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NotíciaGlobal[Top]
A biodiversidade, que é vital para aagricultura e alimentação, está desaparecendo segundo o relatório daOrganização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre oestado da biodiversidade mundial para alimentos e agricultura. O relatórioenfatiza que uma vez perdida a biodiversidade, todas as espécies que apoiam ossistemas alimentares do mundo e sustentam as pessoas que cultivam e / oufornecem nossos alimentos, não podem ser recuperadas. O relatório preparado com a orientaçãoda Comissão de Recursos Genéticos para Alimentação e Agricultura baseia-se nosdados fornecidos por 91 países. Foi relatado um declínio da diversidade deplantas cultivadas, um número crescente de raças de gado em risco de extinção eum aumento na sobrepesca.Das ~ 6.000 espécies de plantas cultivadas paraalimentação, apenas cerca de 200 contribuem significativamente para a produçãoglobal de alimentos, e apenas nove são responsáveis por 66% da produção agrícola total. Com os dados alarmantes apresentados, o relatóriotambém destaca o papel do público na redução das pressões sobre abiodiversidade para alimentos e agricultura. Leia o relatório da FAO.
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Uma revisão abrangente de autoria decientistas na Suíça e nos Estados Unidos resumiu a literatura de estudoslaboratoriais e de campo sobre culturas Bt. Os autores, Jörg Romeis, Steven E.Naranjo, Michael Meissle e Anthony M. Shelton destacam a contribuição dasculturas Bt para a conservação do controle biológico. O artigo publicado na revistaBiological Control informa que as culturas Bt foram cultivadas em mais de 1bilhão de acres nos últimos 20 anos, e em 100 milhões de hectares somente em2017. Uma das principais preocupações relacionada a essa tecnologia é que asproteínas poderiam prejudicar organismos não-alvo, especificamente aqueles quefornecem importantes serviços ecossistêmicos, como o controle biológico. Noentanto, estudos comprovaram que as proteínas das culturas Bt não prejudicaramos inimigos naturais. Além disso, as culturas Bt apoiam a conservação deinimigos naturais e contribuem para um controle biológico mais efetivo tantodas pragas alvo quanto das secundárias e levam a uma redução no uso deinseticidas. O artigo conclui que a eficácia dasculturas Bt no controle de importantes pragas-alvo tem sido muito alta. Aadoção em grande escala de culturas Bt em algumas partes do mundo levou asupressões de populações-alvo de pragas em toda a área. Fato que beneficiaramtanto os agricultores que adotaram a tecnologia quanto aqueles que não aadotaram. Para mais detalhes, leia o artigo em BiologicalControl.
África[Top]
A incidência da fome voltou a aumentarna África depois de vários anos de queda. Ameaçando os vários esforços paraerradicar a fome e cumprir as Metas da declaração de Malabo 2025 (erradicaçãoda fome crônica na África)e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável,especificamente a Meta de Desenvolvimento Sustentável 2. Isto foi destacado norelatório “África Visão Geral Regional de Segurança Alimentar e Nutrição”divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura epela Comissão Económica das Nações Unidas para África. O relatório afirma que 237 milhões depessoas na África subsaariana estão sofrendo de desnutrição crônica, revertendoas melhorias realizadas nos anos anteriores. "A tendência de piora naÁfrica se deve à dificuldade econômica global e à piora das condiçõesambientais e, em muitos países, conflitos e variabilidade climática e extremos,às vezes fatores combinados. O crescimento econômico desacelerou em 2016 devidoaos preços fracos das commodities, em particular para petróleo e minerais. Ainsegurança alimentar piorou nos países afetados por conflitos, muitas vezesexacerbados pela seca ou por inundações. Por exemplo, na África Meridional eOriental, muitos países sofreram com a seca”, afirmou o Diretor Geral Adjuntoda FAO e Representante Regional para a África, AbebeHaile-Gabriel. A secretáriaexecutiva do ECA, Vera Songwe, disse em seu prefácio conjunto do relatório. Os principais índices do relatórioincluem o seguinte:
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O Serviço Agrícola Estrangeiro doDepartamento de Agricultura dos EUA (USDA FAS) divulgou o relatório da RedeGlobal de Informações Agrícolas (GAIN) sobre o status agro-biotecnológico daÁfrica do Sul. O relatório destaca que a produção demilho, soja e algodão transgênicos na África do Sul atingiu 2,7 milhões dehectares. Cerca de 94% das plantações de milho, mais de 95% das plantações desoja e 100% das plantações de algodão são todas sementes biotecnológicas.Assim, o país é o maior produtor de culturas transgênicas na África e o nono nomundo. Leia o relatório do USDAFAS.
Américas[Top]
A recém-lançada marca Ethos Chocolatetem uma linha de chocolates irresistíveis que ostenta orgulhosamente umaetiqueta pró-OGM. A marca se orgulha de sua nova marca e tem como objetivopromover a agricultura OGM como uma solução sustentável para salvar o cacaueiro,pois os cientistas preveem que será extinto em 2030 devido às alteraçõesclimáticas e doenças das plantas. O Ethos Chocolate é produzido pelaSPAGnVOLA, uma empresa de chocolate artesanal e familiar na RepúblicaDominicana. Eles apresentam quatro tipos de chocolates, cada um representandouma fruta associada a uma história de sucesso de OGM. Estes são: (1) “TheOptimist”, representando o cacaueiro e a iniciativa internacional parasalvá-lo através da agricultura OGM; (2) “The Survivor”, representando aPapaia Arco-Íris que salvou a indústria de mamão do Havaí no final dos anos 90;(3) “The Trendsetter”, representando o Arctic Apple©, cuja tecnologiainovadora permitiu que as maçãs permanecessem apetitosas mesmo quando fatiadasou machucadas; e (4) “The Hero”, representando a laranja que, como ocacau, é ameaçada pela doença das plantas. Mas através da pesquisa, uma novavariedade está sendo desenvolvida para salvar a fruta básica da Flórida atravésda agricultura OGM. Leia mais sobre esses chocolatessedutores em A Fresh Look e WellandGood.
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O secretário Luis Miguel Etchevehere doGoverno do Agronegócio da Argentina anunciou em 6 de fevereiro de 2019 queautorizou um novo evento de algodão transgênico. O anúncio foi feito durante areunião da Mesa de Competitividade da Cadeia do Algodão. O novo algodão GM, já aprovado noBrasil, é tolerante aos herbicidas inibidores da HPPD (isoxaflutol emesotriona) e ao herbicida glifosato. Isso permitirá que os agricultores tenhamum melhor controle de ervas daninhas resistentes a herbicidas, pois permitealternar entre herbicidas com diferentes modos de ação. A BASF irácomercializar anova característica. O secretário Etchevehere tambémenfatizou o número de aprovações que o atual governo argentino concedeu nosúltimos 14 meses. 12 eventos, que compreendem 35% de todas as aprovações deprodutos biotecnológicos da Argentina, foram feitos pela atual administração.Ele disse que esta é a resposta do governo ao atraso na necessidade de integrara genética e a biotecnologia nas lavouras. Veja o comunicadode imprensa da Agroindustria para mais detalhes.
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ERS Publica Relatório Sobre Desenvolvimento, Adoção e Gestão de MilhoTolerante à Seca nos EstadosUnidos
Um novo relatório publicado pelo Serviçode Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDAERS) de autoria de Jonathan McFadden, David Smith, Seth Wechsler e StevenWallander discute a adoção e o uso do milho tolerante à seca no país. As secas estão entre as importantescausas de reduções e perdas de rendimento há séculos. O milho tolerante à secaproduzido convencionalmente foi introduzido comercialmente nos Estados Unidosem 2011, enquanto o milho geneticamente modificado (GM) em 2013. A maioria domilho DT plantado em 2016 tinha uma ou mais características da biotecnologia,como tolerância a herbicidas e / ou resistência a insetos. O relatório concluiu que em 2016mais deum quinto da área de milho dos EUA foi plantada com milho DT. Em 2012, o milho DT representou apenas 2% daárea plantada com milho nos EUA, mas atingiu 22% em 2016. Os pesquisadorestambém descobriram que o ritmo de adoção é semelhante à adoção de milhotolerante a herbicida no início dos anos 2000. Pelo menos 80% da área de milhoDT foram plantados em 2016 com semente convencionalmente cultivada paratolerância à seca, enquanto 20% foram plantados com sementes transgênicas. Emnível nacional, 3% de todos os acres de milho dos EUA em 2016 foram plantadoscom sementes geneticamente modificadas para a tolerância à seca. Para mais detalhes, baixe e leia orelatório no site daERS.
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