Notícia

Global

ONU: O Número de Pessoas Famintas no Mundo Continua a Crescer

O número de pessoas famintas está crescendo, chegando a 821 milhões em 2017, ou uma em cada nove pessoas, de acordo com o relatório das Nações Unidas (ONU) em 2018 sobre o estado da segurança alimentar e nutricional no mundo.

Este é o terceiro ano em que a ONU relata o aumento contínuo da fome no mundo, com níveis atuais equivalentes aos registros de uma década atrás. O relatório também enfatizou que houve um progresso lento na abordagem das múltiplas formas de má-nutrição, que incluem a desnutrição infantil e a obesidade adulta, pondo em risco a saúde de centenas de milhões de pessoas. Esses resultados se traduzem em uma clara advertência de que mais esforços devem ser feitos rapidamente para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável e a fome zero em 2030.

As variações climáticas que impactam os padrões de precipitação e estações agrícolas, e condições climáticas extremas, como secas e inundações, foram os principais responsáveis ​​pelo aumento da fome, juntamente com o conflito e a desaceleração econômica.

Leia o comunicado de imprensa para maiores informações ou o relatório completo da FAO.

África

Agricultores de Burkina Faso Reinvidicam o Retorno do Algodão Bt

O cultivo de algodão em Burkina Faso está em rápida queda dois anos após a suspensão do algodão Bt. Isto foi relatado pelos agricultores Burkinabé durante o lançamento do relatório ISAAA sobre o Status Global das Cultivares Transgênicas / GM Comercializadas: 2017 em Uagadugu em 11 de setembro de 2018.

O algodão foi a cultura comercial mais importante para agricultores de Burkinabé, com o país tendo sido o maior produtor de algodão na África durante 7 anos consecutivos entre 2008 e 2015. Não é por coincidência que o algodão Bt foi cultivado comercialmente em Burkina Faso durante o mesmo período.

Para François Traore, um produtor de algodão de Burkinabé por mais de três décadas, algodão Bt levou a uma redução significante no custo do uso de pesticidas uma vez que aplicações reduziram a 2 vezes comparadas a 6-15 vezes de aplicações por algodão convencional. "Foi um bom par de anos com algodão Bt", conta ele. O cultivo de algodão Bt foi suspenso devido a preocupações relacionadas ao comprimento das fibras. Segundo o relatório, houve um aumento de 70% no uso de produtos químicos com a ressurgência da lagarta africana, com muitos agricultores desistindo de plantar a principal fonte de divisas estrangeiras do país. "É lamentável que tenhamos abandonado essa tecnologia, que reduziu nosso trabalho, aumentou nossos lucros e nos impediu de contato constante com produtos químicos", acrescentou Traore. Os agricultores que participaram do lançamento pediram, por unanimidade, que o governo resolvesse rapidamente o problema, a fim de restabelecer o programa de algodão transgênico.

Apresentando o relatório na capital Ouagadougou a partes interessadas do OFAB de 8 países: Burkina Faso, Etiópia, Gana, Quênia, Moçambique, Nigéria, Tanzânia e Uganda, a Dra. Margaret Karembu, Diretora do ISAAA AfriCenter, enfatizou a necessidade de agilizar a disponibilidade de tecnologias apropriadas que permitem aos agricultores maximizar o retorno dos seus investimentos agrícolas. O lançamento foi sediado pelo Open Forum on Agricultural Biotechnology in Africa (OFAB) durante a sua reunião anual. Um total de 55 participantes, incluindo agricultores, jornalistas e cientistas participaram da reunião.

Para maiores informações sobre biotecnologia agrícola na África entre em contato com a Dra. Margaret Karembu no mkarembu@isaaa.org.

Américas

Estudo De 20 Anos da Adoção de OGMs no Brasil Revelam Que Houve Aumento do Lucro dos Agricultores, Impulso na Economia E Preservação do Ambiente

Em 2018, o Brasil completou 20 anos desde que OGMs foram adotados na agricultura. Durante esse período, se destacaram os benefícios resultantes da plantação de soja, milho e algodão para os agricultores. Houve, por exemplo a redução da aplicação de pesticidas por hectare e diminuição das perdas causadas por pestes. Consequentemente, a produtividade e o rendimento dos cultivos GM foram, em média, mais altos que os cultivos convencionais. Esses dados são parte de um estudo, 20 anos de transgênicos: impactos ambientais, econômicos e sociais no Brasil, realizado pela Agroconsult - Consultoria e Projetos com o apoio do Conselho de Informações de Biotecnologia (CIB Brazil).

Durante o período analisado, o lucro obtido por hectare de soja GM foi de até 26% superior ao da variedade convencional. Para o milho, o diferencial de desempenho atingiu 64% na safra de verão e 152% na safra de inverno. No caso do algodão, as sementes GM têm uma margem de 12% maior que as não modificadas. "O efeito positivo dessa tecnologia na agricultura e na qualidade de vida, nível de escolaridade e lucro para a população é inquestionável", afirma a diretora-executiva da CIB, Adriana Brondani.

Leia o relatório completo na página do CIB.


Argentina Libera Soja Resistente a Seca e Salinidade

A Argentina deverá comercializar a primeira soja tolerante à seca e à salinidade em 2019. Este é um passo importante para enfrentar o aumento do risco de seca devido as mudanças climáticas.

O gene responsável pela nova tecnologia é HB4, que é uma aplicação não apenas em soja como também em trigo. As sementes de soja resistente à seca foram desenvolvidas por splicing do gene resistente à seca do girassol para a soja. A soja tolerante a seca foi testada no campo por três anos e os resultados mostraram que são mais nutritivas que as convencionais, não são toxicas a animais ou humanos, e não tem efeitos negativos ao ambiente. As sementes desenvolvidas por Rachel Chan, uma cientista do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas e professora Universidade Nacional do Litoral. A semente é propriedade Bioceres.

Leia mais sobre o assunto no Genetic Literacy Project e no DVI Report.

Europa

Pesquisa Revela Que Público no Reino Unido Apoia Cultivos Genéticamente Modificados

O público do Reino Unido é bem informado e apoia a ciência e a tecnologia, mas os políticos estão ignorando suas esperanças e medos. Esses são os resultados de uma pesquisa de atitudes pública em relação a ciência, tecnologia, medicina e ambiente do New Scientist em 2018.

A pesquisa foi realizada online por Sapio Research em agosto de 2018 com uma amostra representativa de 2,026 adultos no Reino Unido. Resultados mostraram que as principais questões de interesse público são engenharia genética, inteligência artificial, câncer e mudanças climáticas. Eles disseram que esses tópicos "têm maior probabilidade de causar impacto na sociedade e na vida humana". Além disso, a pesquisa revelou que a maioria (69%) é a favor de culturas geneticamente modificadas (GM), afirmando que elas poderiam ajudar a alimentar o mundo. Uma grande porcentagem (80%) também acredita que a engenharia genética poderia ajudar a curar ou erradicar doenças.

Leia mais da New Scientist.

Pesquisa

Método para Produção de Plantas Geneticamente Editadas Não-Transgênicas Desenvolvido para Plantas Clonadas

Transgenes que originalmente carregam o complexo de edição do genoma CRISPR-Cas9 são removidos de plantas desejáveis ​​editadas através da segregação sexual. No entanto, este método não pode ser feito em plantas perenes propagadas assexualmente, que requerem vários anos para alcançar a maturidade sexual. Então o cientista, Yi Li do departamento de Ciência Vegetal e Arquitetura de Paisagismo Connecticut, EUA, e colegas desenvolveram um método para produzir plantas sem segregação sexual não-transgênicas editadas com CRISPR-Cas9.

A equipe teve como alvo o gene do fitoeno desaturase (PDS) no tabaco tetraplóide para a expressão transiente de CRISPR-Cas9 mediada por Agrobacterium e rastreada para mutantes via sequenciamento de Illumina, seguida por análise de alta resolução de fusão (HRM). Através do método, identificaram 17,2 por cento de plantas não transgênicas. O método será útil na edição genética de culturas difíceis de regenerar, perenes ou reproduzidas assexuadamente.

Para mais informações, leia o artigo em Horticulture Research.


Cientistas Usam CRISPR-Cas9 para Acelerar Melhoramento de Amido Modificado em Mandioca

A crescente importância econômica da mandioca ou cassava mas a dificuldade de melhorar geneticamente são os motivos que motivaram o cientista Herve Vanderschuren do Instituto de Instituto de Biologia Molecular de Plantas, na Suíça, e seus colegas a utilizar a edição genômica para acelerar o melhoramento do amido modificado na mandioca.

A mandioca desempenha um grande papel como um alimento básico e é uma commodity preferencial na indústria multibilionária de amido. Entretanto, o seu melhoramento genético é dificultado por sua recalcitrância à transformação genética e regeneração in vitro, baixa fertilidade das variedades preferidas pelos agricultores, dificuldade de melhorar convencionalmente, e floração rara em ambientes de estufa. No estudo do Vanderschuren e colegas, eles utilizaram CRISPR-Cas9 para editar genes controlando o florescimento (FLOWERING LOCUS T) e produção de amilose (GBSS and PTST1). Resultados mostraram redução ou eliminação do teor de amido na mandioca. Essa qualidade é preferida por agricultores e consumidores devido a sua baixa temperatura de pasta e alta viscosidade. Modificação do gene de floração permitiu que eles acelerassem o florescimento, acelerando assim a seleção de plantas editadas sem transgenes. O próximo passo na pesquisa é a produção de mais sementes destes mutantes para futura caracterização e reprodução no campo.

Para mais informações, leia o artigo no Science Advances.

Anúncios

Fatos e Tendências de Países Biotecnológicos (países industriais)

Esses resumos destacam a comercialização de culturas biotecnológicas nos EUA, Canadá, Espanha e Austrália, com base no ISAAA Brief 53. Faça o download de uma cópia agora.


Conferência Internacional De Biotecnologia E Bioengenharia (ICBB 2018 - International Conference On Biotechnology and Bioengineering)

O que: 2018 International Conference on Biotechnology and Bioengineering (ICBB2018)

Quando: 24-26 de Outubro de 2018

Aonde: Budapeste, Hungria

Para maiores detalhes visite o website da conferência

Se conoscete colleghi o persone che vogliono ricevere questa newsletter è sufficiente far inviare un messaggio e-mail senza oggetto all’indirizzo knowledge.center@isaaa.org indicando nel testo la frase: “SUBSCRIBE Crop Biotech Network”

Per non ricevere più questa newsletter inviate un messaggio e-mail all’indirizzo  knowledge.center@isaaa.org indicando come oggetto "unsubscribe newsletter".

Sul sito CropBiotech Net (http://www.isaaa.org/kc) trovate le edizioni precedenti di questa newsletter e una ricca documentazione sulle agrobiotecnologie.

Non esitate a contattarci facendoci pervenire i vostri commenti e le vostre opinioni sui prodotti biotech o sulle tematiche correlate inviando un messaggio e-mail all’indirizzo knowledge.center@isaaa.org