Notícia

Global

O Arroz Dourado reconhecido como um dos projetos mais influentes dos últimos 50 anos

O projeto humanitário Arroz Dourado foi reconhecido pelo Project Management Institute (PMI) como um dos projetos mais influentes dos últimos 50 anos. Com a distinção de ser o único projeto de biotecnologia em plantas nalista de homenageados. 


O Arroz Dourado é um projeto sem fins lucrativos, isto significa que indivíduos e organizações envolvidas no seu desenvolvimento não têm interesses financeiros na safra. A tecnologia foi doada por seus inventores, Professores Ingo Potrykus e Peter Beyer em 2000, para ajudar países com poucos recursos e abordar a preocupação global da deficiência de vitamina A. Até o momento, o Arroz Dourado foi declarado seguro na Austrália, Canadá, Nova Zelândia e EUA. O professor Ingo Potrykus declarou: "Felizmente, você e eu começaremos a ver o Arroz Dourado salvando a visãoe a vida de algumas das 3,5 bilhões de pessoas, metade da população mundial, que consome arroz e, muitas vezes pouco mais que isso, todos os dias." 

A lista de Projetos Mais Influentes faz parte da comemoração dos 50 anos do PMI e tem como objetivo celebrar o trabalho do projeto em todo o mundo eaumentar a conscientização sobre seus resultados positivos. 

Para mais detalhes, leia o comunicado de imprensa no The Golden Rice Project.

Europa

União Europeia enfrentará um desastre econômico se OGM for proibido, diz o comissário desegurança alimentar

O Comissário de Saúde e Segurança Alimentar Europeu, Vytenis Andriukaitis, defendeu a posição da União Europeia (EU) como o segundo maior importador mundial de soja GM. Ele mencionou que as reivindicações dos críticos de biotecnologia contra a importação de ração ou alimento GM na Europa são "assustadoras" e "uma teoria de conspiração". 


Atualmente, várias culturas GM foram aprovadas para alimentação e ração na UE. Entre elas estão o milho, algodão, soja, colza (canola) e beterraba sacarina. 

Críticos de biotecnologia, incluindo ativistas ambientais, ativistas damudança climática e cientistas, e alguns grupos agrícolas são contra aimportação de culturas GM do Brasil porque creem que plantio dessas culturas substituiu grandes áreas de florestas tropicais. 

O comissário defendeu sua posição de continuar a importação de culturas GM, porque a proibição dos produtos levaria a uma crise econômica em toda aregião. "Você não pode garantir comida todos os dias em suas mesas se excluir os alimentos de hoje para peixes, aves e animais da Europa. Se for proibido, será uma crise - uma crise social e econômica no supermercado e seráimediata", ele enfatizou. 

Leia mais sobre essa estória no AgriLand.


Bactérias projetadas produzem mel BeeFree

Uma equipe de 12 estudantes do Departamento de Biotecnologia e Engenharia de Alimentos do Instituto Tecnológico de Israel - Technion desenvolveu um mel semabelhas produzido pela bactéria Bacillus subtilis, que "aprende" afazer mel após a reprogramação em laboratório. A equipe ganhou com o projetoque eles chamaram de BeeFree, uma medalha de ouro na recente competição iGEM (International Genetically Engineered Machine), realizada em Boston, Massachusetts, EUA, onde participaram cerca de 300 equipes de diferentes universidades do mundo. 


Estudantes de seis disciplinas diferentes - engenharia biomédica, medicina, biotecnologiae engenharia de alimentos, administração e engenharia industrial, engenharia química e engenharia aeroespacial - se uniram para criar o BeeFree. A equipe trabalhou neste projeto para criar um produto que interrompa o mau tratamentodas abelhas na apicultura e evite o fenômeno chamado Distúrbio do Colapso das Colônias (CCD). 

Aequipe estabeleceu um modelo abrangente de toda a via metabólica do "estômago sintético do mel". "Nossa visão é criar um mel semabelhas, BeeFree, sustentável usando bactérias modificadas, que processam uma solução semelhante ao néctar usando enzimas secretadas que imitam o ambiente do estômago do mel", afirma o site BeeFree. Eles usaram B. subtilis como modelo bacteriano para secreção de proteínas porque sua alta capacidade desecreção o tornava o principal candidato para produzir as enzimas alvo e criar omel "BeeFree". 

Para mais detalhes, visite o BeeFree website.

Pesquisa

Edição genética é usada para desenvolver arroz enriquecido com vitamina A

A edição de genoma pode ser uma abordagem alternativa para melhorar o conteúdo de vitamina A de cultivos, segundo um estudo de Akira Endo e colegas da Organização Nacional de Pesquisa em Agricultura e Alimentos e da Universidade da Província de Ishikawa, no Japão. Os resultados do estudo sãopublicados em Rice. 


O beta-caroteno, um precursor da vitamina A, é um alvo vital para a biofortificação de alimentos, no empenho de resolver o problema de deficiênciade vitamina A prevalecente nos países em desenvolvimento. Em um estudo anterior, foi relatado que a expressão dominante de variantes de splicing no gene Orange (Or) causa acúmulo de beta-caroteno na parte comestível do couve-flor. No estudo do Endoe sua equipe, eles se concentraram no gene Orange do arroz (Osor) e testaram se poderiam aumentar o conteúdo de beta-caroteno d oarroz usando a tecnologia do CRISPR-Cas9. O calo transformado ficou laranja, indicando acúmulo de beta-caroteno. As análises moleculares indicaram que oscalos cor de laranja são causados ​​por uma abundância de transcritos de Osor aberrantes no quadro, enquanto a mutação fora do quadro não foi associada à cor laranja. 

Com base nos resultados, os pesquisadores concluíram que a modificação genética direcionada do gene Osor usando a edição do genoma mediada por CRISPR-Cas9 leva à fortificação combeta-caroteno em calos de arroz. Isso apresenta uma abordagem alternativa para melhorar o acúmulo de beta-caroteno nas lavouras. 

Saiba mais lendo o artigo de pesquisa em Rice.


Cientistas investigam nódulos e raízes laterais de plantas e dão mais um passo no desenvolvimento de culturas auto-fertilizantes

Um grupo de cientistas liderados pela Universidade de Cambridge publicou recentemente os resultados de seu estudo que investigou como o nódulo e o desenvolvimento da raiz lateral de uma planta estão relacionados e que ambos compartilham programas de desenvolvimento sobrepostos, apesar da indução diferencial. Essas novas descobertas podem contribuir para a pesquisa e o desenvolvimento de culturas auto-fertilizantes. 


A equipe de pesquisa queria provar que a antiga teoria de que as etapasde desenvolvimento dos nódulos e as raízes laterais de uma planta sãoc ompartilhadas. Seu trabalho também buscou decifrar as comunicações simbióticas que ocorrem entre plantas e bactérias rizóbias ao converter nitrogênio da atmosfera em amônio para ser usado no crescimento da planta. 

Análises microscópicas e de expressão gênica foram usadas para rastrearo desenvolvimento celular e como os hormônios participaram nos estágios iniciais da formação lateral da raiz e dos nódulos. As descobertas incluíram como os nódulos e raízes laterais de fixação de nitrogênio de uma planta crescem da mesma maneira, usando o mesmo programa, o que apoiaria a noção deque uma parte significativa da maquinaria necessária para formar nódulos tambémestá presente em plantas não-noduladas. Outra descoberta foi que o acúmulo do hormônio vegetal auxina no desenvolvimento da raiz lateral e dos nódulos. No entanto, sua ativação difere nas duas partes da planta, pois a ativação da auxina nos nódulos envolve um segundo hormônio vegetal, a citoquinina. Pesquisas posteriores descobriram que a citoquinina, juntamente com uma proteína-chaveque atua como um regulador principal, chamada NIN, foram encontradas para controlar o início dos nódulos. A NIN é uma protagonista nas leguminosas, poispermite a formação de nódulos, ativando a organogênese da raiz lateral. 

Com esses resultados, os pesquisadores acreditam que novos estudos devem concentrar-se no processo de como os nódulos são produzidos nas plantas, em vez de ter que projetar um programa inteiro de desenvolvimento de nódulos. Suas descobertas corroboram que muitos processos envolvidos na nodulação são maiscomuns do que se pensava. Isto os incentiva a crer que a engenharia de fixaçãode nitrogênio em outras culturas seja possível sem necessidade de extensas alterações nas plantas. Esse desenvolvimento pode um dia levar a culturas quenão dependem de fertilizantes químicos para compensar as deficiências denitrogênio no solo. 

Para saber mais leia o artigo completo em Current Biology.

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