Notícia

Global

Arroz geneticamente modificado ricos em Ferro e Zinco

Um grupo transdisciplinar de cientistas de instituições nas Filipinas, Colômbia, Indonésia, Estados Unidos, Austrália, e Japão desenvolveram com sucesso um arroz com níveis incrementados de ferro (Fe) e Zinco (Zn) através de biofortificação.

O estudo mostrou que arroz geneticamente modificado tem níveis significativamente mais altos de Fe (até 15 microgramas) e Zn (até 45.7 microgramas) por grama de arroz polido que células humanas podem potencialmente absorverem. Grãos de arroz polidos contém apenas 2 microgramas de Fe e 16 microgramas de Zn por grama, e com uma variação limitada no conteúdo de Fe no pool genético do arroz, esforços por meio de melhoramento convencional não tiveram êxito para alcançar 13 microgramas de Fe e 28 microgramas de Zn por grama de arroz para satisfazer 30% da necessidade média estimada (EAR) desse nutriente em humanos.

Os cientistas usaram genes de nicotianamina sintase de arroz e ferritina da soja que juntos produzem os grãos com alto nível de micronutrientes. Eles introduziram genes para o arroz de variedade IR64, e em outras variedades populares de indica, o arroz mais cultivado no Sul e Sudeste da Ásia onde deficiências de Fe e Zn prevalecem.

Para maiores informações, leia o artigo na íntegra no Rice Today.


Cientistas da área vegetal: tecnologia GM para auxiliar alcançar as demandas de suprimento alimentos

Mais de 1,000 cientistas de instituições sem fim lucrativos, corporativas, acadêmicas e privadas afirmam que as dúvidas do público sobre cultivos geneticamente modificados (GM) estão obstruindo a próxima revolução verde. Numa petição recente, seis pesquisadores do Centro de Ciências Vegetais do Donald Danforth Center e Instituição Canergie para Ciência nos Estados Unidos, e o Laboratório Nacional de Genômica para a Biodiversidade no México explicam o apoio deles para o uso de critérios científicos para orientar o uso seguro e efetivo da tecnologia GM. A petição, inicialmente organizada por cientistas individuais que apoiam a tecnologia conta com mais de 1.600 assinaturas de especialistas da área de ciências vegetais que apoiam o posicionamento da Sociedade Americana de Biólogos de Plantas (ASPB) sobre os cultivos GM, que afirma que eles são “uma ferramenta efetiva para melhorar a segurança alimentar e reduzir o impacto ambiental negativo da agricultura”.

Os signatários da petição representam um consórcio de cientistas com alto conhecimento, que publicaram mais de 17.600 artigos científicos em temas que incluem melhoramento vegetal, mecanismos moleculares e genéticos subjacentes ao crescimento e desenvolvimento vegetal, e respostas das plantas aos estresses ambientais. O objetivo dos peticionários é mostrar ao público que existe mais consensus dentro da comunidade científica deles sobre a segurança e eficácia do uso da tecnologia de modificação genética na agricultura.

Maiores detalhes estão disponíveis no website do Carnegie Institution for Science. E a declaração de posição e a petição estão disponíveis aqui.


Video da Isaaa sobre questões e desafios em cultivos biotecnológicos

ISAAA lança o vídeo Questões e Desafios em Cultivos, uma coleção de opiniões e experiências pessoais de eminentes cientistas, reguladores e comunicadores de 11 países, lidando com várias questões e desafios na adoção e aceitação da biotecnologia e cultivos biotecnológicos. Estes incluem falta de entendimento de decisores políticos, problemas de aceitação do público e críticas que minam os benefícios da tecnologia. Também sugerem algumas recomendações para superar os desafios.

Veja o video no link: http://www.isaaa.org/resources/videos/issuesandchallenges/default.asp

África

Quênia Aprova milho Bt para testes de campo limitados

Soja transgênica (Glycine max L.) ocupa cerca de 80% da área global cultivada com esse legume, a maior parte com a característica de resistência ao glifosato. No entanto, questionamentos sobre os possíveis impactos dos cultivos transgênicos sobre as comunidades microbianas do solo são levantados com frequência.

Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá e Embrapa Soja, liderados por Letícia Carlos Babujia, investigaram as propriedades químicas, físicas e microbiológicas do solo, e produtividade dos grãos em testes de campo de longa duração envolvendo genótipos convencionais e transgênicos quase-isogênicos. Os testes foram realizados em duas localidades no Brasil, com condições diferentes. Considerando apenas os dois locais, foram observadas grandes diferenças nos parâmetros físicos, químicos e parâmetros microbiológicos clássicos, bem como na produção de grãos.

Metagenômica mostrou diferenças na abundância taxonômica e funcional, sendo que Proteobacteria, Firmicutes e Chlorophyta foram mais altas no tratamento transgênico. A abundância de Proteobacteria contribui para uma maior proporção de Proteobacteria:Acidobacteria, que é um bio-indicador de uma fertilidade superior do solo.

Embora tenha efeitos da característica transgênica no microbioma do solo, nenhuma diferença foi observada na produção de grãos, provavelmente devido a capacidade tampão associada com a alta diversidade taxonômica e funcional observada em todos os tratamentos.

Para maiores informações, leia o artigo completo no Transgenic Research.

Ásia e Pacifico

O gene da Brassica ERD4 aumenta o crescimento, e A tolerância a salinidade e a seca em Arabidopsis

Genes de resposta precoce para a desidratação (ERD), são na verdade um grupo de genes com funções na tolerância ao estresse e no desenvolvimento em plantas. O grupo de pesquisa liderado por Amar Nath Rai do Centro de Pesquisas Atômicas Bhabha na Índia isolou e caracterizou o gene 'ERD', (BjERD4), de Brassica juncea que codifica uma nova proteína de ligação de RNA.

Padrões de expressão do ERD4 foram analisados sobre diferentes condições de estresse e mostrou que o gene foi supra-regulado com os tratamentos de desidratação, cloreto de sódio, baixa temperatura, calor, ácido abscísico e salicílico. Descobriu-se que BjERD4 está localizado nos cloroplastos. Para estudar a sua função, plantas transgênicas de Arabidopsis foram geradas e vários parâmetros analisados. As linhas transgênicas com super-expressão do BjERD4 mostraram um significante aumento no número das folhas com maior área foliar e apresentaram síliquas maiores quando comparados com o tipo selvagem, enquanto que transgênicos, utilizando RNAi para silenciamento do ERD4 mostraram número reduzido de folhas, menor área foliar, fenótipo anão e germinação tardia.

 Arabidopsis transgênica super-expressando BjERD4 também exibiu maior tolerância ao estresse de desidratação e salinidade, enquanto que linhas silenciadas foram susceptíveis comparadas ao tipo selvagem em condições de estresse similares. No geral, os resultados mostram que BjERD4 está envolvido na tolerância ao estresse abiótico oferecendo novas pistas sobre as possíveis funções do ERD4 no desenvolvimento e crescimento de plantas.

Para maiores informações leia o artigo completo em Plant Molecular Biology.


Development of a Novel Transgenic Cotton to Control Bollworm

A lagarta do algodão (Helicoverpa armigera) é uma peste importante causando grandes perdas na produção do algodão. Para desenvolver resistência em variedades de algodão, Zhen Yue e pesquisadores da Universidade de Agricultura da China clonaram o gene que codifica para o neuropeptídio F (NPF) da lagarta do algodão.

O gene npf regula o comportamento alimentar da lagarta. Silenciamento do npf larval utilizando dsNPF resultou em redução do consumo de alimentos e peso corporal. Os pesquisadores então produziram plantas de tabaco transgênico expressando dsNPF e plantas transgênicas de algodão com expressão estável de dsNPF. Resultados mostraram que a larva que se alimentou de plantas transgênicas teve menor tamanho e peso corporal comparado com controles.

Os resultados indicam que NPF pode ser útil no controle alimentar de H. armigera e ser útil na produção potencial de algodão transgênico resistente à insetos.

Para maiores informações, leia o artigo completo no Plant Biotechnology Journal

Europa

New Insights on Safety Studies of GM organisms

Estudos de alimentação com alimentos/ração GM foram minuciosamente estudados pelo projeto financiado pela União Européia chamado Análise de Riscos e Comunicação de Evidências de OGMs (GRACE). A equipe do projeto utilizou o evento de milho GM em estudos de alimentação de 90 dias e de um ano. O grupo não encontrou nenhuma indicação que um estudo de alimentação rotineiro com alimentação/ração GM por 90 dias oferecesse informação adicional na segurança de MON810 quando comparado com a análise composicional da variedade GM. Resultados indicam que nenhum efeito adverso ocorreu com ratos alimentados com MON810. Resultados adicionais apoiam o raciocínio cientifico que testes de alimentação com alimento/ração completo podem prover valor cientifico adicional para a análise de risco de cultivos GM, mas apenas no caso em que exista um motivo acionador da análise molecular, composicional, fenotípica e / ou agronômica inicial.

Para maiores informações, consulte CORDIS.


Government Commissioned Study Did Not Find Glyphosate in Breast Milk

Um estudo comissionado pelo Instituto Federal para Análise de Riscos da Alemanha (BfR) confirma que não há resíduos de glifosato detectáveis em leite materno. O BfR comissionou laboratórios de pesquisa renomados na Europa para desenvolver dois métodos analíticos independentes de alta sensibilidade para testar 114 amostras de leite materno da Baixa Saxônia e Bavária.

"Os resultados mostram como é importante estudos científicos conduzidos profissionalmente para garantir que os consumidores não sejam desnecessariamente confundidos com o debate emocional sobre resíduos de pesticidas", disse o presidente da BfR, Dr. Andreas Hensel. O BfR encomendou os estudos como resposta ao relatório de Junho de 2015 que encontrou glifosato nas amostras de 16 leites maternos. O BfR confirmou, agora, a sua opinião que não ocorre nenhuma transferência relevante do glifosato para o leite materno. Essas conclusões também foram incorporadas nas conclusões da EFSA, que agora formam a base científica para o processo de renovação da aprovação do glifosato à nível europeu.

Para maiores informações, leia no site da BfR.

Pesquisa

novos avanços na genética, voltados para a melhoria do trigo

Pesquisadores do centro de pesquisas Texas A&M AgriLife, Dr. Shuyu Liu, estão prestes a fechar a lacuna de conhecimento na localização e modo de acesso de características principais no genoma do trigo. O estudo inclui três populações de trigo de dois cultivares populares da AgriLife, TAM 111 e TAM 112, e outras culturas de trigo diversas. Polimorfismo de Nucleotídeos Único (SNPs) são o tipo de variação genética mais comum em plantas, animais, ou humanos, e tais variações são encontradas no genoma do trigo, agindo como marcadores biológicos.

Um arranjo com 90.000 marcadores SNPs foi desenvolvido pela comunidade internacional de trigo, e se tornou um método de marcador genético comumente usado por geneticistas e melhoristas de trigo. Segundo Liu, dos 90.000 marcadores, apenas 40.000 tinham sido mapeados em cromossomos. O estudo da AgriLife confirmou os 13.000 SNPs previamente mapeados nas suas três populações de cruzamentos, e os 2.190 recém mapeados SNP. Os 15.000 SNPs que eles confirmaram, estão sendo usados no estudo de características complexas como rendimento, componentes de rendimento e tolerância ao calor, além de resistência à insetos e à doenças controlado por genes dominantes únicos.

Para maiores detalhes, leia o informe no site da Texas A&M AgriLife Research

Lembretes de Documentos

Pocket K No. 49

Caminhos da adoção e aceitação de cultivos biotecnológicos por pequenos produtores (Pocket K No 49) na China, Índia, e Filipinas.

Coexistência de cultivos convencionais e biotecnológicos (Pocket No 51) Inclui casos mostrando que o plantio de cultivos de biotecnológicos e não- biotecnológicos em local contíguo é possível, seguindo as orientações adequadas, tais como agendamento da época de floração e definindo distância tampão entre fazendas. As experiências dos Estados Unidos e a União Europeia no desenvolvimento de diretrizes de coexistência também foram discutidas.

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