos médios. As colheitas nos campos de teste em Qingdao, província de Shandong, produzem cerca de 10 toneladas por hectare em um único ano decolheita, enquanto as plantações em terras salinas e alcalinas em Daqing, na província de Heilongjiang, produziram apenas 3,1 toneladas por hectare.

De acordo com Zhang Guodong, vice-diretor do Centro, os rendimentos mais baixos podem ser atribuídos a fatores como o impacto de desastres naturais e a incompatibilidade de algumas variedades com o meio ambiente local. Ele também enfatizou que uma variedade de arroz tem que produzir cerca de 4,5 toneladas por hectare para ser considerada para o cultivo em massa.

O Centro planeja submeter sete variedades de arroz qualificadas ao Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais este ano. Se as cepas passarem na avaliação, os certificados serão obtidos para o cultivo em larga escala em todo o país. O cultivo comercial de variedades tolerantes à água salgada cobrirá cerca de um quinto dos 100 milhões de hectares de solo de água salgada no país, o que tem potencial para o cultivo de arroz.

Para mais informações, leiao artigo no China News Service.


Agricultores na Índia continuam seus esforços para assegurar o direito de plantar algodão tolerante aherbicidas

Aluta dos agricultores na Índia para obter acesso a mais sementes biotecnológicas ainda não acabou. Depois de mais de mil agricultores protestarem em Maharashtra com o plantio de berinjela Bt e sementes de algodão tolerantes a herbicidas (HT), que ainda não foram aprovadas no país. Uma organização de agricultores conhecida como Shetkari Sangathana está atualmente coletando apoiode camponeses para buscar acesso livre à agro-biotecnologia, particularmente para usar sementes tolerantes a herbicidas.


Outro grupo de mulheres agricultoras também se juntou ao protesto plantando algodão biotecnológico não aprovado com tolerância a herbicidas e características detolerância a insetos na vila de Pusada, no distrito de Amravati. Este atotambém visava chamar a atenção do governo para permitir que os agricultores plantassem sementes de algodão HT, que ajudassem os agricultores a economizartempo e recursos para capinar manualmente. 

Para saber mais detalhes leia no Times of India e no Genetic Literacy Project.


27,000 agricultores em Bangladesh colhem os benefícios da berinjela Bt graças ao forte apoio político

Berinjela Bt (Solanum melongena) comumente conhecida em Bangladesh, recuperou aindústria do país, aumentando o rendimento das frutas e reduzindo o uso deinseticidas, segundo um estudo conduzido por cientistas da Cornell University e Bangladesh Agricultural Research Institute (BARI).


Cultivada por cerca de 150’000 agricultores com poucos recursos em 51.000 ha em todo opaís, a berinjela é o segundo vegetal mais importante do Bangladesh. No entanto, a prevalência da broca de frutos e brotos ou EFSB (Leucinodes orbonalis) continua a atormentar a produção de berinjela convencionale também causou graves prejuízos econômicos. Agricultores regularmente pulverizam inseticidas de amplo espectro 2-3 vezes por semana ou até duas vezespor dia para controlar o inseto, tornando a berinjela imprópria para consumo.

Para enfrentar a praga do EFSB, Bangladesh desenvolveu e lançou quatro variedades de berinjela Bt com o gene Cry1Ac (berinjela Bt). Bangladesh é o primeiro país emdesenvolvimento a lançar uma safra comercial geneticamente modificada (GM). Desde a sua aprovação em 2013, o número de agricultores que adotam a cultura aumentou de 20 agricultores em 2014 para mais de 27.000 em 2018. Um estudo anterior conduzido pela BARI também indicou que os agricultores pouparam 61% dos custos com pesticidas em comparação com os agricultores de berinjela convencionais (não-Bt) sem perdas de produção. O estudo também observou um aumento de seisvezes no lucro (US $ 2.151 / ha para a berinjela Bt em comparação com US $ 357/ ha para a berinjela não-Bt) durante a safra 2016-2017.

Os pesquisadores atribuíram o sucesso da berinjela Bt em Bangladesh a vários fatores, sendo o mais notável o forte apoio político de importantes líderes e agências de Bangladesh, bem como o crescente empenho das empresas de sementes e o uso de plataformas multimídia para compartilhar informações e conscientizar sobre os benefícios da berinjela Bt.

Para mais detalhes, leia o artigo completo da revista sobre Cold Spring Harbor Perspectives in Biology.

Europa

A adoção de longa duração de milho geneticamente modificado na Espanha e Portugal prova ser beneficial aos agricultorese ambiente

O renomado economista agrícola Graham Brookes, da PG Economics, publicou as últimas descobertas sobre o cultivo de milho resistente a insetos na Espanha e em Portugal. O estudo abrange 21 anos, desde quando o milho GM foi plantado pela primeira vez na Espanha em 1998 até 2018. Neste período 121.000 hectares demilho resistente a insetos foram plantados em ambos os países. Isto equivale a 35% da área total de milho em Espanha e 6% em Portugal. O estudo também relatoucomo o milho GM tem ajudado os agricultores a obter mais milho para alimentação humana e animal enquanto usam menos recursos. Também foi documentado que oplantio de milho transgênico reduziu o uso de inseticidas e combustíveis fósseis durante a pulverização de culturas. 


Aplantação de milho GM resultou num aumento do rendimento das colheitas e naredução das despesas com pesticidas para controle. Os agricultores obtiveram maiores rendimentos, em média, 173 euros por hectare e um retorno médio do investimento de + 4,95 euros por cada hectare. Com um gasto extra de 1 € emsementes GM em comparação com sementes convencionais de milho. Isso ajudou arenda familiar e, a longo prazo, impulsionou as economias rurais e nacionais deambos os países.

Emborao uso de milho GM resistente a insetos tenha contribuído para atender a produção agrícola, os desafios ambientais e tenha aumentado a renda dos agricultores, Brookes também apontou que ainda há membros da União Europeia que optaram porproibir o cultivo de milho transgênico. Isto apesar de ter sido aprovado para oplantio na UE há muitos anos. Esses países estão perdendo os benefícios econômicos e ambientais do milho transgênico. 

Leia mais da GM Crops & Food.


Eurobarometro de 2019 revelaque a maioria dos europeus pouco se importam sobre OGMs

Uma pesquisa do Eurobarometer sobre segurança alimentar revela que na realidade, a maioriados europeus pouco se preocupam com os organismos geneticamente modificados (OGM). A pesquisa relata que "ingredientes geneticamente modificados emalimentos e bebidas" têm um nível comparativamente baixo de preocupação associado a eles (27%), sendo o número 8 das 15 preocupações especificadas nalista. O Eurobarometro Especial foi encomendado pela Autoridade Europeia para aSegurança dos Alimentos (EFSA) para obter informações sobre o interesse geraldos europeus na segurança alimentar.


As principais observações da sondagem são as seguintes:
  • Na realidade, a maioria dos europeus dificilmente se preocupa com os OGMs Mesmo quando solicitados com uma lista detópicos que começam com os OGM, apenas 27% estão preocupados com os OGMs. Somente em um quarto dos estados membros, esse nível é superior a umterço. A narrativa regularmente promovida de que "90% dos europeus estão preocupados com os OGMs" é, portanto, falsa.
  • A preocupação com os OGMs diminuiu para menos de metade em nove anos. O nível de preocupação comunicada diminuiu consideravelmente de 66% em 2010 para 27% em 2019. Uma redução muito significativa ocorreu em cada um dos 28 Estados-Membros e, em nove, houve mesmo uma redução por um fator de três ou mais. 
  • A edição do genoma é a menor detodas as preocupações da pesquisa. Dos 15 tópicos da pesquisa, a edição dogenoma é a que menos preocupa as pessoas (4%), e é também o tópico que aspessoas menos percebem (22%). 
  • A pesquisa também revela que oscientistas desfrutam das mais altas classificações de confiança (82%) na Europa. A indagação a nível da UE foi realizada pela rede Kantar nos 28 Estados-Membros da UE em abril de 2019, onde 27.655 respondentes de diferentes grupos sociais e demográficos foram entrevistados face a face em casa na sua língua materna. 
Para maiores detalhes, leia as notícias em GMOinfo.eu e EFSA.

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