Notícia

Global

O arroz dourado tem os mesmos nutrientes que o tradicional, exceto pelo maior conteúdo de Pro-vitamina A

A análise da composição de cultivos modificados por engenharia genética determina se houveram mudanças significativas na composição de nutrientes comparada ao equivalente convencional. Uma publicação da Journal of Agricultural and Food Chemistry apresenta resultados da análise composicional do arroz, palha e farelo de arroz biofortificado (Arroz Dourado ou GR2E) em comparação com amostras de arroz controle não transgênico, quase isogênico (PSBRc82) plantados durante duassafras no período de 2015-2016 em quatro localidades nas Filipinas, representando as diferentes condições de cultivo de arroz no país.


As amostras de grãos foram analisadas para os principais componentes nutricionais, como as fibras,açúcares, ácidos graxos, aminoácidos, vitaminas, minerais, ácidos e anti-nutrientes. Os resultados mostraram que a única diferença biologicamente significativa entre o arroz dourado e o arroz convencional era a quantidade de beta-caroteno (precursor da vitamina A) e outros carotenóides no grão. Verificou-se que osdemais parâmetros de composição estavam dentro da faixa de variabilidade natural das variedades de arroz convencionais com um histórico de consumo seguro. A concentração média de provitamina A no Arroz Dourado moído podecontribuir com 89-113% e 57-99% do requerimento de vitamina A para crianças emidade pré-escolar em Bangladesh e nas Filipinas, respectivamente. 

Leia o artigo de pesquisa no Journal of Agricultural and Food Chemistry.


Pesquisa apresenta 5 passos para alimentar o mundo com 10 bilhões de habitantes em 2050

O World Resources Institute divulgou o relatório completo com as conclusões que fundamentam a síntese da criação de um futuro alimentar sustentável, lançado em dezembro de 2018 na COP24, na Polônia. A pesquisa apresenta um "menu de soluções" para ajudar a alcançar um futuro alimentar sustentável. 


Para mais detalhes, ou para baixar o relatório, visite o World Resources Institute website.


Que tal cultivos editados com CRISPR naagricultura orgânica?

Em meio ao debate se safras geneticamente modificadas são prejudiciais ou benéficas especialmente para agricultores em países em desenvolvimento, algumas pessoas estão se juntando para decidir se a nova tecnologia de edição de genes, chamada CRISPR, é apenas um "OGM 2.0" ou uma ferramenta avançada e útil para acelerar o processode melhoramento de plantas. Emjulho, o Tribunal de Justiça da União Européia decidiu que safras feitas com CRISPR devem ser classificadas como geneticamente modificadas, mas nos EUA, os sistemas regulatórios estão considerando distinções entre engenharia genética e usos específicos da ediçãodo genoma.

África

Mozambique ganhará cultivando milho geneticamente modificado, revela pesquisa

O uso demilho geneticamente modificado (GM) poderia aumentar o rendimento em até 50%, segundo pesquisa conduzida pelo Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM). Milho é considerado um dos mais importantes cultivos no país.


Pedro Fato, pesquisador principal no IIAM, relatou que as sementes GM tem grande potencial para têm grande potencial para produzir milho resistente a pragas e tolerante à seca. Aprimeira fase de testes mostrou que o milho GM teve o dobro do rendimento do convencional em condições de seca. Quando expostos as mesmas pestes, o milho GM desempenhou melhor que omilho não modificado, produzindo de 10 a 12% a mais de rendimento. Os testesforam realizados ao longo de dois anos em ambiente de contenção.

A segunda fase será conduzida em condições abertas, pela primeira vez no país. Celso Laice, Secretário Permanente do Ministério da Ciência e Tecnologia, falou sobreo apoio do governo e assegurou ao público a segurança das sementes. De acordocom Laice, o Ministério esteve envolvido em todas as fases do estudo com atarefa de "assegurar que atividades envolvendo OGMs sejam realizadas demaneira segura e responsável".

Fatoconfirmou ainda que há planos para desenvolver as sementes geneticamente modificadas em escala nacional. "Quando a semente fica disponível,qualquer produtor pode ter acesso a ela e produzir milho geneticamentemodificado em qualquer canto do país", afirmou. 

Para mais detalhes, leia o artigo na All Africa.

Américas

O USDA aprova testes de campo com os tomates editados geneticamente para resistir a vírus

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) aprovoua aplicação para realizar testes de campo de linhas de tomate resistentes a vírus editadas por genes da NexGen Plants da Austrália. As linhas detomate Solanum lycopersicum NP-TV101-1, NP-TV101-2, NP-TV101-3,NP-TV201-1, NP-TV201-2, NP-TV201-3 foram desenvolvidas na Universidade deQueensland. O USDA determinou que as seis linhas de tomate não se enquadram nos regulamentos federais para plantas geneticamente modificadas (transgênicas).

Europa

Comissão Européia autoriza 10 cultivos geneticamente modificados paraalimentos e rações

No dia 26 de julho de 2019, a Comissão Européia autorizou 10 Organismos Geneticamente Modificados (OGM), sendo destes sete para alimentos e rações (algodão GHB614 x LL25 x MON1598; milho5307, milho MON 87403, milho 4114, milho MON87411, milho Bt11 x MIR162 x 1507 xGA21; soja MON87751), duas autorizações foram renovadas também para alimento humano e animal (colza/canola Ms8xRf3 e milho 1507 x NK603), e uma flor ornamental- um cravo.


Plantas com zero-disperdício estão sendo desenvolvidas

Grandes porções de cultivos são descartadas durante ou após a colheita, incluindo partes de plantas contendo proteínas, gorduras e fibras. A professora LuisaTrindade, professora do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade e do Centro de Investigação de Wageningen (Wageningen University and Research - WUR) disse que isso tem que mudar. "O mundo precisa de plantas que podem serutilizadas completamente, até a última molécula”, disse. 


A profa.Trindade quer aumentar o valor dos resíduos agrícolas e atualmente trabalha em plantações de fibras, incluindo cultivares do gênero Miscanthus. Seu grupo depesquisa desenvolveu oito novas variedades híbridas de Miscanthus queforam plantadas em 10 locais diferentes na Europa. Miscanthus tem propriedades interessantes, serve como matéria-prima para muitos produtos, tem altos rendimentos de biomassa e alta captura de CO2, o que promove a qualidade dosolo. 

Trindade enfatizou que o seu objetivo como melhorista é poder utilizar a planta toda. No entanto,ela cita a complexa planta do tomate com diferentes órgãos e grandes diferenças na composição. "No futuro, vamos desenvolver variedades de tomate onde todaa biomassa será usada para fins alimentícios e não alimentícios, e quem sabedesenvolveremos variedades com caules e folhas comestíveis." 

Para mais detalhes, leia a notícia no WUR News.


Cientistas europeus unem forças para possibilitar desfrutar o potencial de edição de genoma

Em 25 de julho de 2018, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJCE) declarou que as plantas desenvolvidas atravésda edição do genoma são também organismos geneticamente modificados (OGM) e não estão isentos da legislação de OGMs. A legislação da União Européia para OGMs foi estabelecida em 2001 e não reflete mais corretamente oestado atual da investigação e do conhecimento científico, segundo a declaraçãoaberta para a utilização da edição do genoma para a produção de alimentos eagricultura sustentável na UE, divulgada pela comunidadecientífica europeia em 25 de julho de 2019.

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