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Pequenos agricultores tem a ganhar com a tecnologia de edição de genes

Comparadas com os atuais métodos de melhoramento, tecnologias de edição de genes, como o uso de CRISPR-Cas9, podem revolucionar o desenvolvimento de sementes de plantas de alto rendimento, resistentes a doenças e pestes, e de qualidade em menor tempo de desenvolvimento. Esses foram os destaques de um painel de cientistas especializados na conferência 2017 Borlaug Dialogue realizada de 18 a 20 de outubro de 2017 em Des Moines, Iowa. Segundo Feng Zhang, que deu origem a tecnologia e é um dos principais membros do Instituto Broad do MIT e da Universidade de Harvard, o CRISPR-Cas9 é quase tão simples como editar um documento do Microsoft Word em um computador. Para editar genes, a proteína Cas9 é programada para criar uma cadeia de RNA, que pode procurar e editar DNA emparelhado para mudar um genoma para obter resultados desejados em plantas, explicou Zheng. "Existem muitas oportunidades fascinantes para aplicar essa tecnologia tanto na saúde humana como na agricultura, “ disse.

Cientistas do Centro Internacional de Melhoramento do Milho e Trigo (CIMMYT) também pretendem usar a tecnologia inovadora para ajudar os pequenos agricultores a enfrentar a segurança alimentar nos países em desenvolvimento, deficiências nutricionais e ameaças econômicas causados ​​por mudanças climáticas, pragas e doenças para os seus meios de subsistência. Eles reconhecem o potencial da tecnologia para reduzir o uso de pesticidas e para aumentar a nutrição através da biofortificação das safras.

"Queremos uma agricultura sustentável que fornece alimentos e nutrição segura para todos, ao mesmo tempo que permite a conservação da biodiversidade", disse Kevin Pixley, que lidera o projeto “Sementes de Descoberta” e o Programa de Recursos Genéticos no CIMMYT. "CRISPR-Cas9 é uma tecnologia acessível que pode nos ajudar a fechar a lacuna entre os agricultores de países ricos e pobres em recursos no mundo.” Variedades geneticamente editadas poderiam também diminuir o risco de investir em fertilizantes, armazenamento de grãos ou outras tecnologias, contribuindo assim para "benefícios duplos" para pequenos agricultores, disse Pixley.

Para mais detalhes, leia o comunicado de imprensa do CIMMYT.


Atores na área de biotecnologia discutem acordos internacionais relacionados com agro-biotecnologia

Cerca de 36 atores na área de biotecnologia de 15 países da Ásia, África e Europa se encontraram para um workshop sobre aspectos regulatórios, científicos, e comunicação sobre a implementação de acordos internacionais relevantes para agro-biotecnologia. O evento foi realizado de 6-7 de novembro de 2017 na Universidade de Monash, em Kuala Lumpur, Malásia. Os participantes incluem cientistas da área de biotecnologia, comunicadores de ciência e representantes dos setores públicos e privados.

O Prof. Piet van der Meer, um biólogo e advogado da Universidade de Ghent e Universidade Libre de Bruxelas, liderou as discussões sobre os acordos internacionais, bem como tópicos chaves como análise de riscos, considerações socioeconômicas, e conscientização pública. Perspectivas dos setores público e privado foram apresentadas pela Prof. Desiree Hautea, uma cientista da University of the Philippines Los Baños; Dr. Felicity Keeper, Gerente de Regulação Global da Bayer da Austrália e a Dra. Lúcia de Souza da Iniciativa de Pesquisa Pública e Regulação (PRRI – Public Research and Regulation Initiative). A Dra. Mahaletchumy Arujanan, diretora executiva do Centro de Informação sobre Biotecnologia da Malásia (MABIC), discutiu as considerações para a aceitação pública da biotecnologia.

O documentário Food Evolution também foi mostrado ao público durante o evento. Após o filme, especialistas em biotecnologia, Prof. van der Meer, Dr. Randy Hautea (Coordenador Global da ISAAA), Dr. Vilasni Pillai (Lider do Departamento de Biotecnologia da Quest International University), Mr. Bhagirath Choudhary (diretor do South Asia Biotechnology Center), e Dra. Margaret Karembu (diretora da ISAAA AfriCenter) discutiram as suas opiniões sobre a biotecnologia. As questões dos estudantes também foram tratadas pelos especialistas.

O evento foi organizado pela ISAAA, Monash University, MABIC, PRRI, e o Ministerial Standing Committee on Scientific and Technological Cooperation of the Organization of Islamic Cooperation (COMSTECH).

Para obter maiores informações, envie um e-mail para knowledge.center@isaaa.org.


Amplo estudo nos estados unidos afirma que não há ligação entre glifosato e cancer

Um grande e prospectivo estudo de coorte realizado entre trabalhadores agrícolas, agricultores e suas famílias em Iowa e Carolina do Norte nos Estados Unidos informa que não existem ligações entre uso de glifosato e o risco de câncer em geral ou com câncer linfo-hematopoiético total, incluindo linfoma não-Hodgkin (LNH ) e mieloma múltiplo.

O estudo de longa duração atualizou as avaliações anteriores sobre a incidência de câncer, e é parte do Agricultural Health Study (AHS), um projeto grande e importante para rastrear a saúde dos trabalhadores agrícolas e suas famílias. Liderado pelo principal pesquisador Laura Beane Freeman, os resultados do estudo indicam que, dentre os 54.251 aplicadores estudados, 44.932 (82,8%) usaram glifosato. "O glifosato não foi significativamente associado de forma estatística ao câncer em qualquer local", afirmou o estudo.

Para mais detalhes, leia o artigo intitulado "Uso de glifosato e incidência de câncer no estudo de saúde agrícola" no Journal of the National Cancer Institute.


Descoberta leva os cientistas um passo mais próximo dos cultivos com o dobro do rendimento

Cientistas da Universidade de Wageningen encontraram uma variação genética natural para a fotossíntese em plantas e estão desvendando a nível de DNA. Liderado por Mark Aarts e Jeremy Harbinson, o grupo de pesquisas mostrou que a Arabidopsis tem vários genes envolvidos na adaptação as mudanças na quantidade de luz com que as plantas estão expostas.

Um gene que também foi estudado em detalhe é o gene Yellow Seedling 1, que está envolvido na adaptação dos cloroplastos as mudanças da luz. Devido a variação nesse gene, algumas Arabidopsis podem lidar com um aumento de luz (a diferença entre um dia nublado e um dia ensolarado, por exemplo) melhor do que outras. É a primeira vez que essa variação foi encontrada em Arabidopsis, mas os genes para a fotossíntese ocorrem em praticamente todas as espécies de plantas, e os cientistas esperam que uma variação similar seja encontrada em muitos outros cultivos também.

A descoberta mostra que é possível melhorar a fotossíntese baseada na variação genética natural, algo que tinha sido duvidado até agora. A longo prazo, melhoramento na fotossíntese pode fazer com que cultivos produzam mais com a mesma quantidade de solo, água e nutrientes. Isto traz o conceito que maior rendimento com menor uso de área de solo, água e nutrientes está a um passo mais próximo.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa da Wageningen University and Research.


As batatas douradas melhoradas biotecnologicamente contem níveis mais altos de vitaminas a e e

Cientistas da Ohio State University e Italian National Agency for New Technologies desenvolveram uma batata “dourada” com níveis melhorados de vitaminas A e E. O resultado do estudo deles foi publicado na PLOS ONE journal.

Batata é uma das plantas mais consumidas por humanos, mas tem níveis baixos de nutrientes essenciais como beta caroteno (provitamina A) e vitamina E. Então, os pesquisadores usaram engenharia genética para incrementar os Carotenóides e xantofilas pró-vitamina A na batata, e estudaram a sua a bio-acessibilidade dos nutrientes em tubérculos fervidos de tipo selvagem e dourado (amarelo-laranja) em um sistema digestivo simulado.

Os resultados mostraram que uma porção de batata dourada pode fornecer até 42% da ingestão diária recomendada para crianças de vitamina A e 34% da ingestão recomendada de vitamina E. Eles também descobriram que mulheres em idade reprodutiva podem conseguir até 15% da sua taxa recomendada de vitamina A e 17% da taxa de vitamina E recomendada da mesma dose de 5,3 onças (150 gramas).

Leia o artigo de pesquisa no PLOS ONE.


A primeira banana resistente ao mal do panamá cresce na Universidade de Queensland (QUT)

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Queensland (Queensland University of Technology - QUT) desenvolveram e cultivaram bananas Cavendish que são resistentes ao devastador fungo do solo, fusarium, que provoca a raça tropical 4 (TR4), também conhecida como do mal-do-Panamá.

Liderado pelo destacado Prof. James Dale do Centro Tropical de Cultivos e Bio-commodities da QUT's, o teste de campo, que ocorreu entre 2012 e 2015 foi realizado com plantações de bananas comerciais que foram previamente infectadas pelo TR4. O solo foi fortemente re-infestado com doença para o teste.

A Cavendish Grand Nain que foi modificada pelos pesquisadores com o gene RGA2 que é resistente ao TR4, retirado da subespécie de banana selvagem do sudeste asiático, Musa acuminata ssp malaccensis foi testada pela primeira vez no mundo no campo em solo extremamente infestado com TR4. Uma linha de Cavendish modificada (RGA2-3) permaneceu livre de TR4 pelos 3 anos que durou o teste, enquanto que outras linhagens modificadas com o RGA2 mostraram forte resistência, com 20% ou menos plantas exibindo os sintomas da doença em três anos.

Por contraste, 67%-100% das bananeiras controle estavam ou mortas ou infectadas após os três anos, inclusive a variedade Giant Cavendish 218 gerada através de cultura de tecidos em Taiwan e relatada como tolerante ao TR4. Os pesquisadores descobriram que o nível de atividade do gene RGA2 nas bananeiras modificas estava fortemente correlacionado com a resistência ao TR4.

Para maiores informações leia o comunicado de imprensa da QUT


A UA e a FAO pedem aos governos africanos para promover a biotecnologia agrícola para ajudar a combater a insegurança alimentar

Governos africanos necessitam se esforçar mais para colocar legislação viável e investimentos para promover agriculturas biotecnológicas e tratar da insegurança alimentar. Esta foi uma das recomendações apresentadas durante a Reunião Regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre Biotecnologias Agrícolas e Sistemas de Alimentos e Nutrição na África Subsaariana realizada de 22 a 24 de novembro de 2017 em Adis Abeba, na Etiópia. A Comissão da União Africana (The African Union Commission - AUC) e a FAO instaram os governos africanos a empregar pro-ativamente Ciência, Tecnologias e Inovações (ITS), especialmente as biotecnologias, para enfrentar os desafios de insegurança alimentar e desnutrição enfrentados pelo continente. A comissária da AUC do Departamento de Economia Rural e Agricultura Sacko Josefa Leonel Correa observou que a aplicação das ITS no setor agrícola é uma prioridade no combate à insegurança alimentar e à desnutrição na África. “Governos africanos devem criar uma política favorável ao ambiente e investir em mais recursos para que a região se beneficie das aplicações seguras de biotecnologias comprovadas para que as comunidades vulneráveis possam erradicar insegurança alimentar extrema", disse ela.

Suas posições foram reiteradas pelo Assistente Diretor Geral do Departamento de Agricultura e Proteção ao Consumidor da FAO, Ren Wang, que observou que é imperativo para a África fazer com que biotecnologias, conhecimento e inovação sejam disponíveis e aplicáveis para pequenos agricultores para ajudá-los otimizar a sua produtividade agrícola ao mesmo tempo que mantendo o ambiente saudável e sustentável.

O ministro de agricultura e recursos naturais da Etiópia, Eyasu Abraha, mostrou que a Etiópia está construindo capacidade para utilizar extensivamente o uso de biotecnologias para aumentar a produção de cultivos e animais para apoiar os esforços do país para alcançar uma autossuficiência alimentar. Ele observou que 80% da população depende da agricultura de subsistência para proporcionar alimento e renda para as suas famílias.

A reunião contou com mais de 200 participantes de governos, organizações inter-governamentais, organizações da sociedade civil, entidades do setor privado, instituições de pesquisa e acadêmicos da região. Baseou-se no simpósio internacional da FAO, “O Papel das Biotecnologias Agrícolas em Sistemas Alimentares Sustentáveis ​​e Nutrição”, que ocorreu de 15 a 17 de fevereiro de 2016 na sede da FAO, em Roma.

Para mais informações, leia o artigo da FAO.

África

A Nigéria aderem ao algodão Bt como solução para revitalizar a indústria textil

Interessados em algodão na Nigéria concordaram que o algodão Bt tem o potencial de restabelecer a indústria têxtil de algodão em deterioramento no país. A reunião com interessados que aconteceu em Abuja no dia 8 de Novembro de 2017 contou com a participação de representantes de empresas de sementes, ministérios e agências governamentais, e agricultores esclarecidos que adotando algodão Bt é uma opção viável para tratar dos desafios de cultivar algodão.

A ministra do Estado para o Comércio e Investimento da Nigéria, Aisha Abubakar, disse que o país não tem outra opção senão abraçar a tecnologia para ajudar a melhorar a vida dos agricultores e criar empregos para a população crescente. "Não podemos permitir que as pessoas importem algodão Bt para a Nigéria, agora temos as pessoas, a tecnologia e a terra para praticar como tirar máximo proveito das vantagens da tecnologia para tratar dos nossos próprios desafios, “ disse.

O presidente da Associação de Todos os Agricultores da Nigéria (All Farmers Association of Nigeria - AFAN), Arc. Kabiru Ibrahim, disse que é importante que a Nigéria tome orgulho na produção de algodão adotando o algodão Bt, e irradiem a confiança que irá aliviar a pobreza entre os agricultores.

A Agência Nacional de Gerenciamento de Biossegurança aprovou o algodão Bollgard II para testes na estação/fazendas na Nigéria em 2016 e atualmente está passando à fase final de testes em multi-localidades em mais de 72 locais nas zonas de cultivo de algodão do país. O projeto já foi endossado pelo ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Audu Ogbe, e interessados no país; e agora estão elaborando estratégias para a eventual incorporação e liberação do algodão Bollgard II aos agricultores.

Para mais informações sobre desenvolvimento de biotecnologia/biossegurança entre em contato com Alex Abutu at alexyabutu@gmail.com.

Américas

USDA quer re-envolver os interessados nas revisões da regulamentação de biotecnologia

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) e o Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS, na sigla em inglês) anunciaram que está retirando uma regra proposta, para revisar os regulamentos da biotecnologia da Agência e que irá se interagir novamente com as partes interessadas para determinar a abordagem científica mais eficaz para regulamentar os produtos da biotecnologia moderna, protegendo a saúde das plantas.

O secretário da agricultura Sonny Perdue disse, "É crítico que os requerimentos do nosso sistema regulatório promovam a confiança do público e que fortaleçam a agricultura americana, ao mesmo tempo em que fornecem à indústria um processo de revisão eficiente e transparente que não restrinja a inovação". Ele acrescentou que para garantir o equilíbrio eles vão dar uma reavaliação, explorar alternativas de políticas, e continuar o diálogo com todas as partes interessadas, tanto domésticas como internacionais.

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa do USDA

Ásia e Pacifico

Cientistas da china desenvolvem um arroz que pode crescer em água do mar

Cientistas chineses desenvolvem novas variedades de arroz que podem ser plantadas em água do mar o que potencialmente poderia prover alimento para 200 milhões de pessoas.

Cientistas tem trabalhado há muito tempo em arroz que possa crescer em água marinha e finalmente variedades comercialmente viáveis foram obtidas e estão sendo testadas agora. Cerca de 200 variedades de arroz estão sendo testadas próximo cidade costeira do Mar Amarelo de Qingdao, na província de Shandong, para ver quais são os melhores em condições salinas. A água do mar é bombeada para os campos, diluída e então canalizadas para os arrozais. Os pesquisadores estimaram que as variedades de arroz poderiam produzir 4.5 toneladas por hectare, mas uma variedade já mostrou resultados promissores produzindo 9.3 toneladas por hectare.

"Os resultados dos testes ultrapassaram em muito nossas expectativas", disse Liu Shiping, um dos pesquisadores e professor de agricultura da Universidade de Yangzhou.

Para saber mais, leia no site do Genetic Literacy Project.


Governo de Bangladesh providenciará incentivos para agricultores de beringela Bt

O governo de Bangladesh planeja dar incentivos aos agricultores de berinjela Bt. Berinjela é um dos vegetais de consumo básico em Bangladesh, bem como em outros países da região. Berinjela Bt se refere as variedades que foram melhoradas para resistir aos ataques de pestes. No momento existem quatro variedades de berinjela disponíveis (Bt Uttara, Bt Kajla, Bt Noyontara, e Bt ISD 006) em Bangladesh para cultivo. Durante a reunião presidida pelo ministro de agricultura Matia Chownhury, o ministro fornecerá sementes e fertilizantes para os agricultores em 64 distritos para o cultivo de berinjela Bt na próxima estação. O plano custará ao governo Tk1,630,800.

Leia mais no Genetic Literacy Project.

Europa

Cientistas desenvolvem uma batata resistente ao míldio tardio

A tecnologia tornou-se a praga do patógeno da batata que causou a grande fome irlandesa. Um grupo de pesquisas liderado pelo professor Jonathan Jones no laboratório The Sainsbury no Parque de Pesquisas de Norwich modificou com sucesso uma batata para resistir à doença devastadora do míldio tardio, isso foi obtido com a introdução de um gene da batata selvagem resistente ao míldio na batata popular Maris Piper.

Míldio é um problema sério no mundo, que significantemente contribuiu para a grande fome irlandesa em nos anos de 1840. "O primeiro ano dos testes de campo da Maris Piper funcionou brilhantemente", disse o Professor Jones. "Nós observamos a resistência ao míldio tardio em todas as linhagens.” Esse novo gene resistente ao míldio introduzido na Maris Piper oferece a possibilidade de estimular a resistência do cultivo, e ainda possibilitar evitar o uso de fungicidas químicos na plantação. Testes de campo em Norwich estão em andamento, e no próximo ano a equipe irá começar a explorar os traços genéticos que podem melhorar a qualidade do tubérculo. O grupo espera produzir um cultivo que é menos suscetível a danos na batata e ajudar a melhorar a qualidade e sustentabilidade do cultivo de batatas no Reino Unido.

Para maiores detalhes leia o artigo no Biotechnology and Biological Sciences Research Council website.

Pesquisa

Novo sistema de CRISPR permite a edição temporária de genes

CRISPR, uma das novas tecnologias de melhoramento, ficou melhor. Uma nova enzima chamada Cas13 foi desenvolvida para modificar temporariamente o RNA. Este novo sistema de CRISPR chamado de RNA Editing for Programmable A to I Replacement (REPAIR) permite segmentar letras ou nucleotídeos específicos envolvidos em mudanças de base única. Os resultados do estudo realizado por cientistas do Instituto Broad do MIT e Harvard foram publicados na Science.

CRISPR-Cas9 foi desenvolvido para editar partes específicas do genoma permanentemente. Com REPAIR, cientistas podem direcionar para fragmentos únicos de RNA, que podem ser transientes ou até mesmo revertidos. A porção editada pode ser degradada durante um período de tempo e as modificações feitas na célula também irão desaparecer. Então, REPAIR dissipa algumas preocupações de segurança enfrentadas pelo sistema CRISPR-Cas9. Também promete uma aplicação ampla para pesquisas, medicina e biotecnologia.

Para maiores detalhes, leia o artigo de pesquisa na Science e o comunicado na Vox.


Estudo mostra que CRISPR é utilizado principalmente para desenvolver cultivos de alto rendimento, mais saudáveis e resistentes à stress

Cientistas da França e do Reino Unido revisaram 52 publicações sobre o uso de CRISPR em cultivos de 2014 até meados de 2017 em revistas científicas revisadas por pares. O resultado foi publicado na Emerging Topics in Life Sciences.

Resultados mostraram que 15 cultivos foram estudados para a aplicação de CRISPR, e o cultivo mais estudado é o arroz, seguido do tabaco, Arabidopsis, e milho. A maioria das aplicações de CRISPR foram para melhorar o rendimento dos cultivos, bem como para melhorar o conteúdo de nutrientes (biofortificação) e tolerância abiótica e a estresses abióticos. Para resistência a vírus, os revisadores observaram que duas estratégias principais foram utilizadas: a integração de sequência de codificação de CRISPR na planta hospedeira que interfere com o genoma do vírus uma vez que é incorporado na planta para estabelecer um sistema que alveja e interfere com o genoma do vírus e é incorporado na planta para estabelecer um sistema imunológico semelhante ao CRISPR no genoma hospedeiro; e a indução de uma mutação direcionada mediada com CRISPR no genoma da planta hospedeira que conferirá características melhoradas de resistência ao vírus.

Em termos de países com o maior número de estudos de aplicações com CRISPR, China e Estados Unidos lideram com 22 (42%) e em segundo com 10 publicações (19%), respectivamente. Europa, que inclui Reino Unido, Suécia, França, Hungria, Alemanha, Áustria, e Bélgica tinha 9 artigos (17%) sobre CRISPR. Outros países que publicaram sobre CRISPR incluem Arábia Saudita (5 artigos), Turquia (5), Coréia do Sul (5), Filipinas (5), Índia (5), Japão (4), e Israel (2). Segundo os autores, esses dados são consistentes com a economia globalizada, contextos regulatórios e de pesquisa e podem ser em parte explicados pelas incertezas dos sistemas regulatórios na Europa que podem estar atrasando os trabalhos direcionados às aplicações comerciais.

Leia a revisão no Emerging Topics in Life Sciences.

Lembretes de Documentos

Documentos

INOVAÇÃO EM MELHORAMENTO DE PLANTAS: CRISPR-Cas9 Abaixe esse novo resumo (em inglês) e veja como o CRISPR funciona.

Essa mini publicação mostra como animais modificados por engenharia genética podem tratar de várias preocupações como a propagação de enfermidades, produção de alimentos, e poluição ambiental. Abaixe essa publicação gratuita (em inglês) K55 do ISAAA website

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