Notícia

Global

Colaboração internacional para descobrir as fontes genéticas de resistência à doenças no milho

Uma colaboração internacional foi formada para descobrir fontes genéticas que conferem resistência às doenças devastadoras no milho. A colaboração foi formada entre a 2Blades e a Monsanto, e a 2Blades deve em conjunto com o laboratório: “The Sainsbury Laboratory” entregar os genes para resistência. Diana Horvath, presidente da 2Blades, disse: proficiência no gerenciamento das descobertas e avanços da resistência às doenças das plantas e a capacidade da Monsanto em fornecer produtos aos agricultores contribuem para uma base forte para o uso de novas soluções para reduzir as perdas em relação às enfermidades dos cultivos.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa no website do The Sainsbury Laboratory.


Cientistas fazem uma receita genética para obter tomates mais saborosos.

Cientistas estão preparando o caminho para obter tomates mais saborosos. Denise Tieman da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas e co-pesquisadores conduziram uma análise genética extensa de quase 400 variedades de tomates, inclusive as variedades relíquias e tomates cereja de sabor adocicado. Eles identificaram alguns dos componentes dos tomates que fazem com que estes sejam saborosos. Os resultados indicam que muitos desses componentes já foram perdidos ou que estão disponíveis em pequenas quantidades nas variedades comerciais modernas de tomates. A equipe de pesquisa identificou os genes envolvidos na produção dos componentes saborosos para fornecer a introspecção de como desenvolver tomates do gosto melhor usando melhoramento molecular. Saiba mais sobre o estudo deles na Science.


Arroz climaticamente inteligente ajuda aos agricultores a enfrentarem as mudanças climáticas

As variedades de arroz tolerantes ao estresse podem ajudar os agricultores a enfrentar os desafios das mudanças climáticas, de acordo com Matthew Morell, diretor-geral do Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (International Rice Research Institute - IRRI). Isto foi o que Morell ressaltou durante sua palestra em fevereiro de 2017 na Fundação de Pesquisas em Chenai, na Índia. Além disso, ele classificou o arroz como sendo “o motor da segurança alimentar” uma vez que mais da metade da população mundial considera o arroz como o seu alimento básico diário. Portanto, os esforços dos cientistas para melhorar o arroz são vitais para enfrentar a fome e a desnutrição em países em desenvolvimento. Morell também discutiu as variedades já prontas para mudanças climáticas desenvolvidas pelo IRRI e seus parceiros, que tem alta produtividade e ao mesmo tempo são tolerantes aos solos inundáveis, secos e salinos.

Para saber mais, leia o informe de imprensa do IRRI.

África

Uganda pede que os constituintes sejam os primeiros beneficiários das plantações geneticamente modificadas

O ilustre, Jackson Mbaju, membro do parlamento (MP) que representa o povo de Busongoro, no distrito de Kasese, pediu aos pesquisadores que garantam que os habitantes do distrito de Kasese sejam os primeiros beneficiários do milho geneticamente modificado que pode resistir à seca e também resistir à peste da broca do milho. Mbaju revelou durante a sua visita ao teste de campo em contenção do milho geneticamente modificado no Mobuku no distrito de Kasese. Consciente do local dos testes de campo, o ilustre Mbaju prometeu apoiar a aprovação do Projeto de Lei de Biossegurança e Biotecnologia para acelerar o acesso dos agricultores às culturas GM melhoradas com vários benefícios. No entanto, ele pediu uma maior sensibilização biotecnológica dos MPs para capacitá-los a debater sobre o projeto de lei de Biossegurança e Biotecnologia Nacional que será apresentado em breve no Parlamento. Mbaju observou que a lei iria proteger o nosso meio ambiente e o povo de Uganda, enquanto que facilitaria inovações da pesquisa pelos melhoristas de Uganda.

A visita realizada em 28 de janeiro de 2017, foi organizada pelo Centro de Informações em Biociências de Uganda (Uganda Biosciences Information Center) em colaboração com a Fundação Científica para Meios de Subsistência e Desenvolvimento (Science Foundation for Livelihoods and Development - SCIFODE), para jornalistas, e MPs representando a região de Kasese no Parlamento. Mbaju observou que o distrito de Kasese poderia enfrentar fomes colossais nos próximos meses se o governo não interviesse, porque agricultores perderam uma quantidade substancial da produção de milho devido aos prolongados períodos de seca nos últimos dois anos. “Nós temos de dar as boas-vindas a esses tipos de projetos que nos proporcionem cultivos tolerantes à seca e cultivos que sejam resistentes as pestes para garantir a segurança alimentar das nossas comunidades”, ele disse.

Henry Lutaava, um repórter sênior do Sunrise que é um jornal popular, apelou ao UBIC para conduzir sessões contínuas de treinamento para instruir jornalistas sobre as pesquisas atuais em biotecnologia.

A Diretora de Mídia e Relações Públicas da UBIC, Anita Tibasaaga, destacou o compromisso da UBIC de liderar o fortalecimento das habilidades de mídia nos relatórios de biotecnologia. Portanto em 2017, a UBIC planeja aumentar seu envolvimento com a mídia para aumentar a conscientização sobre biotecnologia e OGMs.

Para maiores informações, envie um e-mail para ubic.nacrri@gmail.com.


Em meio à seca devastadora, agricultores quenianos apelam ao governo para liberar o milho bt-weva

Agricultores do condado de Kirinyaga, região central do Quênia reafirmaram o seu apelo ao governo para que suspenda a proibição das importações de alimentos geneticamente modificados que foi imposta por uma decisão do gabinete em 2012. Os agricultores falaram durante um dia de campo, organizado para mostrar o bom desempenho do milho eficiente em água para a África (WEVA - Water Efficient Maize for Africa) em meio a devastadora seca que continua a ser presenciada na maior parte do Quênia. Essa variedade de milho é a correspondente não transgênica do milho geneticamente modificado para resistir à peste da broca do milho.

O evento, organizado pelo Foro Aberto para Agricultura Biotecnológica na África (OFAB - Open Forum on Agricultural Biotechnology in Africa/OFAB-Quênia) em parceria com a Organização Integrada Comunitária para Empoderamento Sustentável e Educação para o Desenvolvimento (ICOSEED - Integrated Community Organization for Sustainable Empowerment and Education for Development e a empresa Dryland Seeds Company destacaram as imensas perdas que os agricultores terão que enfrentar nas secas subsequentes. "Podemos claramente ver que essas variedades resistentes às secas dão certo, nós imploramos que o governo libere o milho WEVA-Bt para evitar as perdas de cultivo que enfrentamos. Nós agora sabemos que as pesquisas nessa variedade geneticamente modificada estão completas.“ Observou o senhor Mugo Magondu. Ele está entre os produtores que participaram no evento, cujas plantações de milho estragaram completamente devido às poucas chuvas entre outubro e dezembro. O membro do Comitê Executivo do Município (County Executive Committee - CEC) de Kirinyaga, Peter Warui, lamentou que a região não prevê colheita de milho nesse ano e como consequência enfrenta um sério déficit alimentar. Ele aconselhou os agricultores a adotarem milho tolerante à seca no futuro e apelou ao governo para acelerar a liberação do milho Bt WEVA que poderia ajudar a região e a segurança alimentar do Quênia.

O milho WEVA no campo de demonstração teve bom desempenho, e os agricultores que plantaram o cultivo esperam mais de 70% da sua colheita. Eles incentivaram outros agricultores a adotarem novas tecnologias e instaram que tenham confiança que os produtos da pesquisa são seguros. Os agricultores estão na linha de frente ao descartar a desinformação que só resulta no medo da tecnologia GM.

Para maiores informações, entre em contato com a Dra. Margaret Karembu, OFAB Kenya no mkarembu@isaaa.org.


Líderes da igreja na nigéria apoiam a pesquisa agro-biotecnológica

John Cardinal Onaiyekan, Arcebispo da Arquidiocese Católica de Abuja, Nigéria, juntamente com outros líderes da igreja, pediram a especialistas em biotecnologia agrícola que concentrassem as pesquisas voltadas para os desafios agrícolas da população. Os líderes se encontraram com pesquisadores, reguladores e comunicadores de agro-biotecnologia no Centro de Conferências e Retiro Filhas do Amor Divino (Daughters of Divine Love Retreat and Conference Centre - DRACC) Lugbe, Abuja, em 7 de fevereiro de 2017. A diretora geral da Agência Nacional de Desenvolvimento da Biotecnologia (National Biotechnology Development Agency - NABDA), a profa. Lucy Ogbadu que deu um apanhado sobre o status global dos cultivos GM, explicou a necessidade de criar acesso a esta tecnologia para os agricultores. "A posição da Igreja Católica é deixar os cientistas fazerem suas pesquisas, mas também estamos constantemente olhando para o que resultado dessas pesquisas à luz da vontade de Deus e do que é bom para os seres humanos", disse o cardeal Onaiyekan. Ele disse ainda que o uso seguro da tecnologia é a maior prioridade da igreja.

O Dr. Rufus Ebegba, diretor-geral da Agência Nacional de Gestão da Biossegurança da Nigéria (Nigeria National Biosafety Management Agency -NBMA) assegurou aos líderes religiosos que a Agência está diligentemente fazendo o seu trabalho para garantir que a tecnologia GM esteja bem regulamentada. A agência foi criada após a ratificação da Lei de Gestão de Biossegurança da Nigéria em 2015, que garante a aplicação da biotecnologia moderna com segurança.

O Prof. Mohammed Ishiyaku, investigador principal do projeto do feijão-caupi Bt, fez uma apresentação sobre a necessidade de desenvolver o feijão-caupi Bt, uma das principais culturas biotecnológicas em pesquisa na Nigéria. O projeto aborda uma das pragas mais prejudiciais, que ameaça milhões de nigerianos que dependem da cultura para a segurança alimentar.

O Cardeal Onaiyekan foi acompanhado por sacerdotes, freiras e profissionais médicos católicos no evento que foi organizado pelo Fórum Aberto sobre Biotecnologia Agrícola (OFAB, da sigla em inglês) na África, em colaboração com a Secretaria Católica da Nigéria (CNS) e da Action Family Foundation (AFF). Para maiores informações sobre o evento entre em contato com a Dra. Rose Gidado, coordenadora do OFAB-Nigeria no roxydado91@gmail.com.

Américas

USPTO lança veredicto sobre a patente do CRISPR

O Escritório Americano de Patentes e Marcas (The U.S. Patent and Trademark Office, USPTO, na sigla em inglês) liberou a sua decisão sobre a questão de direitos de propriedade intelectual da técnica de edição de genes, CRISPR-Cas9. O USPTO decidiu que o Instituto Broad de Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts em Cambridge poderiam manter suas patentes sobre o uso da técnica em células eucarióticas. Isto significa que a Universidade da Califórnia, Berkeley, perdeu a sua batalha sobre os direitos sobre o CRISPR.

A batalha começou em 2012, quando Jennifer Doudna e colegas na Berkeley descreveram como o CRISPR poderia ser usado para cortar com precisão o DNA isolado. No ano seguinte, Feng Zhang e colegas do Instituto Broad mostraram como o CRISPR pode ser adaptado para editar DNA em células eucarióticas. Segundo a revista Nature, a batalha ainda não acabou, porque Berkeley ainda pode recorrer a decisão nos EUA. Além disso, as mesmas partes solicitaram patente na Europa e nenhuma decisão foi anunciada até o momento.

Leia mais sobre isso na Nature.

Ásia e Pacifico

O OGTR da austrália emitiu licensa para teste de campo para a mostarda GM da India

O Escritório Regulador de Tecnologia Genética da Austrália (OGTR – Office of the Gene Technology Regulator) emitiu uma licença para a Nuseed Pty Ltd., autorizando os testes de pesquisa da mostarda da Índia (Juncea canola) que foi geneticamente modificada (GM) para conteúdo mudado de óleo. Os testes de campo (Pedido de Licença DIR 149) serão realizados entre abril de 2017 e maio de 2022, e serão realizados no máximo em 4 locais de até 2 hectares por local em 2017, 10 locais de até 5 hectares por local em 2018, e 15 locais de até 10 hectares por local em cada ano subsequente.

O Plano Final de Avaliação e Gerenciamento de Riscos (RARMP da sigla em inglês) concluiu que essa liberação limitada e controlada apresenta riscos negligenciáveis ​​para as pessoas e o ambiente e não requer medidas específicas de tratamento de risco. O RARMP finalizado, juntamente com um resumo do RARMP, e um conjunto de Perguntas e Respostas sobre esta decisão e uma cópia da licença, estão disponíveis on-line na página DIR 149 no site da OGTR.


O OGTR Da Austrália aprova testes de campo para batatas GM

O Escritório Regulador de Tecnologia Genética da Austrália (OGTR – Office of the Gene Technology Regulator) emitiu licença para a Universidade de Tecnologia de Queensland, permitindo liberações limitadas e controladas de testes de campo de batata geneticamente modificada para resistência às doenças. O ensaio de campo (Pedido de Licença DIR 150) está autorizado a ser realizado num local de até 0,1 hectare em Redland City, Queensland, por um período de dois anos. Irá avaliar as características agronômicas da batata geneticamente modificada e a sua resposta a doença do vírus X da batata em condições de campo. As batatas geneticamente modificadas não serão usadas para consumo humano ou animal.

O Plano Final de Avaliação e Gerenciamento de Riscos (RARMP da sigla em inglês) concluiu que a liberação limitada e controlada oferece risco negligenciável para as pessoas e para o ambiente e não requere medidas especificas de tratamento de riscos.

O RARMP finalizado, juntamente com um resumo do RARMP, e um conjunto de Perguntas e Respostas sobre esta decisão e uma cópia da licença, estão disponíveis on-line na página DIR 150 do site da OGTR.

Europa

O DEFRA concede permissão para a Rothamsted Research realizar testes de campo com trigo gm

O Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA, da sigla em inglês) autorizou a Rothamsted Research a realizar testes de campo com trigo modificado geneticamente para fazer a fotossíntese de modo mais eficiente. O teste de campo irá avaliar o desempenho das plantas geneticamente modificadas por biotecnologia moderna no campo. Cientistas da Rothamsted Research em conjunto com cientistas da Universidade de Essex e Lancaster desenvolveram plantas de trigo com maior eficiência para converter a energia da luz solar em biomassa.

A aplicação foi submetida pela Rothamsted Research ao DEFRA em 3 de novembro de 2016, para autorização da realização de testes de campo na fazenda da Rothamsted entre 2017 e 2019. A análise de risco foi revisada pelo Comitê Consultivo para Liberações ao Meio Ambiente (ACRE, da sigla em inglês) e uma consulta pública de 48 dias foi realizada pelo DEFRA. Segundo o ACRE, foram tratadas todas as questões científicas levantadas pelo público com relação a essa aplicação.

O Dr. Malcolm Hawkesford, chefe do departamento de Biologia de Plantas e Ciências de Cultivos e a cientista principal na Rothamsted para esse teste disse, “O teste será um passo significativo, pois poderemos avaliar em condições ambientais reais o potencial dessas plantas produzirem mais, utilizando os mesmos recursos e numa mesma superfície que as plantas não-GM homólogas. Estes testes de campo são a única maneira de avaliar a viabilidade de uma solução que possa trazer benefícios econômicos aos agricultores, retornos aos contribuintes do Reino Unido, e benefícios para a economia do Reino Unido como um todo e ao ambiente em geral.

Para saber maiores detalhes, leia o informe de imprensa da Rothamsted Research.

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Eventos Próximos

BIO International Convention
19 - 22 de junho de 2017
California, USA

4th International Conference on Plant Transformation and Biotechnology
29 - 30 de junho de 2017
Viena, Austria

Modern Breeding Techniques of Maize
21 de agosto a 8 de setembro de 2017
Gent, Bélgica

MSU Training Program on IPR and Technology Commercialization
20 de agosto a 1 de setembro de 2017
Michigan, EUA

The GMO MOOC is Back!
Curso online sobre OGMS pela Cornell Alliance for Science – Início 1o. de março de 2017

Lembretes de Documentos

Lembretes e documentos

Suplemento sobre bio-diesel bi-semanal (em inglês) – edição de 15 de fevereiro de 2017

Edição de Genes e o Futuro da Agricultura (em inglês)

Novo jogo de mesa da ISAAA: #BiotechisCool

Novos materiais de comunicação da Cornell Alliance for Science

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