Notícia

Global

Algodãobiotecnológico foi plantado em 15 países em 2018

A área plantada de algodão biotecnológico em 2018 alcançou 24.9 milhõesde hectares, um aumento de 3% em relação aos 24,1 milhões de hectares em 2017.O principal motivo do aumento foi a melhora do valor no mercado global e a altaadoção do algodão empilhado resistente a insetos e tolerante a herbicidas (tecnologiaIR/HT) em 2018. 

O algodão biotecnológico foi plantado em 15 países em 2018, lideradopela Índia (11,6 milhões de hectares), USA (5,06 milhões de hectares), China (2,93milhões de hectares), Paquistão (2,8 milhões de hectares), e Brasil (1 milhãode hectares). Outros 10 países cultivaram algodão biotecnológico, estes foram Argentina,Mianmar, Austrália, Sudão, México, África do Sul, Paraguai, Colômbia, CostaRica e o Reino de eSwatini. 

O aumento dos benefícios de renda para os agricultores que cultivamalgodão biotecnológico de 1996 a 2016 foi de 52 bilhões de dólares americanos. Considerando-seapenas o ano de 2015 o incremento de benefícios foi de 3,4 bilhõesde dólaresamericanos. 

Para maiores detalhes sobre o algodão biotecnológico,leia o “Biotech Crop Annual Updates: Cotton” no website da ISAAA.

África

Nigéria comercializaprimeiro feijão-caupi OGM, é resistente a resistente a brocas de vagem

O Governo Federal da Nigériaaprovou a comercialização de uma variedade de feijão-caupi (também chamado defeijão-de-corda, feijão-vigna ou feijão-de-macáçar) biotecnológico resistente abrocas de vagem.Esse avanço coloca a Nigéria como o primeiro país acomercializar o feijão-caupi geneticamente melhorado.


O Comitê Nacional de Nomeação,Registro e Liberação de Variedades Vegetais aprovou o registro e a liberaçãocomercial do feijão-caupi resistente à broca, em umareunião realizada em 12 de dezembro de 2019 em Ibadan. A aprovação é oresultado de mais de dez anos de testes intensivos com o feijão-caupigeneticamente modificado (GM) e um avanço na erradicação da broca Maruca vitrata,um inseto que pode causar perdas no rendimento de até 80%. 

A nova variedade, chamada SAMPEA 20-T, foi desenvolvida por cientistas doInstituto de Pesquisas Agrícolas (Institute for Agricultural Research - IAR), Universidadede Ahmadu Bello em Zaria em colaboração com vários parceiros e sob a coordenação daFundação Africana de Tecnologia Agrícola (African Agricultural TechnologyFoundation - AATF). Segundo opesquisador principal do projeto do feijão caupí resistente a broca da vagem, oProf. Mohammad Ishayaku, ofeijão é de altorendimento, maturação precoce e também resistente a Striga e Alectra, duaservas daninhas parasitárias notórias que são um grande entrave para a produçãode feijão-caupí na maioria das áreas produtoras na Nigéria e outras regiõessecas na savana. "O conteúdo de proteínas e nutrientes da variedadeSAMPEA 20-T é o mesmo de outras variedades convencionais, o que significa que ogene Bt que foi introduzido na variedade não tem influência negativa nacomposição nutricional de grãos e forragens", disse o professor Ishiyaku. 

O diretor executivo da AATF, Dr. Denis Kyetere, agradeceu ao GovernoFederal da Nigéria por liberar a nova variedade de feijão-caupi, dizendo que esteato demonstrou seu compromisso com a melhoria dos meios de subsistência dospequenos agricultores. "Os produtores de feijão-caupi tiveram que suportarcondições difíceis de cultivo, que exigiram pulverizar seus cultivos de 6 a 8vezes, apresentando riscos à saúde", disse o Dr. Kyetere. O feijão-caupiPBR contribuirá para solucionar o déficit nacional de demanda de feijão-caupiquecorresponde a cerca de 500.000 toneladas e melhorará a média nacional deprodutividade de 350 kg/hectare. 

Para mais informações, entre em contato com o Prof. Mohammad Ishiyakuno correioeletrônico mffaguji@hotmail.com.


Algodão Bt aprovadopara plantio no Quênia

O gabinete queniano, presidido pelo presidente Uhuru Kenyatta, aprovou oplantio comercial de algodão Bt após cinco anos deresultados positivos nostestes de campo. Espera-se que o cultivo biotecnológico aumente a produção dealgodão dos agricultores quenianos e, assim, aumente o pilar de fabricação daAgenda Big 4, onde se afirma que o Quênia pretende estar na vanguarda da produçãoglobal de têxteis e vestuário. 


Pesquisadores da Organização de Pesquisa Agrícola e Pecuária do Quêniaanunciaram que as sementes de algodão Bt estarão disponíveis para osagricultores em 27 municípios produtores de algodão, até março de 2020. O algodãoBt é desenvolvido por meio de engenharia genética para conferir resistência àinfestação de lagartas africanas. 

Segundo a Diretoria de Cultivo de Fibra, o Quênia tem cerca de 50.000produtores de algodão que só podem produzir 30.000 fardos contra uma demandaanual de 368.000 fardos. Espera-se que a adoção do algodão Bt, que é resistenteà destrutiva lagarta africana, aumente a produtividade da estimativa atual de572 kg/ha para 2.500 kg/ha e ainda reduza o custo de produção em 40%. Em 2018,o algodão biotecnológico foi plantado em 15 países liderados pela Índia, EUA,China, Paquistão e Brasil. 

Leia mais na State House Kenya.

Américas

Cientistas brasileiros publicam a sequência mais completa do genoma da cana-de-açúcar comercial

Um grupo internacionalliderado por pesquisadores brasileiros com apoio da Fundação de Amparo àPesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) concluiu o sequenciamento mais completojá feito do genoma da cana-de-açúcar comercial. No total, foram mapeados373.869 genes, o que corresponde a 99,1% do total do genoma. O grupo sequencioua variedade SP80-3280, uma das 20 variedades mais plantadas em São Paulo. Essavariedade foi escolhida para sequenciamento porque há mais dados disponíveis naliteratura científica do que qualquer outra variedade. 


Segundo os pesquisadores, oshíbridos comerciais de cana-de-açúcar atuais foram criados através docruzamento de diferentes variedades de duas espécies de cana (Saccharum officinarume S. spontaneum) ao longo de milhares de anos e possuem um genoma altamentecomplexo composto por 10 bilhões de pares de bases, distribuídos entre 100 e130 cromossomos. O sequenciamento publicado permitiu identificar pela primeiravez a diversidade nas sequências dos promotores – regiões dos genes quecontrolam sua expressão.

O grupo de cientistas daUniversidade de São Paulo-USP desenvolve ferramentas para o melhoramentogenético da cana de açúcar e testa diferentes genes candidatos em plantastransgênicas. Também realiza estudos de genômica comparativa de grandes famíliasde genes, com o objetivo de compreender sua contribuição nas diversasvariedades de cana de açúcar usadas nos programas de melhoramento do país. Oobjetivo é encontrar genes que possam aumentar a produtividade e a tolerância àseca, além de possibilitar o desenvolvimento de novos compostos a partir dacana de açúcar. 

Para maiores detalhes, leia o comunicado de imprensa da FAPESP.

Ásia e Pacifico

Filipinasaprova o arroz dourado para uso direto como alimento e ração, ou paraprocessamento

No dia 18 de dezembro de 2019,o Departamento de Agricultura das Filipinas (DA-BPI) emitiu uma autorizaçãopara o Instituto de Pesquisa de Arroz das Filipinas (PhilRice) e o InstitutoInternacional de Pesquisa de Arroz (IRRI) do GR2E Golden Rice para uso comoalimento humano e animal ou para processamento industrial (FFP da sigla eminglês - Food or Feed, or Processing). Após a rigorosa avaliação de biossegurança,o DA-BPI concluiu que o arroz dourado é “tão seguro quanto o arrozconvencional”. 


O Diretor Executivo da PhilRice, Dr. John de Leon, recebeu comsatisfação a decisão regulatória positiva. “Com essa aprovação do FFP, apresentamosuma solução bastante acessível para o problema do nosso país com a deficiênciade vitamina A, que afeta muitas das nossas crianças em idade pré-escolar emulheres grávidas". 

O diretor geral do IRRI, o Dr. Matthew Morrell disse: "O IRRI tem oprazer de fazer parceria com o PhilRice para desenvolver uma solução agrícolapara tratar do problema da fome oculta. Esse é o objetivo primordial do IRRI:modelar soluções para necessidades locais. As Filipinas há muito temporeconheceram o potencial da biotecnologia para ajudar a enfrentar a segurançaalimentar e nutricional, a segurança ambiental e melhorar os meios desubsistência dos agricultores ". 

Nas Filipinas, a deficiência de vitamina A (ou na sigla em inglês DVA - vitaminA deficiency) afeta 20,4% das crianças de 6 meses a 5 anos. O betacaroteno doArroz Dourado visa fornecer de 30 a 50 por cento da necessidade média estimada(ou na sigla em inglês EAR - Estimated Average Requirement) de vitamina A paramulheres grávidas e crianças pequenas.As Filipinas agora se juntam a um grupo seleto de países que afirmaram asegurança do Arroz Dourado. Em 2018, as agências regulatórias PadrõesAlimentares da Austrália e Nova Zelândia, Ministério da Saúde do Canadá e aFood and Drug Administration (departamento de controle de alimentos e drogas) dosEstados Unidos publicaram avaliações positivas de segurança alimentar para o ArrozDourado. Um pedido de avaliação de biossegurança foi apresentado em novembro de2017 e atualmente está sendo analisado pelo Comitê Central de Biossegurança emBangladesh. 

Para obter maiores detalhes,leia o comunicado de imprensa do IRRI.

Europa

A Comissão Europeia autoriza 8 produtos geneticamente modificados para alimentos e rações

A Comunidade Europeiaautorizou 8 organismos geneticamente modificados (OGMs) para consumo alimentarhumano e animal. Estes são o milho MZHG0JG; o milho MON89034 x 1507 x NK603 x DAS-40278-9; omilho MON89034 x 1507 x MON 88017 x 59122 x DAS-40278-9; o milho Bt11 x MIR162 xMIR604 x 1507 x 5307 x GA21; e a renovação da soja MON89788 e A2704-12; a renovação do algodão LLCotton25; e a renovação da colzaT45. 


Todos os OGMs passaram por um extenso procedimento de autorização,incluindo uma avaliação científica favorável da Autoridade Europeia para aSegurança dos Alimentos (European Food Safety Authority - EFSA). As decisões são válidaspara 10 anos e não cobrem o plantio. Qualquer produto produzido por esses OGMsserá sujeito as regras europeias de rastreamento e rotulagem. 

Para maiores detalhes, leia o European CommissionDaily News.


A União Europeia pedeestudo para fundamentar a decisão relativa à regulamentação sobre a edição degenomas em 2018

Em 2018, a decisão histórica do Tribunalde Justiça Europeu mudou a maneira comoa tecnologia de edição de genes étratada sob a legislação da União Europeia. Após disputas sem fim e debates emandamento, consumou a decisão controversa de que as plantas e animais desenvolvidosusando essa tecnologia devem ser tratados e regulamentados pela Diretiva OGMcomo se fossem geneticamente modificados. 


AUnião Europeia solicitou à Comissão a realização de um estudo para obterclareza sobre a situação. O ministro finlandês da agricultura, Jari Leppa,disse que o conselho solicitou o estudo sobre "as opções para atualizar alegislação existente" e que "se necessário, a Comissão deve estarpreparada para apresentar uma proposta para alterar a diretiva OGM". Oestudo precisa ser submetido antes de abril de 2021 para responder a"questões práticas que têm consequências para as autoridades nacionaiscompetentes, e a indústria da União Europeia, em particular no setor demelhoramento de plantas, pesquisa e outros" - uma preocupação levantadaquando a decisão entrou em vigor. 

O estudo também deve incluir uma soluçãopara a questão de como a União Europeia pode "garantir a conformidadequando os produtos obtidos por meio denovas técnicas de melhoramentoou NBTs (nasigla inglesa - New BreedingTechniques)quenão podem ser distinguidos, usando métodos atuais, dos produtos resultantes demutação natural". Diz que a Comissão "deve apresentar uma proposta,se apropriado, tendo em vista os resultados do estudo". 

Paramais detalhes, leia o artigo em in EU Policies.

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